EU NÃO TENHO MEDO

 EU NÃO TENHO MEDO

CHA BO-GEUM

JANG YEONG-SEON


E PARA OS ADMIRADORES DAS INÚMERAS HISTÓRIAS DE CHAPEUZINHO VERMELHO...



-  TOME CUIDADO QUANDO ESTIVER BRINCANDO NA FLORESTA.

ERA ISSO QUE A MÃE DO PEQUENO LOBO SEM MEDO COSTUMAVA DIZER A ELE.


-  LEMBRE, MEU FILHO, TOME CUIDADO PRINCIPALMENTE COM A CHAPEUZINHO VERMELHO. HÁ MUITO TEMPO O SEU AVÔ SE DEU MAL  POR CAUSA DELA.


O PEQUENO LOBO SEM MEDO NÃO TINHA MEDO E NEM AMIGOS. 

ELE TINHA CARA ASSUSTADORA, DENTES AFIADOS E UMA CAUDA ARREPIADA.


E SEMPRE DIZIA A MESMA COISA: "NINGUÉM GOSTA DE UMA CRIATURA COMO EU!"


UM BELO DIA, BRINCANDO NA FLORESTA , O PEQUENO LOBO SEM MEDO ENCONTROU A CHAPEUZINHO VERMELHO.

(...)


AGORA, SÓ LENDO NA ÍNTEGRA PARA ENTENDER O QUE ACONTECEU.

SÓ SEI DIZER QUE TUDO QUE A CHAPEUZINHO VERMELHO FAZIA, O LOBO SEM MEDO  QUERIA FAZER TAMBÉM ...

ELE ATÉ FINGIU SER A VOVÓ SÓ PRA VER SE A MENINA IA TRATÁ-LO BEM E PRESENTEÁ-LO COMO INTENCIONAVA FAZER COM A VOVÓ.

MAS UMA COISA É CERTO, MAS QUE O LOBO SEM MEDO FICOU COM MUITO MEDO!  E FICOU MESMO!



NESSA LEITURA HÁ INÚMERAS POSSIBILIDADES DE ATIVIDADES E DENTRE ELAS , MINHA SUGESTÃO É TRABALHAR AGRUPAMENTO/SERIAÇÃO.

OUTRA DICA É DE TRABALHAR CONCEITO DE CORES E PEDIR AOS ALUNOS PARA TROCAREM A COR DA CAPA DA CHAPEUZINHO E , VOCÊS NÃO ESTRANHEM SE ALGUNS ALUNOS NÃO ACEITAREM FAZER ESTA ALTERAÇÃO, MUDANDO O CURSO DA HISTÓRIA, RS.



Pedagógia Progressista

 Tendências Pedagógicas




Pedagogia é a ciência que trata da educação nos diferentes ciclos de aprendizagens, ou seja, nas diferentes etapas e  que estuda os problemas relacionados com o  desenvolvimento do educando  como um todo. 

A partir do entendimento de que a Educação não atua sozinha mas sim de maneira partilhada, associada,  onde diferentes autores constroem juntos, pensam juntos, atuam de maneira a unir filosofias. E há  modelos assim apresentados , um deles é o Modelo Progressista que estabelece uma educação pautada por uma educação transformadora e que faz uso de diferentes ferramentas, há também os que optam pelo Modelo Liberalista, onde a sociedade se mantém sem que haja grandes mudanças, ou seja, conservacionista. E assim, vão surgindo diferentes vertentes, umas aderindo a um determinado modelo outras a outros modelos.

Progressista quando se enquadra num carácter político e ao mesmo tempo pedagógico, estabelecendo e promovendo  aprendizagens de cunho  critico social. Esta , por sua vez será libertadora se trazer consigo o papel de conscientizar e de transformar a realidade do aluno.

Exercerá um função que se postula contra o autoritarismo, visando uma educação construtora , em que o educando interage e contribui com suas experiências.

Educação progressista traz consigo mudanças sociais relevantes no que se refere a educação. Sendo um modelo que reflete sobre todas as classes sociais e que estabelece  mudanças sobre o que cada pessoa pensa  sobre essas realidades.

As transformações sociais impõem transformações no carácter educacional, onde cria-se uma ideologia que é racionalizada, tornando-se uma força conservadora, resistente e imponente e que se sobrepõe, se insere e se estabelece.




Comemorações Natalinas pelo Mundo

 

Aproveitando a proposta de atividade para o início de Dezembro , para a educação Infantil, sobre as tradições natalinas, aproveito para compartilhar com vocês.

Os textos foram retirados da Web/Wizard/Montepio.org




O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.

A Árvore de Natal e o Presépio. Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período. Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. 



No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.

A origem do Papai Noel de acordo a estudiosos,  afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d. C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel.  Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países -- Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), POrtugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz). 

O Natal Americano tem vários costumes que já vimos aos montes nos filmes. Celebrado somente no dia 25 de dezembro, eles costumam utilizar pinheiros naturais para montar a árvore e os presentes para a família são colocados em grandes meias penduradas nas lareiras das casas. Como esta época é marcada pelo inverno, ter um Natal com neve, chamado de White Christmas, é um desejo geral dos americanos. 

A ceia é celebrada no almoço ou no jantar do dia 25 e, diferente do Brasil, eles têm o costume de comer peru somente no Thanksgiving. No Natal, a comida normalmente é presunto, pernil ou comidas típicas da família. Outra tradição dos Estados Unidos é montar casinhas de biscoito de gengibre para fazer parte da decoração natalina.

Na Inglaterra, os ingleses têm o hábito de ir à igreja para celebrar a missa da meia-noite no dia 24 e de colocar presentes debaixo da árvore para serem abertos na manhã do dia 25. Além disso, assistir ao discurso de Natal da rainha também é uma tradição antiga para os britânicos. A ceia é feita no dia 25 e o prato principal é peru com recheio e molho, acompanhado de batatas e couve de Bruxelas.

O pudim de ameixa é um doce natalício típico: leva groselhas ou uvas, frutas secas, manteiga, açúcar e temperos. Algumas famílias costumam esconder uma moeda dentro do Christmas pudding e quem a encontrar, terá sorte e um pedido realizado. Outra tradição são os “Christmas crackers” ou “bon-bons”, tubos de papelão que, quando puxados pelas extremidades, normalmente por duas pessoas, fazem um estalo ao abrir. Quem tiver a maior parte fica com o que tiver dentro, normalmente brinquedos, mensagens ou uma coroa de papel.  

O Natal na Austrália,  como no Brasil, comemora-se o Natal em pleno verão, trazendo dias longo com sol até quase 8 horas da noite. Com muita diversão ao ar livre e shows nas maravilhosas praias do país, o Natal na Austrália costuma ser muito festivo.

O menu de Natal inclui carnes assadas como peru e lombos, além de pudim como sobremesa. Porém, como o clima é quente, muitas famílias optam por comida mais leves como frutos do mar e peixes. No dia 26, a tradição é o “Boxing Day”, o dia das liquidações. Como o costume de presentear amigos e familiares é muito forte por lá, as lojas oferecem até 70% de desconto nos produtos após o Natal.

O Natal na África do Sul que é um país em que também se passa o Natal no verão e tem tradições muito parecidas com as australianas e britânicas. A ceia é feita no dia 25 no horário do almoço e não pode faltar peru, frango, arroz amarelo, rosbife, tortas e de sobremesa o tradicional Malva pudding, parecido com o pudim brasileiro de leite condensado, mas menos doce. Assim como na Inglaterra, uma tradição que não falta em nenhuma casa sul-africana são os “Christmas crackers”. Uma das diferenças da África do Sul para os outros países é a de que a figura do Papai Noel não é tão popular.

