Design Thinking - Um novo Conceito de Gestão na Educação

Aproximação ao Design Thinkng

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e dignidade”
 (Artigo I da Declaração universal dos Direitos Humanos)


Estudo revolucionário do meio...



Design thinking é a criação de estratégias de ações em que diferentes profissionais articulam-se de maneira a atender as necessidades do indivíduo em sociedade visando,  através desta metodologia, seja no âmbito de recursos humanos, científico, nas artes, nas ciências naturais, nas áreas de exatas, no comércio ou na indústria, no mercado como um todo; esclarecer e articular os elementos que caracterizam essas necessidades e as atividades, como meio para se ensinar, aprender e educar. 
 Define a implantação de um programa, não formal, complementar. 
 Entre as ações, sugere e identifica as principais ferramentas de planejamento.
À escola como instituição social, agente passivo e ativo na sociedade,sofrerá e exercerá influência na nova ordem emergente. Será, juntamente com as outras instituições, a responsável pela formação da “mão-de-obra” para as novas ocupações. Caberá a ela prover as condições necessárias para a formação intelectual e criativa do ser humano no processo de colaboração multidisciplinar à transformação e ou criação de produtos, sistemas e serviços inovadores com foco no usuário final.
Estas transformações transcendem o marco das mudanças puramente quantitativas das técnicas já conhecidas. Elas constituem um passo para novos fenômenos qualitativos, assim, justifica-se o nome de revolução,  dado a este processo.
A mudança parece inevitável. Uma nova ordem jurídica, assentada em valores universais e no reconhecimento do condomínio dos bens comuns da humanidade está por ser gerada. 
E à educação e a preparação das novas gerações terão, cada vez mais, papéis importantes nesta nova ordem.

                                 Se Nada Há de Novo (William Shakespeare, in "Sonetos")

Se nada há de novo
e tudo o que há já dantes era como agora é,
só ilusão a criação será:
criar o já criado para quê?

Que alguém me mostre, sobre um livro antigo
como quinhentas translações astrais,
a tua imagem, na inscrição, no abrigo
do espírito em seus signos iniciais.

Que eu saiba o que diria o velho mundo
deste milagre que é a tua forma;
se te viram melhor, se me confundo,
se as translações seguem a mesma norma.
Mas disto estou seguro: antigos textos
louvaram mais com bem menores pretextos.



