Se a Escola Fosse Uma Orquestra


SE A ESCOLA FOSSE UMA ORQUESTRA




Se a escola fosse uma orquestra, seria possível ouvir-se a sinfonia da compreensão humana?
Como haver sinfonia se cada músico está com seu instrumento em um tom?
Onde está o autor da sinfonia?
Ou será que a orquestra é que não quer tocá-la?
A orquestra está desafinada.
E o maestro?
Deve ser responsabilizado pelo insucesso?
E os ouvintes, por que não gritam?
Estão mudos?
Não; não sabem gritar.
Gritam , às vezes, buscando em outro músico o fracasso advindo do tom desafinado que emitem.
E você? Também é músico nesta orquestra?
A escola nunca será orquestra, se cada músico não se afinar. 
Os músicos devem interpretar a partitura da compreensão humana, para atender a cada ouvinte na sua individualidade.
Não basta simplesmente tocar.
A harmonia entre os músicos e os ouvintes é a compreensão, o respeito, a doação, o "assumir", é a responsabilidade, o envolvimento com o trabalho.
Reaja diante da música.

(...)



Obs.:Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.




As Longas Colheres


As Longas Colheres





Uma vez, num reino não muito distante daqui, havia um rei que era famoso tanto por sua majestade como por sua fantasia meio excêntrica.

Um dia ele mandou anunciar por toda parte que daria a maior e mais bela festa de seu reino. Toda a corte e todos os amigos do rei foram convidados.

Os convidados, vestidos nos mais ricos trajes, chegaram ao palácio, que resplandecia com todas as suas luzes.

As apresentações transcorreram segundo o protocolo, e os espetáculos começaram: dançarinos de todos os países se sucediam a estranhos jogos e aos divertimentos mais refinados.

Tudo, até o mínimo detalhe, era só esplendor. E todos os convidados admiravam fascinados e proclamavam a magnificência do rei.

Entretanto, apesar de primorosa organização da festa, os convidados começaram a perceber que a arte da mesa não estava representada em parte alguma.

Não se podia encontrar nada para acalmar a fome que todos sentiam mais duramente à medida que as horas passavam.

Essa falta logo se tornou incontrolável.

Jamais naquele palácio nem em todo o país aquilo havia acontecido.

A festa não parava de esforçar-se para atingir o auge, oferecendo ao público uma profusão de músicos maravilhosos e excelentes dançarinos.

Pouco a pouco o mal-estar dos espectadores se transformou numa surda mas visível contrariedade.

Ninguém no entanto ousava elevar a voz diante de um rei tão notável.

Os cantos continuaram por horas e horas. Depois foram distribuídos presentes, mas nenhum deles era comestível.

Finalmente, quando a situação se tornou insustentável, e a fome intolerável, o rei convidou seus hóspedes a passarem para a uma sala especial, onde uma refeição os aguardava.

Ninguém se fez esperar. Todos, como um conjunto harmonioso, correram em direção ao delicioso aroma de uma sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa.

Os convidados quiseram servir-se, mas grande foi sua surpresa ao descobrirem, no caldeirão, enormes colheres de metal, com mais de um metro de comprimento. E nenhum prato, nenhuma tigela, nenhuma colher de formato mais acessível.

Houve tentativas, mas só provocaram gritos de dor e decepção. Os cabos desmesurados não permitiam que o braço levasse à boca a beberagem suculenta, porque não se podiam segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de madeira em suas extremidades.

Desesperados, todos tentavam comer, sem resultado. 

Até que um dos convidados, mais esperto ou mais esfomeado, encontrou a solução: sempre segurando a colher pela haste situada em sua extremidade, levou-a à  boca de seu vizinho, que pôde comer à vontade.

Todos o imitaram e se saciaram, compreendendo enfim que a única forma de alimentar-se, naquele palácio magnífico, era um servindo o outro.





Assim é na Educação, se não fizermos juntos, tudo será em vão.

A Fábula da Convivência

A Fábula da Convivência





Durante uma glaciação muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então, que uma grande vara de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. 

Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, juntos, bem unidos agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.

Afastaram-se feridos, magoados, sofridos.

Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.

Doíam muito… Mas, essa não foi a melhor solução.

Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.

