O Ensino Fundamental de 9 anos

O Ensino Fundamental que até então era de 8 anos passa por algumas alterações e mudanças... Não mais 8 anos  e  sim 9 anos, dividido em ciclos.



A Educação Infantil  acontece dos 4 anos aos 5 anos estabelecida como Infantil I e Infantil II.

Os anos iniciais para o fundamental acontece nos 5 primeiros anos e os finais com 4 anos de duração, ou seja , dos 6 anos aos 10 anos e dos 11 anos aos 14 anos, isso  por conta  da demanda e do índice grande de crianças ainda fora do contexto escolar, ou mesmo, no que se refere a evasão que acontece , principalmente nos momentos da transição de uma série para outra.

Agora em ciclos.

Com isso a LDB busca normalizar, garantindo acesso a todos dessa faixa-etária e permanência. Em uma concepção de oportunidades. Acredita-se que o tempo de escolarização tende a diminuir as desigualdades entre os grupos sociais, mias tempo para se alfabetizar, considerando que o ensino fundamental é o período estabelecido para que aconteça o processo de alfabetização, garantindo aos educandos a apropriação da leitura e da escrita.

Há portanto, dois grandes desafios a serem atingidos que são a permanência e a qualidade de ensino.
Para que haja qualidade é preciso formação continuada dos profissionais. E que preferencialmente, todos tenham Licenciatura Plena para o exercício, 

Nessa nova concepção de aprendizagem, atenta-se para o desenvolvimento integral da criança, com  oportunidades estabelecer e de rever conceitos , pensando no aluno , em suas especificidades, física, social, intelectual e psicológico. Sob a ótica de que o aluno não precisa ser reprovado e que ele terá 3 anos para se desenvolver, considerando que aquele que apresenta dificuldades terá, agora, um tempo,um espaço a mais para que se efetive o processo de aprendizagem.

 Essas práticas não são mera transferência de conteúdo, é preciso levar em conta o perfil do aluno que está chegando, numa nova estrutura de organização dos conteúdos.

O MEC determina que haja alterações, onde o método tradicional abre espaço , modificando a realidade da prática pedagógica. E  que aconteçam  também mudanças estruturais, físicas, adequadas a esse novo aluno. Brinquedotecas, parques , mobiliário, para que a escola esteja preparada para receber esse aluno de 6 anos no ensino fundamental , para que ele tenha preservado, seus momentos de infância. Um ambiente prazeroso, favorável, em que o direito a brincadeiras, a música, a jogos, a leitura e a escrita, aos bens culturais estejam presentes. Um caminho a ser percorrido.
Portanto, novas práticas se fazem  necessárias tendo como desafio uma ruptura, mediante aprimoramento para que tais mudanças realmente aconteçam. E para que isso aconteça também é preciso uma gestão democrática, novo olhar técnico, aberto , com  a preocupação e a responabilidade em foco, com profissionais comprometidos, empenhados, pró-ativos.

Daí uma nova concepção de Currículo, onde se passa a olhar a criança como um todo, um ser em seu desenvolvimento integral. Essa nova concepção estabelece uma nova grade curricular, uma nova postura avaliativa, onde os registros se fazem necessários, e que estes não podem ser baseados só por avaliações periódicas mas há de se considerar o dia a dia do aluno em sala de aula, seu desenvolvimento não só intelectual, mas também  físico,  psicológico, social, enfim, tudo se faz , que acontece, que se trabalha no cotidiano, no contexto escolar. tendo como grande diferencial os ciclos de alfabetização.

E dentro dessa nova estrutura de organização terá também uma nova nomenclatura a que se denomina de Anos Iniciais e Anos Finais.

Não mais series, agora anos. 1º ano; 2º ano; 3º...

Portanto a escola precisa rever seus conceitos e apresentar  práticas de educação permeadas, dentro de uma expectativa de letramento, um campo diferenciado de alfabetização, considerando-se que se usa o letramento para se chegar também a alfabetização, pois o conceito de letramento é muito amplo, diverso, rico em aprendizagem e, não apenas codificação e decodificação.

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