Em Portugal, um país maioritariamente católico como Portugal, o Natal tem fortes tradições. As famílias reúnem-se na noite de 24 de dezembro para a consoada, na qual o prato tradicional é o bacalhau. Já no dia 25, a tradição é o peru recheado. No Norte, o polvo também é tradicional. Os doces como as filhoses e as fatias douradas são populares em todo o país. Os presépios têm forte tradição de Norte a Sul do país. No Algarve, por exemplo, é costume montar-se um presépio em escadinha, com o menino Jesus em pé no alto, rodeado de laranjas, flores e searinhas.

Na Espanha, só no dia 6 de janeiro, dia de Reis, é que os espanhóis realizam a troca de presentes, mas na véspera de Natal, na noite de 24 de dezembro, as famílias também se reúnem para a ceia de Natal e depois assistem à tradicional missa do Galo. Na mesa natalícia pode encontrar-se o presunto “pata negra”, mariscos e peixes, paella, cordeiro assado, o torrone (doce feito de amêndoas e açúcar) e o roscón de reyes, parecido com o nosso bolo-rei.

Na Itália, é um Natal marcadamente religioso e a maioria das famílias assistem à missa da meia-noite. Tal como em Espanha, é necessário esperar pelo dia 6 de janeiro para a abrir os presentes. Na mesa natalícia italiana encontram-se diversos pratos de peixes, nomeadamente enguias e bacalhau, massas, peru recheado e o Panettone, um doce de Natal original de Milão que já se difundiu por todo o país.

Na Alemanha, a árvore de Natal nasceu neste país no século XVI. As coroas do Advento são típicas e as quatro velas que as compõem devem ser acesas, uma de cada vez, nos quatro domingos que antecedem o Natal. Os pratos de carne de porco, enchidos, chouriços e salsichas são comuns. O bolo Stollen, confecionado com uvas, amêndoas e cerejas, é muito popular, assemelhando-se a um bolo-rei mais alongado, em forma de torta.

Na França, como em outros países europeus, as famílias católicas vão à missa da meia-noite e depois juntam-se à mesa para cear. A gastronomia varia muito de região para região. Em Paris, por exemplo, o prato mais tradicional é feito à base de ostras, enquanto na Alsácia o ganso é o prato de eleição. O peru assado acompanhado por castanhas cozidas também é muito apreciado no país.

Na Grã-Bretanha, as crianças penduram meias junto à lareira para o Pai Natal colocar os presentes depois de descer pela chaminé. É na manhã do dia 25 de dezembro que se abrem as prendas. Na gastronomia, o pudim de ameixa é um doce muito típico desta quadra.

Na Suécia,  este país da Europa, o frio é intenso no Natal e as crianças acreditam que são duendes que lhes levam as ofertas natalícias. Nos países escandinavos, que incluem a Suécia, a Noruega e a Finlândia, entre outros, as comemorações iniciam-se a 13 de dezembro, quando se celebra o dia de Santa Luzia. É tradição a filha mais velha vestir-se de branco, colocar uma coroa de velas na cabeça e acordar os pais com uma canção.

Na Finlândia que é a terra do Pai Natal e a quadra decorre no cenário que compõe o nosso imaginário infantil, com neve na rua e a lareira acesa em casa. O abeto é a árvore do Natal. A troca de presentes decorre na noite de 24 para 25 de dezembro, quando a família se reúne para a refeição principal. Do menu constam purés variados (de cenoura ou batata), a salada de beterraba, o salmão cru salgado, o arenque e a perna de porco assada. A sobremesa inclui biscoitos de gengibre, creme de ameixas e doces com molhos de frutos. Como está muito frio, é usual os finlandeses fazerem sauna nesta data.

Nos EUA, grande foi a contribuição do cinema  que ajudou a criar no imaginário mundial a imagem do Natal norte-americano, com músicas da época a ouvirem-se na rua e uma corrida às lojas para comprar presentes. Nas casas, as decorações com luzes, velas, árvores de Natal, coroas e bonecos de neve completam o cenário. À mesa encontram-se diversas tradições gastronómicas, uma vez que os Estados Unidos integram uma grande multiplicidade de culturas.

No Japão, que apesar de ser um país de fraca tradição católica, a comemoração do Natal tem vindo a tornar-se popular entre as crianças e a troca de presentes, em especial eletrónicos, é já bastante comum. Quanto à gastronomia, os japoneses que festejam o Natal importaram os hábitos ocidentais, incluindo a refeição de peru, por exemplo, mas colocam também na mesa de Natal o sushi e o sashimi.

Na China,  não há tradição em se comemorar o Natal, por NÂO ser uma festa associada a sua história, por isso a data não é um feriado na China, mesmo assim, esta data vem se tornando uma data comercial, cada vez mais importante, devido a influência Ocidental. É comum que as pessoas se reunam para jantar e trocar presentes e como parte da nação ,  cerca de 10%   são católicos,  as empresas de decorações, investem nesse publico aproveitando o potencial mercadológico desta data e assim vão ganhando gradualmente força e espaço .

Na Austrália esta época está associada a temperaturas elevadas e as famílias festejam, frequentemente, a data com picnics e idas à praia. Nas celebrações frente ao mar, é habitual verem-se Pais Natal surgirem em pranchas de surf ou barcos salva-vidas. A troca de presentes acontece no dia 25.

No México existem as tradicionais “posadas”, festas que decorrem de 16 a 24 de dezembro, e nas quais se conta ao pormenor a história de Maria e José, os pais do Menino Jesus. Nestas festas é obrigatória a Piñata, um jogo típico no qual existe um pote de barro suspenso, cheio de guloseimas no interior, que as crianças (e os mais crescidos também) tentam quebrar de olhos vendados com um pau. Os mais bem-sucedidos ficam com os doces.

No Uruguai as famílias reúnem-se em casa dos avós ou parentes mais velhos. É tradição a “picadita”, que consiste na preparação e degustação de aperitivos frios, queijos, uísques, vinhos, pedaços de cordeiro ou leitão antes da ceia e ao longo da noite de Natal.

No nosso país, o Brasil, é mais um país onde o Natal decorre no verão. Aqui, é frequente a troca de presentes através de um amigo secreto. Os cânticos de Natal não fazem parte das tradições natalícias brasileiras, mas o peru já faz parte da mesa de Natal acompanhado por frutas tropicais.

Na  África, país/continente de  minoria católica, celebram a data substituindo o tradicional pinheiro pelo cipreste. Na mesa dos cabo-verdianos, por exemplo, costuma estar o cozido, enquanto os moçambicanos preferem o cabrito assado e os angolanos degustam pratos vegetarianos com mandioca. Muitas famílias realizam a festa de Natal ao ar livre por estar calor.

Na Índia , comemora-se parcialmente, todavia, as casas e cidades são enfeitadas por luzes. e flores e parte da população participa da missa da meia noite. Inclusive dia 25 de dezembro é feriado e  abriga vários festivais: hindus; sikhs; jainistas e mulçumanos. Portanto cultuam suas divindades, suas tradições enquanto absorvem novos costumes.


Quanto aos países que não comemoram o natal : China, por ser um estado laico, imparcial as questões religiosas e  por ser um povo Ateu, o Natal foi banido do País; Coréia do Norte; Tunísia; Qatar; Mongólia; Tailândia, população de maioria budista; Maldivas é Marrocos onde a população é em sua maioria mulçumanas; Arábia Saudita, dentre outros povos e nações que não cultuam o cristianismo.




Relatório Descritivo

 Relatório Descritivo




Para elaborar o relatório das aprendizagens , o registro individual do aluno é necessário alguns apontamentos frente a observações e registros do dia a dia da criança na escola.
É preciso atenção ao dia a dia da criança na escola, seus afazeres, sua postura, sua fala, sua conduta, suas experiências e vivências nos diferentes espaços, ações e resultados das propostas pedagógicas didaticamente elaborados.
Nas propostas pedagógicas, vivência e experiências, de acordo ao planejamento, por meio da sequência didática e intervenções quando oportuno ...
Nos jogos e brincadeiras, recursos utilizados para o desenvolvimento de competências e habilidades e na apropriação do conhecimento de linguagem, conceitos matemáticos, nas aulas de artes, história, geografia, trabalhando os diferentes campos de experiências ....
A partir das interações, mediações , brincadeiras, à criança ...
Participa das propostas de atividades, a partir das interações, mediações e brincadeiras de maneira a atender , a desenvolver , a  contribuir para o bom andamento, respeitando o tempo e o espaço, as regras e combinados...