O Conhecimento das Sociedades Contemporâneas

A educação destinada à Aristocracia que pode ser definido como um grupo constituído por integrantes de camadas sociais com grande poder político e econômico. Esta camada social era típica do período em que a monarquia existiu em grande parte das nações europeias. Os Aristocratas possuíam privilégios em relação às outras classes sociais. Eram detentores de grandes propriedades rurais e tinham uma grande influência na condução da vida política de seus países.  Os aristocratas não se misturavam com integrantes de outras camadas sociais. 
Na atualidade, em função da valorização do sistema democrático e dos direitos iguais, esta camada social aparece em poucas nações do mundo. 
Muitos foram os atos revolucionaram e a primeira revolução acontece por conta das grandes influências onde a igreja exercia papel central da religião na educação. Desde o Antigo Império Egípcio já se estabeleceu o incentivo à cultura, aos hieróglifos assim como o surgimento dos escribas, onde passaram a fazer o registro do que se falava.  Esses atos teve um amplo movimento social e o conhecimento aos poucos estava sendo aprendido, aprimorado e estabelecido.
Em Atenas clássica surge o ensino da palavra, da música e das ciências e na cidade de Roma o ensino da gramática e da retórica.Na Idade média, na Europa feudal, o ensino estava centrado na religiosidade, no domínio da igreja, baseados e justificados em princípios cristãos.
Daí surgem os movimentos da Reforma Renascentista, um período que foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciência.Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista,consolidando uma ruptura da  realidade, fragmentando os fatores sociais,  políticos e  principalmente, religiosos.
Uma mudança na visão de mundo e dentre as características a valorização das qualidades no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico; enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), e em contra partida o (antropocentrismo); a razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade.
Segunda revolução, esse período foi marcado por muitas reformas educacionais e há de se destacar a reforma pombalina onde Marques de Pombal,Sebastião José de Carvalho e Melo que em pouco tempo na política tornou-se  a figura principal no Estado português.Foi nomeado sucessivamente primeiro-ministro, conde de Oeiras e marquês de Pombal. E durante o seu trabalho como ministro fez muitas reformas e conquistou um grande número de adversários políticos entre a nobreza, o clero e os oficiais. Ele foi o principal responsável pela expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias. Conhecidos por seu método de ensino eficiente, os jesuítas, atuavam como força católica em Portugal. Na colônia do Brasil, onde os jesuítas tinham colégios (missões), Pombal os acusou de apoiar os indígenas na resistência contra Portugal. Os atritos com a ordem religiosa se sucederam.
E em meio às condições políticas, reformas e dominação o marquês tornou-se o ditador de Portugal e as pessoas se calaram, ao ver que inimigos e críticos eram castigados com penas perpétuas, exílio e morte. O ministro defendia o absolutismo como forma de governo, isto é, todos os poderes concentrados nas mãos do rei.Pombal ficou conhecido também pelo grande impulso que deu à educação em seu país: isso fazia parte de seu plano de atualizar Portugal em relação ao restante da Europa. Ele foi autor de leis que proibiram escravizar índios e acabou com a discriminação dos cristãos novos (judeus convertidos à fé católica nos tempos da perseguição da Inquisição). Reformou a Universidade de Coimbra, o Exército e a Marinha. Reorganizou as finanças do Estado, criou a Imprensa Real e a Escola de Comércio, e deu impulso a várias manufaturas para tornar Portugal menos dependente da Inglaterra.
A maioria das pessoas, sobretudo os nobres e os representantes do clero não gostavam das reformas porque elas reduziram seus privilégios e seu poder.estabelece os estudos  e o ensino do Latim , da filosofia e da retórica. “Reformas Pombalinas” incluem o âmbito escolar metropolitano e colonial. No ano de 1759, uma nova era estava destinada para o ensino brasileiro, um período de atraso, pois o Marques de Pombal, notário perseguidor dos jesuítas, os expulsou do Brasil. Embora outras instituições religiosas se esforçassem por ocupar o lugar das pioneiras, não conseguiram atingir pleno êxito. O mesmo Pombal criou classes suplementares e aulas de gramática latina, grega e retórica sob a orientação de um diretor de estudos, mas fracassou.
Sua reforma só serviu para a morte do ensino, particularmente porque os professores mercenários contratados eram incompetentes. Fernando de Azevedo (1991) afirma que em 1759, com a expulsão dos jesuítas, o que sofreu o Brasil não foi uma Reforma de Ensino, mas a distribuição pura e simples de todo o sistema colonial do Ensino Jesuítico... Os professores mal retribuídos e pouco considerados não tinham uniformidade de ensino, nem aptidão e aos alunos infligiam castigos corporais excessivos e infantes. A instrução estava fechada em estrito círculo e péssimas eram as escolas, porque não eram bons os professores.
