BNCC na Educação Infantil - Direitos autorais de acordo ao link abaixo.
COMPONENTES CURRICULARES BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL - Bing
De acordo as novas exigências protocolares na escola, no registro do Diário de Bordo e para alinhar as propostas de atividades à Base Curricular Nacional, optei por repassar aos leitores está página de acesso, onde aponta os objetivos de aprendizagens, os campos de experiências para uma busca para suporte nos registros diários das aulas e no planejamento semanal.
Após a aprovação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em dezembro de 2017,
começaram as discussões visando a melhor forma de implementar as novas diretrizes da BNCC na
Educação Infantil de todo o país.
Nessa etapa da Educação Básica, a BNCC define direitos de aprendizagem e os campos de
experiências substituem as áreas do conhecimento do Ensino Fundamental. Em cada campo existem
objetivos de aprendizado e desenvolvimento do aluno, em vez de unidades temáticas, objetos de
conhecimento e habilidades.
É responsabilidade das escolas garantir que seus alunos receberão, em sala de aula, as competências
gerais estabelecidas pelo documento. Dessa forma, o cenário educacional nacional se torna mais justo e
igualitário para todas as crianças.
Pensando nisso, preparamos este artigo para você entender como trabalhar as competências gerais
previstas na BNCC na Educação Infantil. Boa leitura!
Descubra o que é e quando a BNCC foi aprovada
A Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina o conjunto de competências gerais
que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica — que inclui a Educação Infantil,
o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Esse conhecimento pretende assegurar uma formação humana integral com foco na construção de uma
sociedade inclusiva, justa e democrática. Para a primeira etapa da Educação Básica, a escola deve
garantir seis direitos de desenvolvimento e aprendizagem, de forma que todas as crianças tenham
oportunidades de aprender e se desenvolver.
Quando foi aprovada?
O primeiro texto sugerido no projeto foi discutido e elaborado em conjunto com 116 especialistas em
educação. A proposta foi aberta à consulta pública até março de 2016, quando foi revisada.
Em maio do mesmo ano, a segunda versão do documento foi divulgada. Quase um ano depois, em abril
de 2017, a terceira e última versão foi revelada e apresentada ao Conselho Nacional de Educação
(CNE).
No mesmo ano, o CNE preparou audiências públicas em cinco regionais. O objetivo era alcançar
colaborações para a elaboração da norma instituidora da BNCC. No dia 15 de dezembro, o projeto foi
homologado e seguiu para a aprovação do Ministério da Educação (MEC).
A resolução que orienta e institui a implementação da BNCC na Educação Infantil e no Ensino Médio foi
publicada no dia 22 de dezembro de 2017.
Qual é o prazo para implementação nas escolas?
Existe um comitê especial responsável por acompanhar a implantação da nova base nas escolas
públicas e privadas, que deverá ocorrer até o dia 31 de dezembro de 2020.
Até lá, o grupo de especialistas deve propor debates, discussões acerca dos temas referentes aos
desafios da implementação e nortear ações a serem tomadas pelo governo para a concretização do
novo currículo.
Entenda as principais mudanças da BNCC
A grande mudança proposta pela BNCC na Educação Infantil está na definição de seis direitos
fundamentais para as crianças de 0 a 5 anos:
1. conviver;
2. brincar;
3. participar;
4. explorar;
5. expressar;
6. conhecer-se.
Esses pontos serão melhor definidos mais adiante. Além disso, outros tópicos sofreram modificações e
devem ser analisados para uma melhor aplicação da BNCC na Educação Infantil.
Alfabetização até o segundo ano
Antes, a alfabetização era prevista até o terceiro ano. Hoje, a estimativa é que se tenha alunos
alfabetizados mais cedo. Essa medida tem como objetivo deixar a educação mais igualitária. Dessa
forma, todos os alunos podem estar no mesmo nível básico de ensino.
Entretanto, o modelo ainda divide pais e professores. Quem não concorda justifica que o processo de
aprendizado varia de criança para criança. Por isso, é importante resguardar o direito ao
desenvolvimento natural de aquisição do conhecimento.