É preciso considerar que o relatório, parecer ou avaliação descritiva consiste em um método de avaliação da aprendizagem do aluno, tendo em vista o desempenho apresentado nas diferentes  atividades de um determinado período, bimestre, trimestre, semestre etc.

Ela não é classificatória, não é medida e não deve ser realizada apenas quando se quer um produto final, pois se não há observação, se não há diferentes apontamentos, se não há o olhar atento a situações cotidianas e muitas das vezes, consideradas insignificantes, não haverá apontamentos e reflexões sobre estes apontamentos, sendo este o objetivo principal para que ações promovam reações e consequentemente, novas ações.

A avaliação individual e coletiva nos informa sobre o percurso, o processo de ensino e aprendizagem, pois nos auxilia no planejamento nas nossas ações e nos possibilita enxergar se houve avanços ou se se há necessidade de novas inferências e ou intervenções frente a determinada aula, seja num "simples brincar", seja num momento de higienização, alimentação, seja na sala de aula ou em outros espaços que fazem parte deste planejamento.

A avaliação possibilita informações a cerca do processo a partir de diferentes vivências sejam elas pessoais ou no coletivo. E os tempos e espaços precisam ser considerados e a observação é a ferramenta que testifica qualitativamente essas ações, vivências, o antes, o agora e que esperamos frente a novas ações. Ou seja, o que consigo, o que já consegui e o que espero conseguir, acompanhando assim os processos de desenvolvimento  e garantindo resultados. E os diferentes registros, seja através de uma foto, de um apontamento no diário de bordo, de uma filmagem. do uso de portfólios, do registro de uma fala da criança, quede alguma forma chamou a atenção do professor, tudo isto possibilita uma visão integral da criança , revelando suas particularidades, suas ações.

 Ele se baseia na observação atenta do desenvolvimento das competências exploradas, bem como das dificuldades . Observação e registro.

Considerando que cada criança é única, preserve sua identidade, especificando suas características, exemplificando e evidenciando suas particularidades, o que faz, em que participa, o que ainda não consegue fazer, isso sem comparativos, sem querer igualar aos demais.

A criança é produtora de conhecimento, age a sua maneira, a seu tempo, de acordo as suas expectativas e os estímulos são necessários, as intervenções fazem parte deste processo e o relatório vai descrever, vai apontar este processo de desenvolvimento, e nele ficara o registro do que foi desafiador, e também de quais foram as competências adquiridas no decorrer deste processo, no dia a dia , nas escolhas e nos resultados dessas escolhas. Este processo está em constante construção , há de se considerar o aqui e o agora, ações conjuntas entre a criança e o professor, a criança e o grupo, a criança consigo mesma, dai os registros  direcionando e redirecionando percursos, para que se veja, se perceba estes resultados. Portanto, sem julgamentos, sem rotulações.

Assim considerando, o trabalho do professor deve estar pautado na escuta, naqueles momentos onde se observa, considera as ações do aluno, buscando favorecer a autonomia do aluno .

A partir dessa escuta, cabe ao professor buscar ações planejadas, intencionalidades, a fim de garantir aos alunos a aprendizagem de maneira significativa. 

E como se faz esse planejamento para que os resultados sejam positivos, evidentemente que é através da investigação, da reflexão sobre a prática e considerando e reconsiderando tudo que observa, todas as oportunidades de aprendizagens para que as decisões, a partir daí sejam para possíveis avanços.

E o  planejamento nada mais é do que possibilitar, criar contextos de aprendizagens, oportunizando ao educando vivenciar, buscar,  e estes são os estímulos que garantem o melhor de si, que traz consigo , um olhar pra si, para o outro para o contexto. Ou seja, oportunidades que se bem planejadas acrescentam, promovem indagações, desafios e novas aprendizagens.

E, se não há anotações, não há memória que garanta ao final de cada semestre a fidelidade da observação e do registro, afinal, muitos questionamentos, muitas oportunidades de observação se perdem pelo trajeto e passam despercebidas pelo professor.


O Relatório Descritivo faz parte deste contexto de aprendizagens, pois ele, se bem detalhado, se há observação, haverá registros e são estes registros que possibilitam ideias, reflexões e resultados.

O Relatório não deve conter meros parágrafos . Nele , deve constar o registro diário do aluno. Seja no momento da proposta de atividade, no brincar que nunca deveria ser só um brincar, mas que se sempre aponte uma intencionalidade, seja nas atividades externas, seja no momento da higienização ou mesmo da alimentação, onde de alguma forma, por meio da escuta ou da observação, muito se tem a anotar.

Fala-se, portanto, em registros imediatos, desde o inicio do ano, no decorrer dos meses, e assim, se tem consigo uma documentação, um suporte que servira de suporte ao requisitado relatório semestral.

Havendo  comprometimento, haverá resultados, haverá mudanças, haverá novos desafios e haverá resultados.

Lembrando e considerando que o registro traz consigo a possibilidade de avaliar e avaliar-se.

Então, fica um questionamento sobre qual a importância do Relatório Descritivo na escola?

E a resposta é que de acordo as normas que regem a educação, seja na Unidade Escolar, seja no Ensino Hibrido, independente da modalidade, e tendo por diretriz a BNCC que é a Base Curricular, o Currículo da Cidade e demais aparatos educacionais, no registro descritivo deve constar o desenvolvimento do educando. 

O Registro, o relatório apresenta o percurso individual do aluno. E, por ser um documento, nele deve conter tudo que foi trabalhado no decorrer do ano letivo. Quais competências foram elencadas e quais resultados foram obtidos.

Tudo, de acordo aos projetos, aos planejamentos semanais, mensais, bimestrais , enfim, e a devida atenção as exigências curriculares que fazem parte do contexto educacional, e que estão no dia a dia da escola, seja nos períodos de formação, seja no planejamento semanal , nos registros em si ou mesmo na Carta de Intenção que se faz no início de cada ano e que deve ser analisada, avaliada  e  reconsiderada de tempos em tempos, pois ali consta a sua proposta de trabalho para o decorrer do ano letivo e tudo que nela há , será exigido.




A DENTADURA DO SEU MOKO

 A  DENTADURA  DO SEU MOKÓ

THIAGO LOPES

A LEITURA NOS REMETE A TEMPOS ANTIGOS ONDE O VOVÔ OU A VOVÓ USAVAM DENTADURA, SITUAÇÕES, VIVENCIAS QUE OS DIAS DE HOJE SE TORNAM POUCO COMUNS.

A SUGESTÃO DE ATIVIDADE É TRABALHAR NOÇÕES DE HIGIENE BUCAL, ATÉ PORQUE , NA EDUCAÇÃO INFANTIL, PODEMOS FAZER UMA MOSTRA DE COMO É A DENTIÇÃO, DE QUE HÁ O MOMENTO DA TROCA DOS DENTES E DE QUE SE NÃO CUIDAR, PERDE-SE .



 LEVANTOU BEM-HUMORADO SEU MOKÓ, 

ESSE VELHINHO LEGAL.

NADA PODIA DAR ERRADO 

NESSE DIA TÃO ESPECIAL.


NESSE DIA FOI AO BANHEIRO 

COM BENGALA E DENTADURA NA MÃO, 

MAS ESSE VELHINHO NÃO CONTAVA

 COM UM MOMENTO DE DISTRAÇÃO .


