Leitura, reflexão, interpretação e ação.


Vou falar um pouquinho sobre a importância da leitura...


A leitura nos possibilita compreender, perceber, detectar e ter contato com o mundo.
Com  todos que o cercam.
Diferentes temas e gêneros são elencados, conversados e destrinchados em meio as inúmeras possibilidades de leitura, seja num  texto informativo, na beleza de um conto, na beleza de uma narração, na leitura de um texto meramente técnico, num texto jornalistico, descritivo, dissertativo e ou argumentativo, o gênero fica a disposição e gosto do leitor, o que interessa é saber o quanto ele nos oportuniza conhecer, até por que passamos a compreender melhor o outro e tudo que nele há, tem ou há teve e mesmo o que ainda estar por vir...pois a leitura acrescenta, e muito, nossa visão de mundo, nosso passado, presente e futuro.
A leitura sociabiliza e ensina a lidar melhor com as adversidades, com o outro, com quem é muito diferente de nós. E a a partir disto, passar a ter uma opinião deferente frente a determinada pessoa ou contexto, a medida que compartilhamos ideias, questionamos conceitos e opiniões, pois formamos uma ideia própria, real dos fatos, chegando a um consenso.
Por meio dos inúmeros suportes de leitura falamos, interpretamos  e escrevemos melhor. Nos tornamos reflexivos e aptos, tamanha agilidade que o processo proporciona.
Alto grau de entendimento, destreza e fácil compreensão, sem contar o quesito repertório e o acréscimo no vocabulário.
Quem lê é levado ao mundo da imaginação, a lugares nunca vistos, onde o poder das palavras faz sonhar, sair da realidade, criar novos contextos, novas ações e uma gama de possibilidades.
Através da leitura ficamos informados, atentos sobre tudo que acontece no mundo e a nossa volta.


Bum-Que-Te-Bum-Bum-Bum

BUM-QUE-TE-BUM-BUM-BUM

Regina Siguemoto/Martinez





Maria Rita está aflita.
Quer porque quer beliscar...
O bumbum da bailarina Sarita.
Pobre Maria Rita, toda vez que tenta...
A hipopótama se agita, chacoalha o traseiro e...

Bum-Que-Te-Bum-Bum-Bum...

Lá vai maria Rita pelo chão.

Ploft! Ploft! Ploft!

Toda arrebentada, mas com uma fome danada, fica a imaginar:
"Já pensou, Sarita com batata frita?"
E lá vai Maria Rita novamente...
(...)

E maria Rita acaba almoçando de marmita...

Dom Quixote

Dom Quixote

Miguel de Cervantes
Apresentado e ilustrado por Márcia Willians




Uma   interessante e divertida adaptação em quadrinhos das aventuras de"Dom  Quixote"  e,  lógico,  seu inseparável amigo Sancho Pança, seu incrível cavalo Rocinate e sua imaginária belissima e intocável donzela Dulcinéia Del Toboso.

É só conferir!


Houve uma vez em La Mancha um homem chamado Quixada, completamente apaixonado pelos cavaleiros da Espanha antiga.

Quixada gostava de ler sobre suas aventuras, e até vendeu partes de suas terras para comprar mais livros sobre cavaleiros.

Dia e noite ele pensava nas façanhas dos antigos cavaleiros...

Até que por fim sua cabeça ficou tão confusa que os incríveis feitos de cavaleiros e gigantes se tornaram mais reais para Quixada que o mundo a sua volta.

Ele achava que, por sua honra e pela de sua pátria, deveria tornar-se cavaleiro e defender os fracos e oprimidos.

Então Quixada se  preparou para a vida de cavaleiro.

E assim se pôs a pensar que nome daria a seu destemido cavalo, "Rocinante".
E a si próprio, "Dom Quixote de La mancha" .
Também  imaginava pra si uma adorável e bela companheira, e já tinha até pensado em um nome "Dulcinéia Del Toboso".

Depois, sem contar nada a ninguém, numa manhã de julho. bem cedinho, Dom Quixote de La Mancha montou em seu fiel Rocinante e saiu para fazer justiça e defender todas as donzelas.
Mas primeiro ele teria que ser batizado cavaleiro.

Então cavalgou até anoitecer, e chegou a uma estalagem.

O excêntrico Dom Quixote achou que a estalagem era um castelo e que seu dono e os viajantes eram finos senhores e damas.

Para eles, Dom Quixote era um louco; ainda assim deram-lhe boas-vindas, e o dono concordou nomeá-lo cavaleiro "de verdade" se ele conseguisse velar suas armas até o dia amanhecer.

Quixote pôs as armas sobre um tanque e ficou andando ao redor.

Tudo ia bem até que um tropeiro veio pegar água para suas mulas.

furioso por ser perturbado, Dom Quixote bateu no homem, que desmaiou, e pouco depois bateu a cabeça de outro tropeiro em quatro lugares.

Acordados pelo barulho. os viajantes começaram a jogar pedras nele.