(...)

Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial.

Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios. 
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar. 
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração. 
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor. 
É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente.



Obs.:Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.


Microcefalia e Escolaridade



A Microcefalia e a Garantia da Escolaridade.



Tendo a educação como um direito de todos, esta deve ser ministrada pela família e pelos poderes públicos.

A preocupação de forma abrangente do Brasil com a educação especial ocorreu apenas em 1961 com a LDB. Até então eram apenas campanhas para atendimentos específicos.

Sendo assim, alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados.

A APAE é concebida como uma associação de assistência ás crianças excepcionais, um movimento em prol da criança.

Desde o início da década de 1990 há a presença marcante de um discurso "Modernizador" do Estado e a partir deste momento , as instituições particulares  assistenciais ganham o estatuto de "Organismos Não-Governamentais  e a presença dessas associações/organizações na sociedade é apresentada como uma necessária e fundamental "parceria" para o desenvolvimento.

É muito difícil em na integração do portador de deficiência como processo independente das articulações e parcerias  a serem estimuladas dentro do MEC, com outros Ministérios, etc.

O discurso assistencialista presente historicamente na educação vem ganhando outras versões. Agora, consoante ao discurso da democracia. E a participação dos cidadão é essencial para consolidar a cidadania e por consequência, a democracia.

Todavia há todo um processo de integração que acontece vagarosamente, pois para que haja resultados eficientes é necessário mudanças estruturais e pensando de forma cooperativa, onde todos contribuem para que estes resultados realmente aparecem. 

Daí estar aberto a mudanças significativas.

Pensar que todos são responsáveis pela escola e refletir sobre um currículo aberto a colaboração e ao respeito a diversidade.

Interação e heterogeneidade como nova estrutura organizacional, tendo como objetivo atender a todos, em suas especificidades, diferenças e condições.

Diante das divergências nos discursos e nas propostas , para alcançarmos a qualidade de ensino  e também pela universalização do acesso à educação e pela democratização do conhecimento, deve-se exigir a revisão do papel do Estado, garantindo que assuma como prioridade a administração e o financiamento de políticas sociais direcionadas a educação. E evitar o descompromisso, o olhar omisso, a mera matrícula, sem garantias, sem acompanhamento, sem interferências e sem descaso.
Tanto as escolas especiais quanto as escolas comuns precisam melhorar o atendimento que dispensam a seus alunos, sair do comodismo em que se encontram.
O modelo de inserção parcial e condicional ainda predomina nas escolas, porque os professores e os sistemas de ensino em geral ainda estão organizados em função do um  padrão de desempenho, de um nível mínimo de conteúdos curriculares aprendidos para que os alunos estejam aptos e o ensino, nessa integração, não abrange tais modelos..
Os professores encaminham alunos com deficiência pra o reforço escolar e para a educação especial, porque acreditam que os encaminhamentos servem para que esses alunos adquiram condições e que   preencham os requisitos necessários para estudar com os demais colegas sem deficiências. Justificando a necessidade desses encaminhamentos.
A inclusão escolar, reafirma a necessidade de ultrapassar a visão compensatória e discriminatória de certos procedimentos educacionais.
E a relação  entre escola regular e o atendimento especializado deve respeitar os limites de atuação e as funções e responsabilidades que lhes cabem.

Em questão, como garantir há um criança com Microcefalia tais direitos.?

Microcefalia e ou Síndrome Congênita do Zika


Trabalho realizado no curso de Pedagogia, por  Marcelo  Teixeira, aluno da Faculdade Anhanguera, unidade Campo Limpo.



Na condição de professora de Educação Infantil e , este ano , trabalhando com uma criança que desde o inicio apresentou inúmeras situações desafiadoras, um desenvolvimento delicado por conta da Microcefalia e aparentemente também a questão da Hiperatividade,  quadro assim apresentado.
Muitos foram os momentos de tensão, apreensão e questionamentos, e , por conta disso a necessidade de estudos e pesquisa de campo, a fim de entender e poder contribuir para uma educação de qualidade , dentro das possibilidades que nos são elencadas no contexto escolar.