SEU MOKÓ FICOU ASSUSTADO,

 FICOU COM O CORAÇÃO A MIL, 

DEPOIS QUE OLHOU PARA O COPO

 E PERCEBEU QUE ESTAVA VAZIO.


(...) 

AGORA, PARA DESCOBRIR O QUE REALMENTE ACONTECEU, SÓ FAZENDO A LEITURA NA ÍNTEGRA .

SO SEI  DIZER QUE AS ILUSTRAÇÕES CONTRIBUEM E MUITO PARA ENTENDER E DAR CONTINUIDADE A HISTÓRIA, PORTANTO VALE MUITO A PENA CONFERIR!.



MUITA GENTE VEIO AJUDAR, 

NO BANHEIRO NÃO CABIA MAIS .

SEU MOKÓ RECEBEU A AJUDA

 DE INÚMEROS PROFISSIONAIS.


OUTRA SUGESTÃO DE ATIVIDADE E DE SE TRABALHAR COM AS PROFISSÕES, POIS ESTA LEITURA POSSIBILIDADE ADENTRAR NO MUNDO DOS PROFISSIONAIS. APENAS UM PEQUENO DETALHE CLARO!  ATÉ BRUXA  E EXTRA-TERRESTE APARECERAM NA HISTÓRIA E, SEI LÁ SE PODEMOS CONSIDERAR COMO PROFISSIONAIS, RS ...


                                                       

MARIONETE

 MARIONETE

Autor:  Mario Vale



Uma leitura pra nos fazer pensar...

Marionete dá cambalhotas, toca sanfona e conta histórias.

Canta...  Dança ...

E vira de pernas pro ar.

Ela é a alegria da criançada.


Quando termina o espetáculo , ela não  para não!

(...)

E com isso ela se cansa de tudo que fez e que faz!

Até que um dia sai correndo sob fortes aplausos da plateia.


De todos que com ela se divertiram , riram e se divertiram de seus feitos, sua submissão.

PRINCESA ARABELA, MIMADA QUE SÓ ELA!

 PRINCESA ARABELA, MIMADA QUE SÓ ELA!


MYLO FREEMAN



ERA UMA VEZ UMA PRINCESINHA CHAMADA ARABELA.

ELA MORAVA NUM GRANDE PALÁCIO COM SEU PAI E SUA MÃE: O REI E A RAINHA.

O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO ESTAVA CHEGANDO. MAS O QUE SE PODE DAR A UMA PRINCESINHA QUE TEM DE TUDO? 

- MINHA QUERIDA ARABELINHA, O QUE VOCÊ QUER GANHAR DE PRESENTE? 

- PERGUNTOU O REI.

A PRINCESA ARABELA PENSOU...  PENSOU...


AGORA, OBSERVANDO A IMAGEM, DESSA PEQUENA MIMADA, QUE TUDO TEM, IMAGINEM ... 
TODA SUGESTÃO DE PRESENTE TINHAM A MESMA RESPOSTA :  EU JÁ TENHO.
(...)

 E OS PAIS JÁ NÃO SABIAM O QUE OFERECER, ATÉ QUE ELA DISSE QUE QUERIA UM PRESENTE DIFERENTE. 
E OLHA QUE FOI DIFERENTE MESMO!
(...)

A LEITURA É MARAVILHOSA E A MENINA É REALMENTE MUITO MIMADA, ENTRETANTO SE COLOCA NUMA SITUAÇÃO DIFÍCIL!
INESPERADA!

VALE A PENA CONFERIR!

ESSA LEITURA POSSIBILITA TRABALHAR IDENTIDADE; O RESPEITO AO OUTRO E  A NATUREZA; DIVERSIDADE; BIRRAS; PALAVRINHAS MÁGICAS; 



BLU E BERTA

 BLU E BERTA

KRYSTYNA LITTEN

TODOS OS DIAS, BERTA E AS GIRAFAS FAZIAM A MESMA COISA AO MESMO TEMPO.  CHOMP,  CHOMP ... ELAS MASTIGAVAM AS MESMAS FOLHINHAS DO ALTO DAS ÁRVORES.

GLUB GLUB - ELAS TOMAVAM UM BELO REFRESCO NA LAGOA.


QUANDO FICAVAM CANSADAS , ENTOLAVAM AQUELE PESCOÇO COMPRIDO, ADORMECIAM E FAZIAM RONC, RONC.

TODO DIA ERA IGUALZINHO AO MESMO DE ONTEM E ERA DESSE JEITO QUE ELAS GOSTAVAM.

(...)

ATÉ QUE UM DIA ...

BERTA, UMA DAS GIRAFINHAS, DORMIU DEMAIS E ACORDOU SOZINHA.

E ELA NUNCA TINHA FICADO SOZINHA ANTES ...

AGORA, SÓ LENDO O RESTANTE DA HISTÓRIA PARA SABER O QUE REALMENTE ACONTECEU.

SÓ SEI DIZER QUE EM MEIO A TANTA BUSCA, PASSANDO POR LUGARES NUNCA VISTO ANTES , BERTA FAZ AMIZADE COM UMA GIRAFA DIFERENTE, REALMENTE MUITO DIFERENTE E COM ISSO TEVE A OPORTUNIDADE DE CONHECER LUGARES DIFERENTES TAMBÉM.


E O MELHOR DE TUDO: BLU E BERTA SE TORNARAM MELHORES AMIGOS!

ESSA LEITURA É RICA EM ONOMATOPÉIAS E HÁ POSSIBILIDADE DE SE TRABALHAR DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL.





NA MINHA ESCOLA TODO MUNDO É IGUAL

 BA MINHA ESCOLA TODO MUNDO É IGUAL


AUTORA : ROSSANA RAMOS


UMA LEITURA COM BELÍSSIMAS ILUSTRAÇÕES , AF IM DE CONTEXTUALIZAR O TEXTO QUE É RICO EM PALAVRAS NO QUE DIZ RESPEITO A QUESTÕES DE RESPEITO A DIVERSIDADE, AS DIFERENÇAS SEJAM ELAS PSICOLOLÓGICAS OU FÍSICAS, E QUE NO AMBIENTE ESCOLAR, FAZ PARTE DO NOSSO DIA DIA.


LÁ NA MINHA ESCOLA 

NINGUÉM É DIFERENTE

CADA UM TEM O SEU JEITO 

O QUE IMPORTA É IR PRA FRENTE


TEM GENTE QUE NÃO TEM BRAÇO 

E QUE SÓ JOGO NO GOL

TEM OUTRO QUE NÃO ESCUTA

MAS DANÇA   rock - and -  roll


TEM UNS QUE NÃO PODEM FALAR 

(...)


TEM UNS QUE NÃO PODEM ANDAR

(...)

TEM UM SÍNDROME DE DOWN

(...)

TEM UM AUTISTA

(...)


TEM UM QUE NÃO ENXERGA

MAS QUE É UM VAGA-LUME

CANTA COMO NINGUÉM

E NOS CONHECE PELO PERFUME


TEM CRIANÇA , GORDA, MAGRA,

ALTA, BAIXA, RICA E POBRE

MAS TODOS SÃO IMPORTANTES

COMO PRATA, OURO E COBRE


TEM GENTE QUE APRENDE DEPRESSA

(...)


TEM PROFESSOR QUE É VELHINHO

(...)


TEM BRANCO, NEGRO E JAPONÊS

(...)


TEM NORDESTINO, SULISTA

(...)


TEM UM QUE A GENTE SABE

(...)


NA MINHA ESCOLA SE APRENDE 

QUE NÃO EXISTE PERFEIÇÃO

E O QUE TODOS NÓS PRECISAMOS

É DE CARINHO E ATENÇÃO


QUE BOM SE TODO MUNDO 

PUDESSE ENTENDER DIREITO

QUE TUDO FICA MAIS FÁCIL

SEM O TAL DO PRECONCEITO





AQUI VAI UM BELO CONSELHO

QUE SÓ LEVA UM SEGUNDO

QUEM NÃO RESPEITA O OUTRO

NÃO TEM LUGAR NESTE MUNDO





BNCC na Educação Infantil

 BNCC na Educação Infantil - Direitos autorais de acordo ao link abaixo.