Predileção às ciências exatas
A BNCC na Educação Infantil tende ao fortalecimento das ciências exatas em relação às humanas. Isso
acontece porque os alunos são mais incentivados a estudar gráficos, tabelas e a criar bancos de dados.
Além disso, o ensino da história, por exemplo, passa a ser na ordem cronológica dos fatos, em vez de
ser apresentado como processos sociais interconectados. O ensino religioso, por sua vez, deixou de ser
obrigatório e tornou-se optativo. Nesse contexto, cada escola pode escolher inseri-lo ou não em seus
currículos.
Questões de gênero
Discussões acerca de temas como orientação sexual e identidade de gênero foram excluídas do
currículo. Mesmo com a retirada dessas pautas, o MEC ainda se mostra aberto a debates acerca da
alteridade e das pluralidades identitárias.
Mudança conceitual
Os campos de experiências da BNCC promovem uma mudança conceitual no currículo da Educação
Infantil. Para a nova base, a criança não é mais apenas uma receptora das mensagens transmitidas
pelos adultos, mas também é capaz de produzir cultura.
Nesse sentido, as propostas são a base estrutural pedagógica que devem guiar as escolas com os
fundamentos necessários para cada etapa. Assim, a organização curricular está estruturada em cinco
campos de experiência, que se baseiam nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(DCNEI).
O eu, o outro e o nós
O convívio com outras pessoas faz as crianças constituírem uma maneira própria de agir, pensar e
sentir. Elas passam a entender que existem outros modos de vida e pontos de vista diferentes.
Ao mesmo tempo, elas podem construir sua autonomia e senso de reciprocidade, autocuidado e
interdependência com o meio. Dessa forma, o ideal é criar oportunidades para que os pequenos entrem
em contato com outros grupos sociais e culturais.
Durante essas experiências, elas podem desenvolver a forma de perceber a si mesmas e ao outro.
Assim, passam a valorizar a sua própria identidade sem desrespeitar os outros e reconhecendo as
diferenças que nos representam como seres humanos.
Corpo, gestos e movimentos
Desde cedo, as crianças conseguem explorar o mundo, o espaço e os objetos por meio do corpo, com
os sentidos, gestos e movimentos. Assim, elas estabelecem relações, brincam, se expressam e
produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro e sobre o universo cultural e social.
Por meio das diferentes formas de expressão, como a dança, a música, o teatro e as brincadeiras de faz
de conta, elas se expressam e se comunicam tanto com a linguagem quanto com o corpo e com as
emoções.
Nesse campo de experiência, o corpo da criança ganha centralidade. Assim, a escola deve promover
oportunidades para que ela possa explorar e vivenciar um amplo espectro de possibilidades.
Traços, sons, cores e formas
As crianças podem vivenciar experiências diversificadas, além de várias formas de linguagens e
expressões, por meio do contato com diferentes manifestações culturais, artísticas e científicas no
cotidiano da escola.
Essas experiências colaboram para que, desde muito cedo, os pequenos desenvolvam senso crítico e
estético. Além disso, elas aprimoram o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade na qual
estão inseridas.
Assim, a Educação Infantil precisa possibilitar a participação das crianças em produções que envolvem
música, dança, teatro, artes visuais e audiovisual. O objetivo é favorecer o desenvolvimento da
criatividade, da sensibilidade e da expressão pessoal.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Durante a Educação Infantil, é necessário estimular os pequenos a ouvir e a falar, por meio de
experiências que potencializam sua participação na cultura oral.
É escutando histórias, participando de conversas e ouvindo narrativas em múltiplas linguagens que a
criança se estabelece ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
O contato com a literatura infantil proposto e mediado pelo educador contribui para o desenvolvimento do
gosto pela leitura, além de estimular a imaginação e ampliar o conhecimento de mundo. Ainda nesse
sentido, a imersão na cultura escrita deve partir das curiosidades e dos conhecimentos prévios.
O contato com fábulas, contos, histórias e poemas, entre outros, também propicia a familiaridade com os
livros e com os diferentes gêneros literários. Nesse convívio, as crianças vão desenvolvendo hipóteses
sobre a escrita, que se apresentam, inicialmente, em forma de rabiscos.
