Feliz Dia da mulher "Salvem as Mulheres"


Salvem  as  Mulheres


                                                                                                                  Luis  Fernando  Veríssimo


Um homem Inteligente Falando das Mulheres…
O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha ‘Salvem as Mulheres’.
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam.

HABITAT

Mulher não pode ser mantida em cativeiro.
Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

ALIMENTAÇÃO CORRETA

Ninguém vive de vento.
Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância.
É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.
Beijos matinais e um ‘eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias.
Não a deixe desidratar.
Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

FLORES

Também fazem parte de seu cardápio.
Mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

RESPEITE A NATUREZA

Você não suporta TPM?
Case-se com um homem.
Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação.
Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

NÃO TOLHA A SUA VAIDADE

É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping.
Entenda tudo isso e apoie.

CÉREBRO FEMININO NÃO É MITO

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino.
Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!).
Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.
Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher.
Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você.
Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça.
E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela.

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás.
Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado.
Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios.
Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais...
Só tem mulher quem pode!






Alfabetização e Letramento



Um Processo em Construção

Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.

 

Revisando e construindo práticas construtivistas, é necessário pensar o que se está atuando e o que é necessário mudar...
Esse texto é uma síntese e está baseado na leitura do livro Alfabetização, um processo em construção das autoras Maria de Fátima Russo e Maria Inês Aguiar Vian.

Torna-se necessário e imprescindível refletir sobre a prática do educador em sala de aula, dia após dia.
É necessário que o educador aceite seus alunos como eles realmente são, sem rótulos, sem poções mágicas, trabalhando a realidade de cada educando, investigando e valorizando  suas potencialidades, assim como suas dificuldades, lembrando que o desenvolvimento é um processo.
Lembrar que na escola, além do professor, todos as pessoas são consideradas educadoras. É necessário o envolvimento e o comprometimento de todos no processo.
A escola, a sala, o espaço escolar como um todo  deve ser um ambiente alfabetizador e é importante considerar que é um espaço vivo, onde não há estagnação . Aluno e professor colaboram para que haja construção, desenvolvimento e  aprendizagem. Um ambiente organizado por todos.



O que precisa mudar...


É necessário refletir...
Ao receber nossos alunos , pensávamos naquele aluno imaginário,  que gostaríamos de ter...
Hoje, devemos pensar no aluno real, concreto, visivelmente diferente dos demais, com características singulares, específicas e que necessita de um trabalho diferenciado para que possa caminhar junto aos demais.
O ponto de partida sempre foi a resposta frente as perguntas elencadas pelo professor, perguntávamos e eles simplesmente respondia. Hoje, é preciso entender como cada aluno aprende a ler, apreende o conteúdo, que caminho ele traça , ele segue , para responder.
Considerávamos a escrita em relação aos aspectos gráficos e hoje, nos baseamos nos aspectos construtivos que vão além  da grafia.
Tinha-se por base alfabetizadora, a prática era baseada nos métodos utilizados e m grande exemplo era a cartilha.
Hoje, o centro da prática alfabetizadora consiste nas práticas utilizadas, tomando-se por base o conhecimento prévio do aluno, assim como da psicogênese da língua escrita.
Procurava-se facilitar as atividades, pois o erro era visto como uma situação negativa e deveria ser evitado. Hoje, é considerado como ponto de partida .
Antes nem o professor nem o aluno eram sujeitos do processo. O professor simplesmente transmitia e o aluno passivamente, recebia. Tudo via estímulo e resposta. Hoje, todos são sujeitos, há uma relação interacionista.
O professor constrói sua dinâmica, faz uso de ferramentas, de estratégias e o aluno, ao receber, constrói a sua.
A aprendizagem é sistemática, através do estímulo vem om processo de construção e por fim a reposta.
Há de se considerar que antes existia ensino quando alguém ensinava e hoje não! existe ensino quando alguém aprende!
Há um leque de fundamentos metodológicos que são a base para o processo e cada profissional vai se abster de alguns , vai em busca de referências que servirão de apoio ao seu trabalho.  
O professor é peça fundamental , essencial no desenvolvimento cognitivo dos alunos, seja bebê,  crianças, adolescentes ou adultos.
E nosso papel é fundamental dentro da sociedade.
Temos todos os meios para despertar no educando, independente de sua faixa-etária, o senso crítico e capacidade de pensar, além de simplesmente , transmitir conceitos.  
Portanto é importante rever a postura e as práticas  enquanto escola,  educador e refletir sobre o aluno, sempre se perguntando, que aluno eu quero formar, quais conteúdos devo explorar, de que maneira consigo aguçar. 