COMPONENTES CURRICULARES BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL - Bing

De acordo as novas exigências protocolares na escola, no registro do Diário de Bordo e para alinhar as propostas de atividades à Base Curricular Nacional, optei por repassar aos leitores está página de acesso, onde aponta os objetivos de aprendizagens, os campos de experiências para uma busca para suporte nos registros diários das aulas e no planejamento semanal.

Após a aprovação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em dezembro de 2017,

começaram as discussões visando a melhor forma de implementar as novas diretrizes da BNCC na

Educação Infantil de todo o país.

Nessa etapa da Educação Básica, a BNCC define direitos de aprendizagem e os campos de

experiências substituem as áreas do conhecimento do Ensino Fundamental. Em cada campo existem

objetivos de aprendizado e desenvolvimento do aluno, em vez de unidades temáticas, objetos de

conhecimento e habilidades.

É responsabilidade das escolas garantir que seus alunos receberão, em sala de aula, as competências

gerais estabelecidas pelo documento. Dessa forma, o cenário educacional nacional se torna mais justo e

igualitário para todas as crianças.

Pensando nisso, preparamos este artigo para você entender como trabalhar as competências gerais

previstas na BNCC na Educação Infantil. Boa leitura!

Descubra o que é e quando a BNCC foi aprovada

A Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina o conjunto de competências gerais

que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica — que inclui a Educação Infantil,

o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Esse conhecimento pretende assegurar uma formação humana integral com foco na construção de uma

sociedade inclusiva, justa e democrática. Para a primeira etapa da Educação Básica, a escola deve

garantir seis direitos de desenvolvimento e aprendizagem, de forma que todas as crianças tenham

oportunidades de aprender e se desenvolver.

Quando foi aprovada?

O primeiro texto sugerido no projeto foi discutido e elaborado em conjunto com 116 especialistas em

educação. A proposta foi aberta à consulta pública até março de 2016, quando foi revisada.

Em maio do mesmo ano, a segunda versão do documento foi divulgada. Quase um ano depois, em abril

de 2017, a terceira e última versão foi revelada e apresentada ao Conselho Nacional de Educação

(CNE).

No mesmo ano, o CNE preparou audiências públicas em cinco regionais. O objetivo era alcançar

colaborações para a elaboração da norma instituidora da BNCC. No dia 15 de dezembro, o projeto foi

homologado e seguiu para a aprovação do Ministério da Educação (MEC).

A resolução que orienta e institui a implementação da BNCC na Educação Infantil e no Ensino Médio foi

publicada no dia 22 de dezembro de 2017.

Qual é o prazo para implementação nas escolas?

Existe um comitê especial responsável por acompanhar a implantação da nova base nas escolas

públicas e privadas, que deverá ocorrer até o dia 31 de dezembro de 2020.

Até lá, o grupo de especialistas deve propor debates, discussões acerca dos temas referentes aos 

desafios da implementação e nortear ações a serem tomadas pelo governo para a concretização do

novo currículo.

Entenda as principais mudanças da BNCC

A grande mudança proposta pela BNCC na Educação Infantil está na definição de seis direitos

fundamentais para as crianças de 0 a 5 anos:

1. conviver;

2. brincar;

3. participar;

4. explorar;

5. expressar;

6. conhecer-se.

Esses pontos serão melhor definidos mais adiante. Além disso, outros tópicos sofreram modificações e

devem ser analisados para uma melhor aplicação da BNCC na Educação Infantil.

Alfabetização até o segundo ano

Antes, a alfabetização era prevista até o terceiro ano. Hoje, a estimativa é que se tenha alunos

alfabetizados mais cedo. Essa medida tem como objetivo deixar a educação mais igualitária. Dessa

forma, todos os alunos podem estar no mesmo nível básico de ensino.

Entretanto, o modelo ainda divide pais e professores. Quem não concorda justifica que o processo de

aprendizado varia de criança para criança. Por isso, é importante resguardar o direito ao

desenvolvimento natural de aquisição do conhecimento.

Predileção às ciências exatas

A BNCC na Educação Infantil tende ao fortalecimento das ciências exatas em relação às humanas. Isso

acontece porque os alunos são mais incentivados a estudar gráficos, tabelas e a criar bancos de dados.

Além disso, o ensino da história, por exemplo, passa a ser na ordem cronológica dos fatos, em vez de

ser apresentado como processos sociais interconectados. O ensino religioso, por sua vez, deixou de ser

obrigatório e tornou-se optativo. Nesse contexto, cada escola pode escolher inseri-lo ou não em seus

currículos.

Questões de gênero

Discussões acerca de temas como orientação sexual e identidade de gênero foram excluídas do

currículo. Mesmo com a retirada dessas pautas, o MEC ainda se mostra aberto a debates acerca da

alteridade e das pluralidades identitárias.

Mudança conceitual

Os campos de experiências da BNCC promovem uma mudança conceitual no currículo da Educação

Infantil. Para a nova base, a criança não é mais apenas uma receptora das mensagens transmitidas

pelos adultos, mas também é capaz de produzir cultura.

Nesse sentido, as propostas são a base estrutural pedagógica que devem guiar as escolas com os

fundamentos necessários para cada etapa. Assim, a organização curricular está estruturada em cinco

campos de experiência, que se baseiam nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

(DCNEI).

O eu, o outro e o nós

O convívio com outras pessoas faz as crianças constituírem uma maneira própria de agir, pensar e

sentir. Elas passam a entender que existem outros modos de vida e pontos de vista diferentes.

Ao mesmo tempo, elas podem construir sua autonomia e senso de reciprocidade, autocuidado e

interdependência com o meio. Dessa forma, o ideal é criar oportunidades para que os pequenos entrem

em contato com outros grupos sociais e culturais.

Durante essas experiências, elas podem desenvolver a forma de perceber a si mesmas e ao outro.

Assim, passam a valorizar a sua própria identidade sem desrespeitar os outros e reconhecendo as

diferenças que nos representam como seres humanos.

Corpo, gestos e movimentos

Desde cedo, as crianças conseguem explorar o mundo, o espaço e os objetos por meio do corpo, com

os sentidos, gestos e movimentos. Assim, elas estabelecem relações, brincam, se expressam e

produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro e sobre o universo cultural e social.

Por meio das diferentes formas de expressão, como a dança, a música, o teatro e as brincadeiras de faz

de conta, elas se expressam e se comunicam tanto com a linguagem quanto com o corpo e com as

emoções.

Nesse campo de experiência, o corpo da criança ganha centralidade. Assim, a escola deve promover

oportunidades para que ela possa explorar e vivenciar um amplo espectro de possibilidades.

Traços, sons, cores e formas

As crianças podem vivenciar experiências diversificadas, além de várias formas de linguagens e

expressões, por meio do contato com diferentes manifestações culturais, artísticas e científicas no

cotidiano da escola.

Essas experiências colaboram para que, desde muito cedo, os pequenos desenvolvam senso crítico e

estético. Além disso, elas aprimoram o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade na qual

estão inseridas.

Assim, a Educação Infantil precisa possibilitar a participação das crianças em produções que envolvem

música, dança, teatro, artes visuais e audiovisual. O objetivo é favorecer o desenvolvimento da

criatividade, da sensibilidade e da expressão pessoal.

Escuta, fala, pensamento e imaginação

Durante a Educação Infantil, é necessário estimular os pequenos a ouvir e a falar, por meio de

experiências que potencializam sua participação na cultura oral.