Desde o inicio a criança apresentou um quadro extremamente agressivo.
Muitas foram as mordidas, chutes e agressões aos amiguinhos, professores e demais envolvidos . Atitudes de descontrole  fisico e emocional extremo havendo a necessidade de um suporte, uma pessoa a seu lado,em tempo integral para que assim pudéssemos trabalhar, avaliar, pensar e repensar em quais atitudes tomar, quais procedimentos fazer para obter a partir disto, resultados favoráveis e satisfatórios, tanto para a criança quanto para os demais  envolvidos, dentro e fora da sala de aula.

Microcefalia

A microcefalia é uma má formação congênita, caracterizada pelos médicos e pesquisadores como sendo uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental, porque os ossos da cabeça, que ao nascimento estão separados, se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça e desenvolva suas capacidades normalmente. A criança com microcefalia, pode precisar de cuidados por toda a vida, mas isso é normalmente confirmado depois do primeiro ano de vida e irá depender muito do quanto o cérebro conseguiu se desenvolver e que partes do cérebro estão mais comprometidas. 

Consequências da microcefalia - 
As crianças com microcefalia podem ter graves consequências como:
Atraso mental;
Déficit intelectual;
Paralisia;
Convulsões;
Epilepsia;
Autismo;
Rigidez dos músculos, cientificamente chamada de espasticidade.

Apesar de não haver tratamento específico para a microcefalia, podem ser tomadas algumas medidas para reduzir os sintomas da doença. 
Normalmente a criança precisa de fisioterapia por toda a vida para se desenvolver melhor, prevenindo complicações respiratórias e até mesmo úlceras que podem surgir por ficarem muito tempo acamadas ou numa cadeira de rodas.
Todas estas alterações podem acontecer porque o cérebro precisa de espaço para que possa atingir o seu desenvolvimento máximo, mas como o crânio não permite o crescimento do cérebro, suas funções ficam comprometidas, afetando todo o corpo.
A microcefalia pode ser classificada como sendo primária quando os ossos do crânio se fecham durante a gestação, até os 7 meses de gravidez, o que ocasiona mais complicações durante a vida. Secundária, quando os ossos se fecham na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê.

O que pode causar microcefalia?

As causas da microcefalia podem incluir doenças genéticas ou infecciosas, exposição a substâncias tóxicas ou desnutrição. Algumas situações que podem provocar microcefalia podem ser:

Infecções como rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose;
Zika durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre de gestação. 
Consumo de cigarro, álcool ou drogas como cocaína e heroína durante a gravidez;
Síndrome de Rett;
Envenenamento por mercúrio ou cobre;
Meningite;
Desnutrição;
HIV materno;
Doenças metabólicas na mãe como fenilcetonúria;
Exposição à radiação durante a gestação;
Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite ou câncer, nos primeiros 3 meses de gravidez.

  Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entidade ligada ao Ministério da Saúde brasileiro, afirmam que zika vírus ativo foi encontrado na saliva e na urina de pacientes infectados. Segundo a Fiocruz, mais pesquisas precisam ser feitas para se confirmar a transmissão do zika vírus por esses dois meios, mas a descoberta indica que há potencial.
Num outro estudo de caso os EUA também confirmaram a presença do vírus no sêmen e na transmissão por via sexual.
Até o momento, a forma mais prevalecente de contaminação é o mosquito Aedes aegypti, que transmite também a dengue e a febre chikungunya. A presença em urina e saliva já havia sido detectada, mas estudos de caso  comprovam pela  primeira vez que se verifica que o zika vírus está ativo. “Já se sabia que o vírus poderia estar presente tanto em urina quanto em saliva. Esta é a primeira vez em que demonstramos que o vírus está ativo, ou seja, com potencial de provocar a infecção, o que abre novos paradigmas para o entendimento das rotas de transmissão”, destacou em nota a pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Fiocruz. 
Acredita-se que infecções como dengue e febre chikungunya durante a gestação também estejam ligadas à microcefalia.
A microcefalia também pode ser genética e acontece em crianças que possuem outras doenças como Síndrome de West, Síndrome de Down e Síndrome de Edwards, por exemplo. 
Portanto, a criança com microcefalia  também pode vir a  possuir uma outra síndrome, assim como outras síndromes também podem contribuir para que esta se manifeste. A criança  pode também apresentar outras características e ou deficiências  físicas, incapacidades e ainda mais complicações do que as crianças que possuem somente microcefalia.