E mais a frente surge a Revolução Francesa. A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII possuía dois grupos muito privilegiados:o Clero ou Primeiro Estado, composto pelo Alto Clero, que representava 0,5% da população francesa, era identificado com a nobreza e negava reformas, e pelo Baixo Clero, identificado com o povo, e que as reclamava;a Nobreza, ou Segundo Estado, composta por uma camada palaciana ou cortesã, que sobrevivia à custa do Estado, por uma camada provincial, que se mantinha com as rendas dos feudos, e uma camada chamada Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos funcionários burgueses adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. Aproximava-se de 1,5% dos habitantes.
Esses dois grupos (ou Estados) oprimiam e exploravam o Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada heterogênea composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres. Os impostos e contribuições para o Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real por meio de pensões e cargos públicos.
A França ainda tinha grandes características feudais: 80% de sua economia baseava-se na cultura agrícola.
Esta reforma promoveu a reavaliação das bases jurídicas do Antigo Regime e foi elaborada à luz do pensamento Iluminista, representado por Voltaire, Diderot, Montesquieu, John Locke, Immanuel Kant etc. Filósofos e educadores que influenciaram para criticar as estruturas políticas e sociais absolutistas e sugeriram a ideia de uma maneira de conduzir liberal burguesa. A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luís XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14 de Julho de 1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
A era moderna tem se desdobrado na sombra dos ideais conquistados pela Revolução Francesa. O crescimento das repúblicas e das democracias liberais ao redor do mundo, a difusão do secularismo, o desenvolvimento das ideologias modernas e a invenção da guerra total tiveram o seu nascimento durante a revolução.
A chamada Terceira Revolução visa à universalização do ensino, valorizando a singularidade dos educandos, a diversidade.
O sistema de ensino define e orienta, com base em critérios pedagógicos, mecanismos necessários entre educação e demais áreas para que haja total atendimento a demanda.As creches e pré-escolas possuem um carácter institucional e educacional.
No âmbito, políticas para a infância, se realiza em diferentes contextos: saúde; cultura; esporte; lazer; proteção social e assistência social.As instituições de educação infantil estão submetidas a mecanismos de credenciamento, reconhecimento e supervisão de ensino em que se acham integradas, garantindo espaços de educação coletiva.
A função Sócio Política e Pedagógica da Educação Infantil, primeiro espaço da educação coletiva, com vistas a redução das desigualdades sociais e regionais e a promoção do bem de todos, são compromissos a serem perseguidos pelos sistemas de ensino. Considerando que ainda há muitas desigualdades socioeconômicas, étnico-raciais e regionais.
Assumindo a responsabilidade na educação coletiva das crianças, complementando a ação das famílias, onde creches e pré escolas constituem espaços/locais ,pontos estratégicos de promoção da igualdade de oportunidades , espaço privilegiado de convivência, de construção de identidades coletivas  e da ampliação de saberes além da possibilidade de vivências de infância. Também como função sócio política e pedagógica para que as crianças usufruem de seus direitos civis, humanos e sociais, que possam se manifestar e ver suas manifestações acolhidas.
Novas formas de sociabilidade e subjetividade comprometidas com a democracia e a cidadania, com a responsabilidade socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa que ainda marcam nossa sociedade. Daí um plano orientador das ações da instituição, definindo as metas que se pretende, no decorrer do ano letivo, um instrumento, cultural e científico coletivamente formulado. Um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes com o conhecimento do patrimônio cultural, artístico e científico-tecnológico. Intencionalmente planejado e permanentemente avaliado, considerando a integralidade e a indivisibilidade da criança, diante das metas estabelecidas em meio ás aprendizagens cotidianas, modificando-se continuamente, de acordo as normas assim estabelecidas e a cultura do seu ambiente. Baseados em princípios éticos, respeitando e valorizando a singularidade de cada individuo, cada grupo, e essa valorização também se estende a natureza e aos espaços públicos. Ou seja, articulado de forma a atender a sociedade como um todo, onde desde o princípio os alunos devem ser mediados na construção de uma visão de mundo de elementos plurais, formando atitudes de solidariedade, aprendendo a identificar e a combater preconceitos, questionando e rompendo com formas de dominação existentes na sociedade, recriadas na relação de todos que direta ou indiretamente constituem o quadro educacional. Também pautados por princípios políticos. Educar para a cidadania sob a ótica da alteridade, o olhar para o outro, o se colocar no lugar do outro, considerando sentimentos e opiniões, sabendo mediar conflitos, assim como princípios estéticos, em que há valorização da sensibilidade, da criatividade,  ludicidade e  diversidade de manifestações artísticas e culturais a fim de promover o desenvolvimento integral do educando,  favorecendo a formação de competências.
Educar de modo indissociável do cuidar.  Acolher, garantir segurança, proteção, alimentação, o brincar, o se expressar, ampliando suas possibilidades de ações no mundo.