É escutando histórias, participando de conversas e ouvindo narrativas em múltiplas linguagens que a

criança se estabelece ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.

O contato com a literatura infantil proposto e mediado pelo educador contribui para o desenvolvimento do

gosto pela leitura, além de estimular a imaginação e ampliar o conhecimento de mundo. Ainda nesse

sentido, a imersão na cultura escrita deve partir das curiosidades e dos conhecimentos prévios.

O contato com fábulas, contos, histórias e poemas, entre outros, também propicia a familiaridade com os

livros e com os diferentes gêneros literários. Nesse convívio, as crianças vão desenvolvendo hipóteses

sobre a escrita, que se apresentam, inicialmente, em forma de rabiscos.

Isso faz com que elas, aos poucos, conheçam as letras do alfabeto, mesmo que em caligrafias não

convencionais e espontâneas. Porém, isso já indica sua compreensão da escrita como forma de

comunicação e representação da língua.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

As crianças estão inseridas em tempos e espaços de dimensões diferentes e sempre procuram se situar,

seja em casas, ruas e bairros ou em entender o que é noite, dia, hoje ou ontem.

Elas também demonstram curiosidades sobre o mundo físico, como seu próprio corpo, os animais, as

plantas, os fenômenos climáticos e as transformações da natureza. O mesmo ocorre com o mundo

sociocultural e a busca para entender as relações sociais e de parentesco entre as pessoas conhecidas.

Portanto, a Educação Infantil deve fornecer experiências nas quais as crianças façam suas próprias

observações, manipulem objetos, investiguem e explorem seu entorno, levantem hipóteses e consultem

fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades.

Veja qual é o papel dos professores na BNCC

O professor é o principal agente de aplicação da BNCC na Educação Infantil. Os profissionais

encontrarão uma série de desafios e deverão aprender a desenvolver as competências do aluno, além

de colocar a pedagogia diferenciada em prática e garantir todos os direitos de aprendizagem.

Para isso, o primeiro passo é capacitar os docentes. Sem a formação continuada, a BNCC não será

concretizada. Porém, algumas questões ainda precisam ser respondidas, entre elas: como preparar os

professores? Como fazer a implementação de forma igualitária?

Se quem está ensinando não souber sobre o que está falando, não será possível transmitir o

conhecimento de forma correta para os alunos. Como existem profissionais em fase inicial e outros com

anos de carreira, a melhor maneira de falar com pessoas tão distintas é mapeando as dificuldades

individuais.

A formação dos docentes precisa estar atenta às demandas do século XXI e às necessidades dos

alunos. Isso corresponde a receber uma formação contextualizada e que prioriza o protagonismo

estudantil.

Atualmente, o professor não é mais apenas aquele que leciona. É importante saber dialogar com o aluno

que, por sua vez, também ensina enquanto aprende. Assim, ele se torna corresponsável por um

processo em que todos se beneficiam.

Dessa forma, a formação dos professores voltada inteiramente para as aulas expositivas deve ser

aposentada. Nesse contexto, o foco deve ser na aprendizagem por meio de experiências práticas,

pesquisas e pelo envolvimento com a família.

Para o mediador entrar em cena, ou seja, aquele que mostra caminhos, auxilia e orienta, deixando que o

aluno trilhe a sua própria via na construção do conhecimento, é preciso que o professor na educação

infantil se reinvente.

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) elaborou um documento que orienta para o

aprimoramento das políticas voltadas à formação continuada de professores, visando a implementação

dos currículos adaptados à BNCC.

Para tal fim, é necessário entender quais são as reais necessidades dos educadores e como eles já

estão contribuindo para a nova formação das crianças.

Conheça e saiba como desenvolver as competências previstas

na BNCC

A BNCC definiu 10 competências gerais que são associações de conhecimentos de acordo com os

princípios estéticos, políticos e éticos, com o objetivo de promover a formação humana em suas múltiplas

dimensões.

Com isso, o ensino passa a perpetuar uma comunicação integral, mobilizando conhecimentos, valores,

atitudes e habilidades para preencher as demandas do cotidiano. Assim, o crescimento do aluno como

cidadão é incentivado.

Conheça cada uma das competências previstas e entenda como elas podem ser desenvolvidas nas

escolas.

Conhecimento

Visa valorizar e utilizar o entendimento sobre o mundo físico, digital, social e cultural. Assim, é possível

entender e explicar a realidade, além de continuar aprendendo e contribuindo com a sociedade.

Como incentivo ao desenvolvimento dessa competência, a escola pode incentivar a curiosidade, a

vontade de aprender e relacionar o conhecimento com aplicações práticas.

Pensamento científico, crítico e criativo

Se refere a exercitar a curiosidade intelectual e a usar as ciências com criatividade e criticidade para

averiguar causas, preparar e testar hipóteses, formular problemas e desenvolver soluções.

O foco do incentivo, aqui, está na mobilização para conquistar novas habilidades e desenvolver o 

processo cognitivo, como a memória, a atenção, a percepção e o raciocínio. Assim, o aluno investiga

sobre o assunto e apresenta soluções com o conhecimento adquirido.

Repertório cultural

Essa competência objetiva valorizar as diversas manifestações culturais e artísticas para aproveitar e

participar de práticas variadas dessas produções.

As escolas devem, então, promover uma maior consciência multicultural, com incentivo à

experimentação e à curiosidade. Dessa maneira, o aluno pode se expressar com a arte, compreender

sua identidade e desenvolver senso de pertencimento.

Comunicação

Permite usar diferentes linguagens para expressar e partilhar informações, ideias, experiências e

sentimentos. A partir dessa competência, o aluno é capaz de produzir sentidos que levam ao

entendimento mútuo.

Para isso, é importante promover o domínio de diferentes conjuntos da comunicação, da linguagem e do

letramento, promovendo momentos de escuta e de fala, de forma que a criança se manifeste com

interesse, respeito e curiosidade.

Cultura digital

Se refere a compreender, criar e utilizar tecnologias digitais de maneira crítica, significativa e ética.

Assim, é possível que o aluno se comunique, acesse e produza informações e conhecimentos, resolva

problemas e exerça seu protagonismo.

Nesse sentido, cabe à escola promover o contato com ferramentas digitais, linguagens de programação

e produção multimídia. É importante que tudo seja feito de forma ética.

Trabalho e Projeto de Vida

A sexta competência pretende que o aluno aprenda a valorizar e a apropriar-se de experiências e

conhecimentos para compreender o mundo do trabalho e tomar decisões mais alinhadas à cidadania e

ao seu projeto de vida.

Tudo isso com criticidade, liberdade, autonomia e responsabilidade. O incentivo dessa habilidade inclui

permitir a compreensão sobre o valor do esforço e desenvolver capacidades como autoavaliação e

determinação.

Argumentação

Aprender a argumentar com base em dados, fatos e informações confiáveis é fundamental para a vida

social. Isso permite formular, negociar e defender pontos de vista, ideias e decisões comuns.

A escola pode conscientizar sobre modos de expressão e incentivar o reconhecimento de pontos de

vista diferentes, por meio de debates e rodas de conversa. Sempre com base nos direitos humanos,

consumo responsável, consciência socioambiental e ética.

Autoconhecimento e autocuidado

O oitavo ponto é referente a conhecer-se e compreender-se na grande diversidade humana e, a partir do

seu entendimento como indivíduo, aprender a apreciar a si mesmo.

O objetivo é gostar de cuidar da própria saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos

outros, mantendo a autocrítica.

O incentivo vem do reconhecimento dos sentimentos e das emoções e como eles influenciam em suas

atitudes. O ambiente escolar precisa desenvolver as habilidades emocionais individuais para formar

cidadãos mais equilibrados e seguros.

Empatia e cooperação

O exercício da empatia, do diálogo, da cooperação e da resolução de conflitos serve para propagar o

respeito e promover o apreço ao outro e aos direitos humanos. Tudo isso deve ocorrer com o

acolhimento e com a valorização da diversidade, sem qualquer tipo de preconceito.