Diagnóstico da microcefalia -

O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação, com os exames do pré-natal, como o ultrassom, por exemplo, e pode ser confirmado logo após o parto através da medição do tamanho da cabeça do bebê. Além disso, exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética cerebral também ajudam a medir a gravidade da microcefalia e quais serão suas possíveis consequências para o desenvolvimento do bebê.

Microcefalia tem cura?

A microcefalia não tem cura porque o fator que impede o desenvolvimento cerebral, que é a união precoce dos ossos que forma o crânio, não pode ser retirado. Se esta união precoce dos ossos acontecer ainda durante a gestação, as consequências podem ser mais graves porque o cérebro pouco se desenvolve, mas existem casos em que a união destes ossos ocorre no final da gestação ou após o nascimento, e neste caso a criança pode ter consequências menos graves.

Tratamento para microcefalia-

O tratamento da microcefalia é um tratamento paliativo, não cura a doença, porém ajuda a reduzir as consequências no desenvolvimento mental da criança.
Uma das possibilidade de tratamento é fazer uma cirurgia para separar ligeiramente os ossos do crânio, nos 2 primeiros meses de vida, para evitar a compressão do cérebro que impede seu crescimento. Quando além da microcefalia a criança possui hidrocefalia, que é a presença de líquido dentro do cérebro, também existe a possibilidade de colocar um dreno para controlar esse líquido. Além disso, pode ser necessário o uso de  medicamentos que ajudam no desenvolvimento , no dia a dia da criança, que atuam diminuindo os espasmos musculares e melhoram a tensão dos músculos.
A fisioterapia é indicada e pode ajudar no desenvolvimento físico e mental e por isso quanto mais estímulo dentro da fisioterapia a criança tiver, melhores serão os resultados. Assim, é recomendado fazer o maior número de sessões de fisioterapia possíveis.
Outra conduta é a introdução das injeções de botox em determinados músculos dos braços ou pernas que podem ser úteis para diminuir a contração muscular involuntária e melhorar o cuidado diário com o bebê e ou criança. 
O médico que acompanha os portadores de microcefalia são o pediatra e o neurologista, mas outros profissionais da saúde também são necessários como psicólogo, dentista, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo.

Crises epilépticas -

Bebês com problemas na visão e na audição, atraso no desenvolvimento, crises epilépticas e alterações musculares,  com o perímetro cefálico normal mas com vários tipos de alterações cerebrais são os sintomas mais vísíveis , porém a microcefalia  pode apresentar  outros fatores que não o zika vírus - como, por exemplo, rubéola, sífilis ou toxoplasmose contraídas pela mãe durante a gravidez. Outras complicações, como determinadas lesões oculares e determinadas atrofias cerebrais, estão sendo pesquisadas. Por esse motivo, especialistas estão inclusive defendendo a ideia de  que é preciso passar a usar termos como Síndrome Congênita do Zika ao invés de microcefalia.
A microcefalia é o sinal mais evidente , mas quando a se faz um ultrassom ou uma ressonância, há evidências de outros danos, que podem variar de calcificações (no cérebro) a artrogripose (doença que provoca a contração das articulações ou deformações das mãos, punhos e joelhos). Uma dessas complicações é a ventriculomegalia, em que a cabeça do bebê pode ter o tamanho normal, mas na realidade, seus ventrículos cerebrais são ampliados por estarem preenchidos de líquido - o que faz o cérebro não se desenvolver da maneira correta.
Sendo assim, as últimas pesquisas revelam que as crianças começaram com a microcefalia, mas ela foi compensada pela ventriculomegalia.
Em geral, as crianças apresentam convulsões, as crises epilépticas,  promovendo atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, e, em alguns casos, as funções sensitivas, como audição e visão, também são afetadas. 
Elas são comuns em crianças com qualquer tipo de microcefalia, ocorrendo em até 50% dos casos, em qualquer momento da vida, especialmente nos primeiros anos e em caso de falta de medicamento nos casos leve, moderado ou severo, quando há a hiperatividade em consequência da vida cotidiana e com relação ao meio social, explica a neuropediatra Ana Carolina Coan, da Unicamp.
Mas nas microcefalias mais graves, ditas severas - onde há vários tipos de malformações no cérebro, que pode ter calcificações ou a chamada lisencefalia (transtorno em que cérebro, sem pregas e sulcos, fica liso) - a criança fica mais debilitada e o risco de crises epiléticas é maior. Esse dado é relevante visto que um estudo recente de pesquisadores brasileiros que acompanhou 35 bebês com microcefalia mostrou que 71% deles tinham um grau severo da condição.
O comprometimento cognitivo, por exemplo, ocorre em cerca de 90% dos casos, afirmou o Ministério em nota (2015), esclarece e  alerta para que todos os casos suspeitos devem ser notificados para que seja possível também identificar causas e alterações neuropsicomotoras associadas.
Entre outras características da criança com microcefalia consiste nela ser risonho, pois do nada ela sorri, e do nada ela fecha o sorriso, aleatoriamente.
Ela apresenta certo grau de entendimento, portanto, certo grau de desenvolvimento cognitivo.
Outra característica é que a criança é muito observadora, muito atenta a tudo o que acontece. As vezes carinhosa, por vezes agressiva e essa agressão acontece repentinamente e em muitas vezes, quando contrariada.  
Entre as complicações que já eram conhecidas pelos médicos estão as crises epilépticas.

