Ratinhos

Criatividade , rimas e trava-língua no decorrer da leitura...

Ratinhos

                                                                                                             Autor:  Ronaldo Simões  Coelho
Ilustração:  Humberto  Guimarães




Minha família é grande e feliz.
Ela é do jeitinho que eu sempre quis.

Nossa alegria é fácil de entender:  passamos  noite e dia brincando de esconder.

Estou aqui ou ali? 
Apareci e sumi.

(...)

Dentro da lata achei um bombom: sujei o focinho e a pata, mas foi muito bom.

Apostamos corrida e foi por um triz.
Até quem chegou por último ficou feliz.

(...)

Sair nesse retrato foi um barato.

Sentado, deitado de pé, a gente gosta de gente do jeito que a gente é.

Eu peço às estrelas que atendam meu desejo e transformem a lua em queijo.

É levado da breca o meu filhinho; rato de biblioteca, aprendeu a ler sozinho.

Um , dois, feijão com arroz.
Três , quatro, um prato pra cada rato.

Olhar para o queijo é uma tentação: vou chegar lá de balão.

Bão Balalão, Senhor Capitão, quem encontrar um rato ganha um tostão.

Que bagunça, que confusão.
Não dá pra saber o que é isso, não.


E , MESMO QUE O TEXTO NÃO ESTEJA NA ÍNTEGRA, POR CAUSA DOS DIREITOS AUTORAIS, VALE MUITO A PENA CONFERIR!


Em meio a história aproveito para apresentar aos alunos a Música : O Rato  e  a  Lua

Todo rato tem rabo longo
Todo rato tem faro esperto
Todo rato curte o escuro, lambe restos
Todo rato deixa rastros
Todo rato trai e mente
Todo rato assusta a gente
Todo rato anda em bandos
São os ratos, são os ratos
São os ratos bem malandros
Mas sempre tem um
Que é diferente
Tem sempre um
Que até surpreende a gente
Esse rato que aqui se mostra
É um rato que a gente gosta
É um rato que em vez de catar
Lasquinhas de queijo e comer na rua
Prefere mil vezes um beijo
Um beijo brilhante da lua

Lua minguante
Lua crescente
Declaro ser o seu mais lindo amante
Com você eu quero me casar
Fazer da noite escura o nosso altar

Rato, meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar este contrato
Minha luz é passageira
Fico sempre por um triz
Mesmo quando estou inteira
Vem a nuvem me cobrir
Ela sim, nuvem faceira
É que lhe fará feliz

Nuvem redonda
Que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
Com você eu quero me casar
Fazer do céu imenso o nosso altar

Rato, meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar este contrato
Minha sombra é tão nublada
Fico sempre por um triz
Mesmo quando estou parada
Vem a brisa me diluir
Ela sim, brisa danada
É que lhe fará feliz

Brisa macia que destrói a nuvem
Que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
Com você eu quero me casar
Fazer do vento o nosso altar

Rato, meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar este contrato
Mesmo quando sopro forte
Vem a parede me barrar
Só a parede de uma casa
Não deixa a brisa passar
Ela sim, dura parede
É que aprenderá a te amar

Parede parada que barra a brisa
Que destrói a nuvem que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
Com você eu quero me casar
Fazer da terra o nosso altar

Rato, meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar este contrato
Meus tijolos são de barro
Mas não é difícil me esburacar
Mesmo sendo bem segura
Vem a ratinha me cavocar
Só a ratinha bem dentuça
Saberá como te amar

Ratinha dentuça que cavoca a parede
Que barra a brisa que destrói a nuvem
Que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
Com você eu quero me casar
Fazer da natureza o nosso altar

Rato, meu querido rato
Eu que sou assim de fino trato
Pra selar este contrato
O meu faro é tão certeiro
Com você vou ser feliz
Mesmo não sendo perfeita
Eu sou a ratinha eleita
Fico toda aqui sem jeito
Esperando um grande queijo
Ops! Esperando um grande beijo

Toda rata tem rabo longo
Toda rata tem faro esperto
Toda rata curte o escuro, lambe restos
Toda rata deixa rastros
Toda rata trai e mente
Toda rata assusta a gente
Toda rata anda em bandos
São as ratas, são as ratas
São as ratas bem malandras

E contextualizo com a releitura do poema: O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma



O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA



O rato roeu a roupa do rei de Roma
R oma não sofreu com a notícia
A roupa o rato achou uma delícia
T odo tecido foi estragado
O rato não poupou nenhum bordado
R oupa de pano resistente
O rato considerou um presente
E le estragou uma roupa caída no chão
U ma camisa esquecida que tinha botão

A criada ficou bem, nem se preocupou
R oupa demais o rei tem, por isso não ligou
O rei só vestiu aquela uma vez
U m pecado, então, o que o ratinho fez
P ouca roupa o súdito usa
A o contrário o rei tem bastante e abusa
D ono de toda regalia
O rei tem até fantasia
R oupa de rei é especial
E la tem que ser mais que legal
I mpecável e sensacional 
D esfile de rei de verdade
E ncanta eu sei pela vaidade 
R ápido no palácio apareceu
O rato que numa boa
M uito destemido roeu

A roupa que estava à toa

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