A escola deve, então, incentivar o diálogo e a atuação do interlocutor como mediador de conflitos e

acolhedor da perspectiva do outro, sempre se colocando no lugar do colega.

Responsabilidade e cidadania

A última competência se refere a como agir pessoal e coletivamente com responsabilidade, autonomia,

resiliência, flexibilidade e determinação, para tomar decisões com base em princípios democráticos,

éticos, inclusivos, solidários e sustentáveis.

A sala de aula pode ser um ambiente que expõe problemas atuais e promove a participação ativa na

avaliação e resolução dessas questões, considerando desafios como interesses individuais e valores

conflitantes.

Saiba como garantir os direitos de aprendizagem em seus alunos

Outro grande desafio para as escolas é efetivar cada um dos seis direitos de aprendizagem definidos

pela BNCC na Educação Infantil. Entenda, a seguir, o que diz cada um deles e como o educador pode 

trabalhar em sala de aula.

Conviver

Direito de conviver com outros indivíduos, em pequenos e grandes grupos, usando diferentes linguagens

e aumentando o conhecimento de si e do outro. É importante manter o respeito em relação às diferenças

pessoais e culturais.

Para isso, a escola pode oferecer situações em que as crianças consigam interagir e brincar com os

colegas. Jogos, por exemplo, promovem oportunidades de convívio nas quais é necessário respeitar

regras.

Brincar

Brincar diariamente, em diferentes formas, espaços e tempos, com vários companheiros, amplia e

diversifica o acesso dos pequenos às produções culturais.

Além disso, as brincadeiras desenvolvem a imaginação, os conhecimentos, a criatividade, as

experiências corporais, sociais, emocionais, sensoriais, cognitivas e relacionais.

Para garantir esse direito, as recreações devem estar presentes na rotina da criança. Elas precisam ser

variadas e planejadas, acontecendo em espaços abertos e fechados, em pequenos e grandes grupos,

assim por diante.

Dessa forma, os alunos também constroem a autonomia e escolhem suas atividades favoritas, criam as

próprias regras, inventam desafios e brincam livremente.

Participar

A BNCC diz que é importante para o aluno participar ativamente, com outras crianças e outros adultos,

tanto do planejamento da gestão escolar e das atividades de aprendizado infantil sugeridas pelo

professor quanto da realização das ações da vida cotidiana.

Isso inclui envolver-se com a escolha dos materiais, das brincadeiras e dos ambientes, desenvolvendo

diferentes linguagens e produzindo conhecimento, se posicionando e tomando decisões.

Uma boa forma de garantir esse direito é propondo a construção de casinhas de brinquedo. O educador

pode planejar como ela será montada, separar os materiais e pedir para os alunos que a construam. Isso

permite que eles decidam a estrutura, a cor, e assim por diante.

Explorar

Explorar gestos, movimentos, formas, sons, texturas, palavras, cores, transformações, histórias,

relacionamentos, emoções, elementos da natureza e objetos, dentro e fora da escola, amplia os saberes

sobre a cultura.

Isso ocorre em suas diferentes modalidades: na escrita, nas artes, na tecnologia e na ciência. Para isso,

é essencial permitir que os pequenos explorem os materiais sozinhos.

Expressar

A BNCC na Educação Infantil diz que a criança tem o direito de expressar, como sujeito criativo,

dialógico e sensível, suas emoções, necessidades, dúvidas, sentimentos, descobertas, hipóteses,

questionamentos e opiniões — novamente, por meio de diferentes linguagens.

Assim, a escola pode promover momentos de fala em rodas de conversa para que os pequenos tenham

esse direito garantido. Outra opção é criar assembleias e conselhos em que eles possam votar e

argumentar sobre decisões que afetam o coletivo.

Conhecer-se

Conhecer-se e construir sua identidade social, cultural e pessoal, criando uma imagem positiva de si e

de seu grupo de pertencimento, nas diversas experiências e interações vivenciadas dentro e fora do

ambiente escolar.

Boa parte das práticas ajudam a garantir esse direito, mas novas ações estratégicas podem ser

pensadas. Para os bebês, por exemplo, é possível deixá-los em frente a espelhos para que se

observem.

Conclusão

Como é possível perceber, é muito importante que a escola vá além dos conteúdos básicos e efetive

uma proposta voltada para uma formação humana com cidadania e ética. Para isso, é necessário

adaptar e inserir temas conectados às necessidades da sociedade atual no contexto educacional.

Os impactos da BNCC na Educação Infantil serão profundos e positivos, especialmente no que diz

respeito à normalização dos assuntos ministrados. Dessa forma, o ensino tende a se tornar mais

humanizado e mais relacionado com as demandas das gerações atuais.

Se você gostou de saber mais sobre essas mudanças, aproveite e baixe nosso plano de aula

personalizável para Educação Infantil e facilite o seu trabalho no dia a dia!


Os Óculos Mágicos de Charlotte

 Os Óculos Mágicos de Charlotte

Ideia de Charlotte

Editora Suppa



Ao escovar os dentes antes de dormir, Charlotte ganhou uma "janelinha".

Então , colocou o dente sob o travesseiro para a fada dos dentes vir buscar.

Na manhã seguinte, para a surpresa de Charlotte, encontrou uns óculos lindos.

E, quando foi se olhar no espelho, percebeu que os óculos eram Mágicos!

O texto possibilita inúmeras inferências dos alunos e a criatividade fará com que esta história tenha diferentes finais, visto que quando Charlotte coloca seus óculos, vê o mundo, as coisas a sua volta, de uma maneira totalmente diferente e , há de se considerar que cada pessoa traz consigo uma visão singular, um sentimento único em relação a tudo e a todos que direta ou indiretamente fazem parte do contexto social em que se está inserido.

Uma boa opção de leitura para se trabalhar  conceitos sobre "Consciência Ambiental".


E o que será que ela via quando colocava os óculos.

Vale a pena conferir!

Rita, não Grita!

 Rita, não Grita!

Flávia Muniz

Ilustração Walter Ono



Esta é uma história de uma menina.

Vou contar como ela era.

Seu nome é Rita Magrela.

Além de ser gritadeira,

Rita é muito tagarela.


A tal Rita magricela

tem o nariz arrebitado.

sardas por todo lado 

e o cabelo espetado

Enfeitado com fita amarela.


Esta Rita magricela,

a tal da cara magrela,

tem uma mania esquisita

vive fazendo birra!

(...)


"UFFF , ainda bem que esta história tem um final feliz"

E hoje, cada vez que acontece de algo sair errado, a Ritinha sardenta, do nariz arrebitado, não faz pirraça, nem fita, nem grita.


Uma boa opção de leitura para se trabalhar regras e combinados.

O tempo voa, Papai!

 O tempo voa,  papai!

Bo Geum Cha

Jin Kyung Lee



Boa leitura para retomar algumas questões familiares ou para uma apresentação de Dia dos Pais ou mesmo uma Reunião de Pais.


Segunda-feira, tarde da noite, a fada dos aniversários foi conversar com o pai de Flora.

- Acorde!

- Quem é? - ele puxou o cobertor e se cobriu até o nariz.

- Não precisa ter medo, eu sou a fada que realiza desejos de aniversário. Ano passado, no aniversário de 5 anos de sua filha, ela me fez um pedido especial. E como o aniversário dela deste ano está chegando, vim falar um pouco com você.

- Sabe qual foi o pedido que sua filha me fez o ano passado? Ela queria que no próximo aniversário, o pai dela chegasse mais cedo!


E aí, acredito que vocês já consigam imaginar o conteúdo da leitura que traz em si situações familiares e a incessante cobrança e  busca de uma criança, por atenção e companheirismo dos pais.