Isso faz com que elas, aos poucos, conheçam as letras do alfabeto, mesmo que em caligrafias não
convencionais e espontâneas. Porém, isso já indica sua compreensão da escrita como forma de
comunicação e representação da língua.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
As crianças estão inseridas em tempos e espaços de dimensões diferentes e sempre procuram se situar,
seja em casas, ruas e bairros ou em entender o que é noite, dia, hoje ou ontem.
Elas também demonstram curiosidades sobre o mundo físico, como seu próprio corpo, os animais, as
plantas, os fenômenos climáticos e as transformações da natureza. O mesmo ocorre com o mundo
sociocultural e a busca para entender as relações sociais e de parentesco entre as pessoas conhecidas.
Portanto, a Educação Infantil deve fornecer experiências nas quais as crianças façam suas próprias
observações, manipulem objetos, investiguem e explorem seu entorno, levantem hipóteses e consultem
fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades.
Veja qual é o papel dos professores na BNCC
O professor é o principal agente de aplicação da BNCC na Educação Infantil. Os profissionais
encontrarão uma série de desafios e deverão aprender a desenvolver as competências do aluno, além
de colocar a pedagogia diferenciada em prática e garantir todos os direitos de aprendizagem.
Para isso, o primeiro passo é capacitar os docentes. Sem a formação continuada, a BNCC não será
concretizada. Porém, algumas questões ainda precisam ser respondidas, entre elas: como preparar os
professores? Como fazer a implementação de forma igualitária?
Se quem está ensinando não souber sobre o que está falando, não será possível transmitir o
conhecimento de forma correta para os alunos. Como existem profissionais em fase inicial e outros com
anos de carreira, a melhor maneira de falar com pessoas tão distintas é mapeando as dificuldades
individuais.
A formação dos docentes precisa estar atenta às demandas do século XXI e às necessidades dos
alunos. Isso corresponde a receber uma formação contextualizada e que prioriza o protagonismo
estudantil.
Atualmente, o professor não é mais apenas aquele que leciona. É importante saber dialogar com o aluno
que, por sua vez, também ensina enquanto aprende. Assim, ele se torna corresponsável por um
processo em que todos se beneficiam.
Dessa forma, a formação dos professores voltada inteiramente para as aulas expositivas deve ser
aposentada. Nesse contexto, o foco deve ser na aprendizagem por meio de experiências práticas,
pesquisas e pelo envolvimento com a família.
Para o mediador entrar em cena, ou seja, aquele que mostra caminhos, auxilia e orienta, deixando que o
aluno trilhe a sua própria via na construção do conhecimento, é preciso que o professor na educação
infantil se reinvente.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) elaborou um documento que orienta para o
aprimoramento das políticas voltadas à formação continuada de professores, visando a implementação
dos currículos adaptados à BNCC.
Para tal fim, é necessário entender quais são as reais necessidades dos educadores e como eles já
estão contribuindo para a nova formação das crianças.
Conheça e saiba como desenvolver as competências previstas
na BNCC
A BNCC definiu 10 competências gerais que são associações de conhecimentos de acordo com os
princípios estéticos, políticos e éticos, com o objetivo de promover a formação humana em suas múltiplas
dimensões.
Com isso, o ensino passa a perpetuar uma comunicação integral, mobilizando conhecimentos, valores,
atitudes e habilidades para preencher as demandas do cotidiano. Assim, o crescimento do aluno como
cidadão é incentivado.
Conheça cada uma das competências previstas e entenda como elas podem ser desenvolvidas nas
escolas.
Conhecimento
Visa valorizar e utilizar o entendimento sobre o mundo físico, digital, social e cultural. Assim, é possível
entender e explicar a realidade, além de continuar aprendendo e contribuindo com a sociedade.
Como incentivo ao desenvolvimento dessa competência, a escola pode incentivar a curiosidade, a
vontade de aprender e relacionar o conhecimento com aplicações práticas.
Pensamento científico, crítico e criativo
Se refere a exercitar a curiosidade intelectual e a usar as ciências com criatividade e criticidade para
averiguar causas, preparar e testar hipóteses, formular problemas e desenvolver soluções.
