Fortalecendo o Vínculo com os Filhos

Fortalecendo o Vínculo com os Filhos




Alguns tópicos são relativamente simples, mas fazem muita diferença e impactam diretamente o desenvolvimento emocional das crianças.

1 – Faça com que seu filho se sinta parte real da família  . -  Isso vai desde preparar o ambiente para a circulação livre até a participação nas decisões (como escolher o passeio do dia ou o cardápio do jantar). Permitir que a criança seja ativa na dinâmica familiar, isso faz com que ela se sinta valorizada, fortalece a autoestima e ajuda a desenvolver autonomia.

2 – Converse e explique o que vai acontecer a seguir  .  -  Imagine o bebê brincando no banho, todo feliz. Do nada, alguém simplesmente o tira da água quentinha e leva para outro ambiente, sem explicação nenhuma. Estranho e assustador do ponto de vista da criança, não? Por isso, desde cedo, é importante conversar com os filhos e explicar o que está fazendo e o que vem a seguir. Ajuda a criança a se sentir segura e evita choro em atividades simples da rotina, como trocar fralda, andar de carro, etc.

3 – Seja sincero   -  De vez em quando a gente não está legal e acaba descontando nas crianças outras frustrações. Por isso, seja sincero e diga: “Hoje não estou bem”. As crianças, mesmo os bebês, entendem e isso pode ajudar no convívio.

Mostre-se humano. Mães e pais também ficam chateados, tristes, magoados. Expressar-se com sinceridade serve como exemplo para as crianças aprenderem a lidar com os próprios sentimentos.

4 – Peça desculpas   -  Nós também erramos e nada mais natural do que reconhecer. Pais não estão um patamar acima dos filhos, mas ao lado e de mãos dadas. 
Pedir desculpas é reconhecer isso e ensinar através de atitudes sobre respeito e perdão.

5 – Incentive e elogie  - Motive as crianças não só com os acertos, mas também com as tentativas. “Que bom que você tentou”, “parabéns pelo esforço”, “estou muito orgulhosa (o)”. Isso vai impactar diretamente no desenvolvimento emocional, vai servir como motivação e fortalecer a autoestima e a confiança.

6 – Não assuste  -  Agir assim pode alimentar medos desnecessários na criança e não ensina nada. É uma válvula de escape.
O ideal é dialogar e explicar porque não pode fazer tal coisa (no caso de mexer em algo: é perigoso, quebra, estraga, etc.).
Outra alternativa é agir de forma preventiva. Por exemplo: não pode mexer no enfeite na estante? Então ele não deveria estar ao alcance da criança. Se for na casa de outra pessoa, sugira uma atividade diferente ou ofereça algo que a criança pode manusear e brincar.

7 – Seja gentil  -  As crianças são “esponjinhas” e absorvem tudo que ocorre ao redor. Por isso, seja gentil para que elas aprendam a ser também. 
Abuse das palavrinhas mágicas: por favor, com licença, obrigado.

8 – Respeite as individualidades da criança  -  A criança é um ser humano com vontades e preferências. Respeitar isso é diferente de “fazer tudo que a criança quer”. 
O bebê não quer ir no colo de um estranho? Nada mais natural e forçar não vai ajudar em nada. 
A criança não quer dividir um brinquedo? Não insista, mas aproveite a oportunidade para conversar sobre compartilhar as coisas.

Nós, como adultos, também não gostamos de ter o nosso espaço “invadido” a força. Por que acreditar que com uma criança é diferente?

9 – Coloque-se no lugar da criança  -  Parte do princípio de ver as situações pelo ponto de vista da criança e respeitá-la como indivíduo.

10 – Não bata  -  Pois de nada vai adiantar, só alimenta a raiva e abre precedente para mais violência. É como a questão do item 5, de assustar. Mesmo que em alguns casos resolva imediatamente, não ensina. A criança apenas fica assustada e com medo.






Todo relacionamento precisa ser nutrido para tornar-se forte e duradouro. 
No relacionamento com os filhos é a mesma coisa, por isso ao preocupar-se em demonstrar gestos de carinhos para os seus filhos, farão com que eles sintam-se especiais.

É muito difícil, deveria ser  fácil,  devido a correria do dia a dia encontrar tempo e motivos para demonstrar o  amor pelos filhos, porém  pequenos gestos aprofundam e estreitam o vínculo com eles.

Quero compartilhar com você 23 pequenos gestos carinhosos que não custarão nada, porém causarão um grande impacto no dia dos seus filhos.

Gestos esses que mesmo que você passe o dia todo fora no trabalho, ainda assim eles sentirão a sua presença e o seu toque de amor.

Talvez você queira começar tentando apenas um dos gestos abaixo. Ou talvez ainda, você possa escolher tentar um gesto diferente em cada dia deste mês.

Uma coisa é certa, não importa quantos gestos você demonstre por dia, o fato é, seus filhos vão apreciar muito suas novas atitudes carinhosas.