Esta leitura possibilitou trabalhar , junto aos alunos, medidas de tempo como : dias, meses e ano. As estações do ano, o ontem, o hoje e o amanhã, situações que as crianças, na educação infantil, ainda confundem bastante. 

Outra dica é trabalhar conceitos sobre a idade das pessoas. E aí, temos muitas surpresas com a fala das crianças, pois para eles , o irmão, por ser menor é considerado bem pequenininho ou mesmo o maior , é considerado grande demais em relação a eles. 


JUNTA, SEPARA E GUARDA

 JUNTA, SEPARA E GUARDA

Autora: Vera Lúcia Dias

Ilustraçao: Thiago Lopes




Boa leitura para conversar com a criança a respeito de mudanças, seja de casa, de bairro, de cidade, de estado ou mesmo de um país para o outro. 

A leitura traz consigo sensibilidade diante de uma situação tranquila pra uns e instável para outros.

PAPAI E MAMÃE ME CONTARAM QUE VAMOS MORAR EM OUTRA CASA.

MAMÃE ME DEU UMA GRANDE CAIXA AZUL E DISSE:

- JUNTE SEUS BRINQUEDOS MAIS QUERIDOS NESTA CAIXA.

DEPOIS, ELA ME DEU UMA CAIXA  VERMELHA BEM GRANDE. 

- ESTA CAIXA VERMELHA É PARA GUARDAR OS BRINQUEDOS MENOS GRANDES.


Com esta leitura podemos imaginar os preparativos para a mudança, pra uns tão esperada , já para outros ...

Esta leitura possibilitou trabalhar , na educação infantil:

- Grandezas e medidas

- Cores primárias e cores secundárias

- Afetividade e o valor de uma boa amizade

- Minha casa, minha rua, meu  bairro,  minha cidade  

Fechamos o planejamento com a música "Era uma casa muito engraçada" de Vinícius de Moraes e Toquinho. E uma atividade de artes , e a criação de uma casa engraçada .











MAIS DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ

 MAIS DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ

Autora:  Ruth  Rocha

Ilustração de Mariana  Massarani


A leitura nos remete a momentos em família, na infância, com os amigos ...

É uma coetânea, vários livros e um resgate a situações cotidianas e a valorização de de momentos que , por vezes, passam despercebidos.

As imagens falam por si só.  

Vale muito a pena conferir.


UMA GUERRA DE ALMOFADA

UMA CONVERSA ANIMADA

DIA DE GANHAR MESADA


(...)


O COLINHO DA VOVÓ

FATIA DE PÃO DE LÓ

O Ò DO BOROGODÓ





CONSULTORIA NA EDUCAÇÃO

Consultoria

CONSULTORIA E PEDAGOGIA



Conexão é mesmo um grande diferencial.
Conexão e interação.
Conexão, interação e devida atenção.

Consultoria consiste numa atividade em que um especialista compartilha o seu conhecimento em forma de orientações específicas para as necessidades do cliente , independentemente da área de atuação.

A  pedagogia é uma área de atuação em que a consultoria, ou seja, a maneira como se coloca perante o educando, esclarecendo suas dúvidas, ampliando de maneira técnica e significativa seus saberes, buscando sanar suas dúvidas, possibilitando a esse educando novas possibilidades e um diferencial, além do que novas aprendizagens, por meio de uma consultoria, de uma proximidade maior, de  uma atenção específica, faz e fará toda a diferença.

Consultor é o profissional que tem domínio em um assunto específico e usa seu conhecimento para ajudar outras pessoas. Hoje, existem vários tipos de consultores no mercado e a procura por esses profissionais está cada vez maior. 
Ser consultor é ser paciente e ter a humildade necessária para, antes de tudo, aprender com o cliente e, depois de tudo, agradecer ao cliente pelo fato de ele ter contribuído para o sucesso da consultoria.

Você já pensou em deixar o título de vendedor de lado e passar a ser chamado de consultor? 
Pois é isso que o processo de venda consultiva faz. 
O profissional de vendas faz muito mais do que comercializar um produto. Ele se torna um verdadeiro consultor, que realiza um diagnóstico depois de conhecer os desafios do cliente. Ou seja, ele ouve o cliente, entende o problema, apresenta soluções e, em parceria, eles decidem qual delas é a melhor.

Assim como na área da saúde, em hospitais privados o paciente , na verdade é o cliente e muito se faz para garantir maior comodidade, satisfação  e conforto. Assim é em qualquer campo de atuação.
Na Educação não seria diferente.
O profissional que está a frente deste aluno , atuando de maneira técnica busca, no mercado, novas aprendizagens para atuar de maneira eficiente, buscando novas técnicas e novas possibilidades.
Então, a medida que fui lendo sobre consultoria, fui me colocando no lugar deste consultor e percebendo que , a consultoria exerce a importante função de acrescentar conhecimento e melhorar a atuação dos profissionais, independente da área de atuação.
A venda consultiva começa muito antes da abordagem de um possível cliente. Demanda esforços diferentes. 
É preciso estudar materiais técnicos, de mercado, assim como técnicas de venda e contorno de objeções. Ou seja, há uma série de questões específicas a serem estudadas por quem deseja ser um excelente consultor.

Transpareça para o cliente, independente dele ser um paciente, um estudante, um comprador, apresente-se e demonstre seu interesse em ajudar, seu comprometimento com o "problema" dele, mas não exponha a ideia de que quer vender algo.
Observe, analise e aponte soluções, sempre atento as sua necessidades e anseios , gerando confiabilidade, segurança e confiança.

O primeiro exercício é gerar empatia, se colocando em seu lugar.
Ouça-o com cuidado, atente-se a tudo o que ele tem a dizer. 
Observe e perceba sua necessidade, sua dificuldade.
Os detalhes são importantes para entender o quanto aquela questão o incomoda e quais caminhos podem ser escolhidos para resolvê-la. 

Mais do que isso: o momento de conversa inicial é primordial para que a pessoa que o procura se sinta confortável e confiante em relatar o que incomoda. 
Vale lembra que este é o momento para identificar o perfil do potencial comprador. 
Portanto, deixe-o se sentir à vontade, estabeleça uma conexão, e se mostre interessado em resolver o problema.

Tenha interesse pelo problema do potencial lead, que em linhas gerais, leads podem ser definidos como pessoas (ou empresas) que entraram em contato com sua empresa e têm potencial para se tornarem clientes. Ou seja, lead é uma oportunidade de negócio que deve ser captada e cultivada para dar retornos efetivos.

Nem pense em usar a frase “ah, mas eu já vi isso antes!”. 
Agindo assim você estará desmerecendo o cliente, comparando-o a tantos outros que você já conheceu, É necessário fazer com que se sinta único.

O momento de conversa entre você e o interlocutor é único, não o torne  “mais do mesmo”. Deixe-o se sentir exclusivo e importante. Se você quiser mencionar outros casos que já ajudou a resolver, o ideal é que você fale de exemplos de soluções aplicadas, mostrando experiência e conhecimento técnico.

As pessoas buscam por um atendimento personalizado, para que se tenha o diferencial. Então esta é a função do consultor, personalizar, diferenciar , colaborar de maneira positiva e satisfatória.

Os problemas relatados pelos diferentes clientes que você se depara no dia a dia, podem até serem parecidos, mas nunca iguais em totalidade. Cada um apresenta suas particularidades e, com isso, torna a solução singular.

Toda área de atuação, seja na Educação ou não, tem àqueles que buscam a excelência no que diz respeito as aprendizagens, portanto, estudar, buscar novos conceitos, novos desafios, atentar-se as tendências mercadológicas e atuar de maneira a garantir aprendizagens significativas, é algo que precisa fazer parte da rotina de quem quer esse diferencial. 

Consultoria é a atividade profissional de diagnóstico e formulação de soluções acerca de um assunto ou especialidade. 

Estude, pratique e faça a diferença!