O foco do incentivo, aqui, está na mobilização para conquistar novas habilidades e desenvolver o
processo cognitivo, como a memória, a atenção, a percepção e o raciocínio. Assim, o aluno investiga
sobre o assunto e apresenta soluções com o conhecimento adquirido.
Repertório cultural
Essa competência objetiva valorizar as diversas manifestações culturais e artísticas para aproveitar e
participar de práticas variadas dessas produções.
As escolas devem, então, promover uma maior consciência multicultural, com incentivo à
experimentação e à curiosidade. Dessa maneira, o aluno pode se expressar com a arte, compreender
sua identidade e desenvolver senso de pertencimento.
Comunicação
Permite usar diferentes linguagens para expressar e partilhar informações, ideias, experiências e
sentimentos. A partir dessa competência, o aluno é capaz de produzir sentidos que levam ao
entendimento mútuo.
Para isso, é importante promover o domínio de diferentes conjuntos da comunicação, da linguagem e do
letramento, promovendo momentos de escuta e de fala, de forma que a criança se manifeste com
interesse, respeito e curiosidade.
Cultura digital
Se refere a compreender, criar e utilizar tecnologias digitais de maneira crítica, significativa e ética.
Assim, é possível que o aluno se comunique, acesse e produza informações e conhecimentos, resolva
problemas e exerça seu protagonismo.
Nesse sentido, cabe à escola promover o contato com ferramentas digitais, linguagens de programação
e produção multimídia. É importante que tudo seja feito de forma ética.
Trabalho e Projeto de Vida
A sexta competência pretende que o aluno aprenda a valorizar e a apropriar-se de experiências e
conhecimentos para compreender o mundo do trabalho e tomar decisões mais alinhadas à cidadania e
ao seu projeto de vida.
Tudo isso com criticidade, liberdade, autonomia e responsabilidade. O incentivo dessa habilidade inclui
permitir a compreensão sobre o valor do esforço e desenvolver capacidades como autoavaliação e
determinação.
Argumentação
Aprender a argumentar com base em dados, fatos e informações confiáveis é fundamental para a vida
social. Isso permite formular, negociar e defender pontos de vista, ideias e decisões comuns.
A escola pode conscientizar sobre modos de expressão e incentivar o reconhecimento de pontos de
vista diferentes, por meio de debates e rodas de conversa. Sempre com base nos direitos humanos,
consumo responsável, consciência socioambiental e ética.
Autoconhecimento e autocuidado
O oitavo ponto é referente a conhecer-se e compreender-se na grande diversidade humana e, a partir do
seu entendimento como indivíduo, aprender a apreciar a si mesmo.
O objetivo é gostar de cuidar da própria saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos
outros, mantendo a autocrítica.
O incentivo vem do reconhecimento dos sentimentos e das emoções e como eles influenciam em suas
atitudes. O ambiente escolar precisa desenvolver as habilidades emocionais individuais para formar
cidadãos mais equilibrados e seguros.
Empatia e cooperação
O exercício da empatia, do diálogo, da cooperação e da resolução de conflitos serve para propagar o
respeito e promover o apreço ao outro e aos direitos humanos. Tudo isso deve ocorrer com o
acolhimento e com a valorização da diversidade, sem qualquer tipo de preconceito.
A escola deve, então, incentivar o diálogo e a atuação do interlocutor como mediador de conflitos e
acolhedor da perspectiva do outro, sempre se colocando no lugar do colega.
Responsabilidade e cidadania
A última competência se refere a como agir pessoal e coletivamente com responsabilidade, autonomia,
resiliência, flexibilidade e determinação, para tomar decisões com base em princípios democráticos,
éticos, inclusivos, solidários e sustentáveis.
A sala de aula pode ser um ambiente que expõe problemas atuais e promove a participação ativa na
avaliação e resolução dessas questões, considerando desafios como interesses individuais e valores
conflitantes.