Acima de tudo, fazê-lo  buscar, fazê-lo pensar, tornar  ambiente alfabetizador interessante, instigante, atrativo e sempre inovador. Porque a busca pelo novo é incessante.



  


Padrões Básicos de Qualidade da Educação Infantil Paulistana


Padrões Básicos de Qualidade da Educação Infantil Paulistana




Um  documento com vistas a assegurar as crianças de  0  a  5 anos, garantindo um serviço educacional de qualidade, sem descaracterizar as especificidades da educação Infantil.

Ao completar os  80 anos de Educação Infantil na Cidade, história que se iniciou com os parques infantis construídos por Mário de Andrade, em 1935, muitos avanços foram conquistados e práticas pedagógicas foram gradativamente construídas, especialmente no ano de  2002, na efetivação da transição das creches da Secretaria Municipal da Assistência Social para a Secretaria Municipal da Educação, consolidando a identidade de um Sistema Educacional.

É nesse contexto que se consolida a proposta de ampliação e o fortalecimento dos debates que tem como responsabilidade social assegurar a todos, bebês, crianças, meninos e meninas, de diferentes etnias, classes sociais, cultura, nacionalidade, religiões, deficiências, transtorno global de desenvolvimento, superdotação e altas habilidades; uma educação democrática, pautada em princípios éticos, estéticos e políticos. assegurando o desenvolvimento pleno de todos, construindo consensos, afinando diálogos sobre o que é fundamental para garantia de uma cidadania plena, independente da condição socioeconômica e cultural.

Tem como princípios básicos:
A observância das características e singularidades de cada região da cidade a partir das variáveis relacionadas à classe social.
A relação indissociável entre proposta pedagógica e espaço físico, entendendo o espaço que considere todas as dimensões potencializadas na criança.
A atuação intencional dos educadores na constituição dos ambientes, na organização dos tempos , promotoras do desenvolvimento de autonomia e de aprendizagem. O trabalho pedagógico pautado no respeito aos direitos de todos, garantindo um infância feliz e saudável, digna, participativa, libertária. Um ambiente acolhedor, promotor de segurança, saúde e conforto aliando cuidado e educação.

A elaboração deste documento visa à divulgação e o acompanhamento da qualidade da educação Infantil. Possibilita o fortalecimento da gestão democrática das Unidades educacionais, bem como a ampliação do debate sobre a qualidade social, um conceito construídos em processos democráticos e participativos fortemente relacionados às diferentes características  territoriais, culturais e regionais.

Neste documento são apresentados os Padrões Básicos de Qualidade organizados nos seguintes aspectos:  Projeto Político Pedagógico ; na Organização do Espaço Físico/ ambientes e interações,;nos Recursos materiais e mobiliários; nos Recursos Humanos, organizados em consonância com o Projeto.

O Projeto Político Pedagógico deve ser um documento que se constrói e reconstrói no coletivo, revelando princípios e práticas estabelecidas pela Unidade Educacional, pautados em princípios Éticos, Estéticos e Políticos.  Princípios de democracia, presentes no cuidar e educar, em que todos, independente de qualquer condição, inclusive cargos ou funções que ocupem, que sejam respeitados em seu direito à participação, à voz. à escolhas e à tomada de decisões.

O Projeto é um documento que define o registro das intenções , concepções e práticas pedagógicas constituídas no Currículo desenvolvido pela Unidade Educacional, abordando de forma contextualizada os seguintes ítens:

Identificação, histórico e localização da Unidade Educacional.

Estudo diagnóstico da comunidade; Perfil sóciocultural das crianças; Perfil sóciocultural da equipe de profissionais ; Mapeamento dos equipamentos  de saúde, esporte, lazer e cultura da região.

Concepções de Criança, Infância e de Educação Infantil, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Pautado em finalidades e objetivos.

Apresenta um plano de gestão e organização, indicando as ações que garantirão a efetivação da gestão democrática.

Articulação da gestão da Unidade Educacional com os órgãos auxiliares:  Conselho de Escola/CEI,  Associação de Pais e Mestres/APM, Colegiados dos Centros Educacionais Unificados/CEUS e instituições auxiliares da ação educativa, quando for o caso.

Formas de organização da Unidade Educacional:  

Espaços/ambientes, materiais, tempos e interações visando ao acolhimento e a garantia de acesso e da participação de todos;

Quadro de recursos humanos com cargos e funções;

Parceria das Unidades com as famílias;

Proposta curricular e as práticas pedagógicas tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;

Funcionamento da Unidade Educacional referente ao Calendário de atividades; aos agrupamentos de todos/ critérios /quantidades.

Avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento na educação Infantil aprimorando os olhares, contendo: descrição das formas e dos instrumentos de registros que compõem a documentação pedagógica;  avaliação institucional em conformidade com as recomendações contidas nos Indicadores de Qualidade.

Formação continuada.

Formas de articulação entre Educação Infantil e o Ensino Fundamental.

Quanto a organização do tempo, do espaço físico/ambientes e interações pautados  por um fazer pedagógico que deve primar pelo respeito as infâncias onde brincadeiras e interações destacam-se como eixos curriculares para o planejamento de toda ação pedagógica, criando ambientes que possibilitem às crianças a beleza das descobertas, da pesquisa, da investigação, do encontro com mundos, promovendo  pleno desenvolvimento, experiências significativas , assegurando à educação em sua integralidade, dentro de uma proposta de diálogo, de parceria com as famílias, dentro de uma relação respeitosa, democrática. Reconhecendo as especificidades da criança, do espaço , da acessibilidade, dos materiais, enfim, de tudo que a criança se apropria para seu pleno desenvolvimento.

A composição de ambientes que valorizem a diversidade cultural das crianças e de suas famílias,suas produções, sua cultura.

Tempos de infância e tempos das experiências.  Um coletivo reflexivo para a construção de práticas temporais que estejam alinhadas à garantia do direito de todos, possibilitando e permitindo o contato com diferentes linguagens, desenvolvimento, acolhimento de suas manifestações expressivas, conhecimento sobre o mundo, as pessoas e o que compõem a vida humana.

O tempo não pode ser fragmentado. Deve ser fundamentado nos princípios de uma pedagogia que coloca a criança no centro de Projeto Politico Pedagógico.

Nesse sentido a qualidade do trabalho educativo deve considerar a organização temporal, favorecendo atividades simultâneas e / ou conjuntas por um mesmo agrupamento, dentro de um planejamento, evitando tempos de espera, garantido participação de todos.

Quanto aos espaços físicos, estes devem se transformar em ambientes acolhedores, desafiadores, pensados de maneira intencional, propondo experiências relevantes, planejados com cuidado, flexibilidade, criatividade e em consonância com a proposta pedagógica. Respeitando o ritmo e a individualidade de todos.

As interações como um dos eixos do Currículo na Educação Infantil, propiciando o desenvolvimento da autonomia, da criatividade e da autoria, bem como da construção de identidades, por meio das quais cada um se constitui a partir das relações com o outro e com o ambiente, como sujeito social de direitos. E que vão se constituindo em suas singularidades, elaborando suas hipóteses e teorias próprias da infância e que de acordo as experiências. Aguçam, investigam e observam.

Encontros e desencontros, possibilitando confrontos que por sua vez proporcionam trocas entre a  criança e a criança e a criança e o adulto, buscando alternativas de resolução, sendo que os educadores tem o papel preponderante ao intervir, quando necessário. 

Considerando que a criança aprende o tempo todo , com tudo aquilo que está a sua volta.  Que a postura ou relação corporal dos adultos, ao interagir, facilitam ou dificultam este processo.

Os ambientes que caracterizam os espaços  da Educação Infantil são:  ambientes internos, salas de atividade; ambientes externos, pátio, áreas livres; ambientes de apoio ao trabalho pedagógico, secretaria, direção, coordenação e sala dos professores e ambientes de serviço tais como ; cozinha, lactário, despensa, almoxarifado, banheiros, lavanderia, etc.  

Portanto numa ação articulada entre o cuidar e o educar, com as condições físicas estruturadas a fim de garantir inúmeras possibilidades de interações e experiências a partir de atividades planejadas, tudo pensado de acordo as especificidades , apropriado a faixa etária, organizado de forma a possibilitar conforto e total segurança a todos e em especial a criança que é a peça central , o eixo para potencializar os Padrões de Qualidade da Educação Paulistana.

A interação entre as equipes : gestora, docente e de apoio é imprescindível para um trabalho coletivo coerente, valorizando-se cada uma de suas especificidades e proporcionando-lhes as condições necessárias ao desenvolvimento de seu trabalho com segurança, recursos necessários e apoio a seus pares. 
A melhoria das condições de trabalho e a valorização profissional decorre da participação das diferentes equipes na avaliação institucional e na elaboração e reelaboração do Projeto Político Pedagógico.

Esses são os desafios postos aos profissionais que atuam na e para à  Educação Infantil.