O dono da estalagem logo acabou com a chuva de pedras, e estava louco para se livrar daquele hóspede esquisito.
Então, numa breve cerimônia, fingiu ordená-lo cavaleiro e aconselhou-o a voltar para La Mancha a fim de pegar dinheiro, camisas limpas, unguentos e um escudeiro para carregar tudo.

(...)

Dom Quixote achou que os dois monges eram feiticeiros que estavam sequestrando uma princesa.

Então abaixou a lança e atacou.
Um monge fugiu; o outro ficou cego. E Sancho lhe tomou os pertences, até que um servo atacou sancho, arrancando fios de sua barba.

Pálido e trêmulo,o monge fugiu atrás de seu companheiro. Quixote então disse a "princesa" que procurasse a bela Dulcinéia e lhe contasse suas façanhas.

Mas o pajem da dama ameaçou Quixote, que sacou a espada, furiosos.
O pajem protegendo-se com uma almofada, desferiu um grande golpe que arrancou a viseira e a metade da orelha de Quixote.

Quixote ficou furioso e atacou duramente o pajem e a mula.

Ele teria cortado a cabeça do pajem se a dama não tivesse implorado por sua vida.

ela prometeu levar o pajem até Dulcinéia para receber uma punição.

Aborrecido com o elmo quebrado, Quixote jurou que só comeria pão á meda quando conseguisse um elmo bom como o outro.

Machucados e cansados, Dom quixote e Sancho Pança passaram a noite com um grupo de surpresos pastores de cabras, e cavalgaram na manhã seguinte até chegarem a um  riacho.

rocinante aproximou-se de algumas éguas que pastavam, mas elas lhe deram coices e o morderam. Em seguida, seus donos começaram a bater neles com porretes.

Dom Quixote e Sancho correram para resgatar Rocimante, mas, como eram apenas dois, apanharam e cairam desmaiados.

Quando recobraram os sentidos, mal conseguiam se mexer e estavam muito abatidos por terem perdido a batalha.

Tontos com as pancadas, eles foram cavalgando devagar, até que Dom Quixote viu duas nuvens de poeira e disse a Sancho que elas foram levantadas por dois poderosos exércitos prestes a travar uma grande batalha na planície.

Quixote descrevia os exércitos com tal riqueza de detalhes que sancho também achou que os estava vendo e resolveu juntar-se ao lado mais fraco.

Eles esperavam numa colina até as duas nuvens se encontrarem.

Então, Dom Quixote precipitou-se com Rocinante colina abaixo, brandindo sua lança com coragem e fúria.

Sancho não o seguiu, porque percebeu que os "exércitos" eram rebanhos de carneiros.

os pastores xingaram Dom Quixote e jogaram-lhe pedras, mas sua cabeça estava cheia de cavaleiros dos velhos tempos, e ele continuou a travar sua batalha imaginária.

Por fim, uma pedra atingiu Quixote com tanta força que lhe quebrou quatro dentes, e ele caiu do cavalo.

Pensando que tinham matado o cavaleiro, os pastores juntaram suas ovelhas, vivas e mortas, e fugiram.

Por um instante, Sancho pensou em abandonar Dom Quixote, antes que lhes acontecesse outro desastre. Mas quando viu o semblante abatido do amo, não teve coragem de deixá-lo.

Alguns dias depois Dom Quixote pensou ter visto u cavaleiro usando um elmo que brilhava como ouro.

Na verdade, o "cavaleiro" era um barbeiro que, assustado ao ver a lança de Dom Quixote, fugiu , largando sua bacia para trás.

Sob o olhar risonho de sancho, Dom Quixote vestiu o novo "elmo".

Apesar de meio esquisito, ele achou perfeito.

Então Dom Quixote e Sancho Pança continuaram em busca de novas aventuras, dignas de tão famoso cavaleiro e de seu fiel escudeiro.

Obs.:  O texto não está na íntegra mas vale muita a pena conferir...



Travadinhas

Travadinhas

Eva Funari


O segredo é ler tudo bem rapidinho!
 Ahh,  e  observar cada detalhe das ilustrações...



O Zé Gilson é o xodó da Gisa Júlia.

Credo, o tricô da Drica travou outra vez.

A libélola psicodélica é fanática pela gramática da cutícula.

Três ogros bregas trocam trecos e trambolhos..

O pato patético paquera a pata magnética.

O monstro branco tem tromba preta e o monstro preto tem tromba branca.

No trio trem do contra tem potro, cabra e cobra.

O Zé Geraldo tem u  anjo exagerado.

Pedro tropeça na pedra preta da poça na praça.

O chapéu chocante solta sapos saltitantes.

A vozinha da avezinha da avozinha do vizinho é nervosinha.

O jantar da Gilsa é geléia de jiló, girassóis, gerânios e jasmins.

O chico travesso toma ducha de galocha e guarda-chuva.

Rato rotundo reboca rinoceronte emperrado.

O grego gago é primo do gringo grogue.

A Sheila pôs chope na sopa do Xerxes.

Vovó Vivi é fofinha e vovô Fulvio é fofão.

A problemática do espetáculo do ventríloco acrobático é peripatética.

O bode bota a pata no pote da paca.

(...)

A incrível criatura traçou trinta e três trufas estragadas.