Coloque bilhetinhos carinhosos dentro da lancheira, gavetas e mochilas

Diga-lhes, pertinho da orelha, “ Eu te amo” pelo menos uma vez ao dia

Dê a eles um apelido carinhoso que será usado sempre em família

Reserve pelo menos 15 minutos para saber como foi o dia deles

Deixe uma barra de chocolate no travesseiro deles

Assista com eles vídeos de quando eles ainda eram bebês

Planeje uma tarefa para ser feita junto com eles. Ex. banho no cachorro

Faça massagens em seus pés

Brinque a brincadeira favorita deles até eles se cansarem

Deixe-os ficar um pouco mais tarde com você esta noite

Conte-lhes histórias bonitas de quando eles eram mais novos

Vá na Reunião de Pais e deixe um bilhete para eles retirarem no dia seguinte

Prepare uma refeição com a comida favorita deles

Faça um bolo com o nome deles e coloque seu recheio predileto

Decore o cobertor deles com seus personagens favoritos

Olhe-os nos olhos e diga-lhes o que você ama neles

Surpreenda-os no aniversário deles e mande entregar um bolo na escola

Faça uma caminhada junto com eles

Dê-lhes um bilhetinho valendo 10 abraços

Faça cócegas neles em momentos que eles não esperam

Elogie-os na frente de outras pessoas

Coloque a música favorita e dance com eles no meio da sala

Ore com eles e agradeça a Deus pelo presente maravilhoso que você recebeu.





Existem algumas regrinhas básicas para você que deseja ver seu filho transformado m um bom aluno, que não lhe dê problemas maiores (porque alguns, pequenos, sempre teremos!) em relação a escola e aos estudos. O pai do bom estudante:

 01. Vê a escola como aliada e não como oponente;

02. Na maioria absoluta das vezes é favorável às decisões que a escola toma e as apóia porque sabe que a elegeu com cuidado para cuidar do filho, em suma, não critica sem ouvir a escola antes;

03. Não tem pena dos filhos quando eles têm tarefas, pesquisas ou estudo para fazer;sabe que estudar assim como trabalhar, só faz bem a crianças e jovens;
04. Supervisiona o trabalho e o estudo do filho, mas não faz as tarefas por ele, apenas orienta, olha a agenda escolar para estar a par, diariamente, das comunicações que a escola manda;

05. Sabe diferenciar com clareza situações em que os resultados positivos na escola são fruto de esforço ou quando os negativos se relacionam à falta de dedicação dos filhos;

06. Incentiva os filhos com palavras e gestos de afeto, estímulo e compreensão, mesmo quando não tiram notas excelentes, pois percebe quando deram o máximo de si e quando não cumpriram a parte que lhes cabe;
07. Providencia o necessário para que os filhos superem dificuldades que eventualmente surgem na vida dos estudantes, sem, no entanto, desistir, estigmatizar os filhos ou culpar de imediato a escola;

08. Não facilita nem permite faltas, atrasos ou “enforcamento” de aulas ou ausência nos dias letivos sem motivo absolutamente justo;

09. Segue e faz os filhos seguirem o regulamento da escola, nunca estimulando ou desejando regras especiais para o seu filho, que reconhece como igual às demais crianças, com direitos e deveres, enfim, sem “pressionar” a escola para que ela mude seus pressupostos e aja de acordo com o que considera interesse pessoal;


10. Não pressiona a escola ou determinado professor quando alguma coisa inesperada ocorre, porém averigua a situação real, pois uma boa escola nunca deseja errar e sabe que uma boa educação escolar é a melhor aliada da família na formação de cidadãos honestos, produtivos e bem-sucedidos.

Os males que o Excesso faz


A criança superprotegida tende a ser...
Medrosa - Fica restrita a um mundo sem desafios, riscos e perigos. Com frequência, tem receio de se machucar, de dormir sozinha, de experimentar coisas novas. Isso pode afetar, inclusive, a sua habilidade motora

Manhosa - No convívio com a família, ela se acostuma a ser o centro das atenções. Longe dos pais, mostra-se birrenta e não aceita ser contrariada

Insegura - A supervisão constante dos pais faz com que ela não conheça seus próprios limites e habilidades. Quando realiza tarefas ou toma atitudes sem a presença e a aprovação deles, demonstra insegurança e indecisão

Dependente - Por ser privada de situações inesperadas, não aprende a lidar com imprevistos nem a resolver problemas

Impaciente - Ao ser prontamente atendida por seus pais, ela espera satisfação imediata de seus desejos e necessidades

E pode se tornar um adulto...

Egoísta - Ao crescer sem saber negociar, não aceita dividir

Individualista - Como cresceu sem limites, não aprendeu a se colocar no lugar do outro nem a pensar no grupo

Com dificuldade de relacionamento - Acostumado a ter os pais fazendo todas as suas vontades de imediato, não sabe ceder nem colaborar. Em geral, é um adulto genioso, com o perfil do tipo "dono do mundo"


Com dificuldade para fazer escolhas - Como cresceu sem abrir mão do que queria, o superprotegido vê cada escolha como uma perda, e não como um novo passo.






"As Crianças Aprendem Aquilo Que Vivenciam "
(Dorothy  Law)


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