De acordo a Maria Teresa Eglér Mantoan o sucesso das propostas de inclusão decorre da adequação do processo escolar à diversidade dos alunos e quando a escola assume que as dificuldades experimentadas por alguns alunos são resultantes, entre outros, de modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada.  

Ensinar é de fato uma tarefa complexa.

Cumprir o dever de incluir todas as crianças na escola supõe considerações que nos remetem a Ética, Justiça e o direito de todos de acesso ao saber e à formação.  E alguns professores já tem claro essa inserção, sabe que é possível, há porém aqueles que ainda dotados de preconceitos e hábitos enraizados que não lhes permite fazer a releitura de suas atuações, a fim de novos propósitos e procedimentos educacionais.

Fonte: https://www.tuasaude.com/microcefalia/
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160211_zika_outros_problemas_mdb.

Este trabalho foi apresentado por  Marcelo Teixeira, aluno da faculdade Anhaguera  - unidade  Campo Limpo e é fruto de inúmeras pesquisas , a fim de entender e poder nos auxiliar.
Na condição de Estágiário CEFAI , muito contribuiu para um trabalho mais elaborado,  construtivo  e eficaz,  no que se refere a Síndrome Congênita do Zika junto a nossa aluna com Microcefalia.








A Lição da Borboleta


A LIÇÃO DA BORBOLETA



Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente. 
Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. 
Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. 
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria como a borboleta. 
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar...



Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.

(autor desconhecido)

Dentre Lápis e Cores


Dentre lápis e cores  

Murilo Saldanha
Obs.:Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.

Em um velho estojo de lápis de cor,
Alguns lápis viviam todos espalhados...
Parecia não existir vida, não existir amor,
Naquele lugar sempre abandonado.

O amarelo, tão animado,
Tentava trazer de volta a alegria,
Mas o preto jamais queria,
Ver aquilo novamente iluminado.

O azul, sempre confiante,
Vivia tranqüilo, nunca preocupado.
O vermelho era o apaixonado...
Vivia emocionado e muito ofegante.

(...)

Os lápis quase não puderam acreditar...
Como pôde o rascunho de uma criança,
Trazer em rabiscos, tanta Esperança
Que fizeram a vida ressuscitar?

E então todos se reuniram, em uma festa,
Para aproveitar cada momento que lhes resta.
E hoje, cada cor é mais colorida,
Nessa linda aquarela, que é a vida...




A história do Lápis



O menino olhava a avó escrevendo uma carta. Em certo momento, perguntou:
- Vovó, a senhora está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? 
A avó parou de escrever a carta, sorriu e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. 
- Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. 
- O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. 
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
A avó, sábia, lhe responde: 
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. 
- Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade": você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. 
"Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade."

(...)

"Finalmente, a "Quinta qualidade" do lápis: Ele sempre deixa uma marca. 
“Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".


Obs.:Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.