Saiba como garantir os direitos de aprendizagem em seus alunos
Outro grande desafio para as escolas é efetivar cada um dos seis direitos de aprendizagem definidos
pela BNCC na Educação Infantil. Entenda, a seguir, o que diz cada um deles e como o educador pode
trabalhar em sala de aula.
Conviver
Direito de conviver com outros indivíduos, em pequenos e grandes grupos, usando diferentes linguagens
e aumentando o conhecimento de si e do outro. É importante manter o respeito em relação às diferenças
pessoais e culturais.
Para isso, a escola pode oferecer situações em que as crianças consigam interagir e brincar com os
colegas. Jogos, por exemplo, promovem oportunidades de convívio nas quais é necessário respeitar
regras.
Brincar
Brincar diariamente, em diferentes formas, espaços e tempos, com vários companheiros, amplia e
diversifica o acesso dos pequenos às produções culturais.
Além disso, as brincadeiras desenvolvem a imaginação, os conhecimentos, a criatividade, as
experiências corporais, sociais, emocionais, sensoriais, cognitivas e relacionais.
Para garantir esse direito, as recreações devem estar presentes na rotina da criança. Elas precisam ser
variadas e planejadas, acontecendo em espaços abertos e fechados, em pequenos e grandes grupos,
assim por diante.
Dessa forma, os alunos também constroem a autonomia e escolhem suas atividades favoritas, criam as
próprias regras, inventam desafios e brincam livremente.
Participar
A BNCC diz que é importante para o aluno participar ativamente, com outras crianças e outros adultos,
tanto do planejamento da gestão escolar e das atividades de aprendizado infantil sugeridas pelo
professor quanto da realização das ações da vida cotidiana.
Isso inclui envolver-se com a escolha dos materiais, das brincadeiras e dos ambientes, desenvolvendo
diferentes linguagens e produzindo conhecimento, se posicionando e tomando decisões.
Uma boa forma de garantir esse direito é propondo a construção de casinhas de brinquedo. O educador
pode planejar como ela será montada, separar os materiais e pedir para os alunos que a construam. Isso
permite que eles decidam a estrutura, a cor, e assim por diante.
Explorar
Explorar gestos, movimentos, formas, sons, texturas, palavras, cores, transformações, histórias,
relacionamentos, emoções, elementos da natureza e objetos, dentro e fora da escola, amplia os saberes
sobre a cultura.
Isso ocorre em suas diferentes modalidades: na escrita, nas artes, na tecnologia e na ciência. Para isso,
é essencial permitir que os pequenos explorem os materiais sozinhos.
Expressar
A BNCC na Educação Infantil diz que a criança tem o direito de expressar, como sujeito criativo,
dialógico e sensível, suas emoções, necessidades, dúvidas, sentimentos, descobertas, hipóteses,
questionamentos e opiniões — novamente, por meio de diferentes linguagens.
Assim, a escola pode promover momentos de fala em rodas de conversa para que os pequenos tenham
esse direito garantido. Outra opção é criar assembleias e conselhos em que eles possam votar e
argumentar sobre decisões que afetam o coletivo.
Conhecer-se
Conhecer-se e construir sua identidade social, cultural e pessoal, criando uma imagem positiva de si e
de seu grupo de pertencimento, nas diversas experiências e interações vivenciadas dentro e fora do
ambiente escolar.
Boa parte das práticas ajudam a garantir esse direito, mas novas ações estratégicas podem ser
pensadas. Para os bebês, por exemplo, é possível deixá-los em frente a espelhos para que se
observem.
Conclusão
Como é possível perceber, é muito importante que a escola vá além dos conteúdos básicos e efetive
uma proposta voltada para uma formação humana com cidadania e ética. Para isso, é necessário
adaptar e inserir temas conectados às necessidades da sociedade atual no contexto educacional.
Os impactos da BNCC na Educação Infantil serão profundos e positivos, especialmente no que diz
respeito à normalização dos assuntos ministrados. Dessa forma, o ensino tende a se tornar mais
humanizado e mais relacionado com as demandas das gerações atuais.
Se você gostou de saber mais sobre essas mudanças, aproveite e baixe nosso plano de aula
personalizável para Educação Infantil e facilite o seu trabalho no dia a dia!
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