Alfabetização e Letramento



Um Processo em Construção

Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.

 

Revisando e construindo práticas construtivistas, é necessário pensar o que se está atuando e o que é necessário mudar...
Esse texto é uma síntese e está baseado na leitura do livro Alfabetização, um processo em construção das autoras Maria de Fátima Russo e Maria Inês Aguiar Vian.

Torna-se necessário e imprescindível refletir sobre a prática do educador em sala de aula, dia após dia.
É necessário que o educador aceite seus alunos como eles realmente são, sem rótulos, sem poções mágicas, trabalhando a realidade de cada educando, investigando e valorizando  suas potencialidades, assim como suas dificuldades, lembrando que o desenvolvimento é um processo.
Lembrar que na escola, além do professor, todos as pessoas são consideradas educadoras. É necessário o envolvimento e o comprometimento de todos no processo.
A escola, a sala, o espaço escolar como um todo  deve ser um ambiente alfabetizador e é importante considerar que é um espaço vivo, onde não há estagnação . Aluno e professor colaboram para que haja construção, desenvolvimento e  aprendizagem. Um ambiente organizado por todos.



O que precisa mudar...


É necessário refletir...
Ao receber nossos alunos , pensávamos naquele aluno imaginário,  que gostaríamos de ter...
Hoje, devemos pensar no aluno real, concreto, visivelmente diferente dos demais, com características singulares, específicas e que necessita de um trabalho diferenciado para que possa caminhar junto aos demais.
O ponto de partida sempre foi a resposta frente as perguntas elencadas pelo professor, perguntávamos e eles simplesmente respondia. Hoje, é preciso entender como cada aluno aprende a ler, apreende o conteúdo, que caminho ele traça , ele segue , para responder.
Considerávamos a escrita em relação aos aspectos gráficos e hoje, nos baseamos nos aspectos construtivos que vão além  da grafia.
Tinha-se por base alfabetizadora, a prática era baseada nos métodos utilizados e m grande exemplo era a cartilha.
Hoje, o centro da prática alfabetizadora consiste nas práticas utilizadas, tomando-se por base o conhecimento prévio do aluno, assim como da psicogênese da língua escrita.
Procurava-se facilitar as atividades, pois o erro era visto como uma situação negativa e deveria ser evitado. Hoje, é considerado como ponto de partida .
Antes nem o professor nem o aluno eram sujeitos do processo. O professor simplesmente transmitia e o aluno passivamente, recebia. Tudo via estímulo e resposta. Hoje, todos são sujeitos, há uma relação interacionista.
O professor constrói sua dinâmica, faz uso de ferramentas, de estratégias e o aluno, ao receber, constrói a sua.
A aprendizagem é sistemática, através do estímulo vem om processo de construção e por fim a reposta.
Há de se considerar que antes existia ensino quando alguém ensinava e hoje não! existe ensino quando alguém aprende!
Há um leque de fundamentos metodológicos que são a base para o processo e cada profissional vai se abster de alguns , vai em busca de referências que servirão de apoio ao seu trabalho.  
O professor é peça fundamental , essencial no desenvolvimento cognitivo dos alunos, seja bebê,  crianças, adolescentes ou adultos.
E nosso papel é fundamental dentro da sociedade.
Temos todos os meios para despertar no educando, independente de sua faixa-etária, o senso crítico e capacidade de pensar, além de simplesmente , transmitir conceitos.  
Portanto é importante rever a postura e as práticas  enquanto escola,  educador e refletir sobre o aluno, sempre se perguntando, que aluno eu quero formar, quais conteúdos devo explorar, de que maneira consigo aguçar. 

Acima de tudo, fazê-lo  buscar, fazê-lo pensar, tornar  ambiente alfabetizador interessante, instigante, atrativo e sempre inovador. Porque a busca pelo novo é incessante.



  


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