O Conhecimento nas Sociedades Contemporâneas.



       As revoluções e as mudanças educacionais: temas transversais, pedagogia de projetos e mudanças na educação.
A questão de se levar em conta o aprendizado com qualidade visa atender a demanda cada vez mais crescente de um mercado de trabalho que exige novos métodos de ensino, como por exemplo, o ensino interdisciplinar, que seja comum a diversas disciplinas.
Mas antes de partir para o centro da questão, uma pergunta deve ser feita, a terceira revolução educacional ocorreu na metade do século XIX e passou - diferentemente da educação entre os séculos XVIII e XIX que só atendia à aristocratas e burgueses - a pensar em educar 100% das crianças e deixar de excluir a maioria da população, só que um modelo que fora criado entre os séculos XVIII e XIX, que era aquele onde poucos gozavam dos direitos de estudar, conseguiria atender a uma demanda cada vez mais crescente da população.
A escola ela não está preparada para lidar com um contingente tão grande de alunos, não está preparada para ensinar com qualidade para 60 alunos em uma sala de aula com essa forma tão antiga de ensino, a educação precisa modificar, adequar-se ao que o mercado, ao que a sociedade pede, a sociedade muda e a educação continua, o professor já não é o detentor do conhecimento, o aluno participa ativamente,  transmitindo também seu conhecimento, suas vivencias e tudo deve ser considerado. Os alunos interagem uns com os outros, conversam, trocam conhecimento.
Aprender resolvendo é uma forma de aprender e consolidar, ao mesmo tempo, aulas expositivas não são mais bem vindas em um mundo que pede cada vez mais de seus habitantes, com essa interação, com o advento tecnológico e tudo que oferece, as diferentes mídias, a aula fica mais interessante e o aluno sai da sala com vontade de mais, e as crescentes taxas de evasão escolar caem, pois a escola tornar-se-á mais interessante.
Espaço em que as diversas disciplinas se integram e formam um conjunto de ações que se articulam, para que haja continuo processo de conhecimento.
O direito a liberdade e a participação das crianças com deficiência, transtornos, tal como os demais, atento a situação de desvantagem a que muitos estão sendo inseridos seja, por região, crença, condição social, gênero, etnia, física ou mental. E a busca por qualidade, por equipamentos necessários a fim de atender a todas estas especificidades.
O atendimento ao direito da criança em sua integralidade requer a ação entre diferentes setores, diversos profissionais, seja da àrea da saúde, seja na estrutura física do ambiente, seja no espaço adequado ou mesmo nos materiais adequados , é dever do estado e do município a garantia de uma experiência educativa com qualidade a todos desde a educação infantil, oferecendo um trabalho integrado, intencionalmente articulado a fim de atender as especificidades de cada educando.


Metodologia do Design Thinking 




O termo “design” significa: a concepção de um serviço/produto. Admitindo então a necessidade de planejamento, o que é reforçado no outro termo “thinking”, enfatiza-se a constante busca pela compreensão do que se projeta analisando a funcionalidade do produto e para quem se direciona tal concepção.
O termo design (de origem inglesa) denota algo amplo e universal e está evoluindo em todas as áreas. Visa, basicamente, uma harmonização do ambiente humano, englobando desde a concepção e criação de objeto de uso cotidiano até projetos de urbanização. (RIGUEIRAL, 2002, p.4)
Para muito além da forma, da estética, significa criar algo inovador em meio a uma proposta já existente, modificando, remodelando, dando cara nova a um determinado produto, objeto, espaço ou lugar, como neste projeto de intervenção na Estação Tatuapé, apresentando conceitos que vão de encontro à necessidade dos usuários.
Inicialmente, o Design Thinking foi criado por empresas tendo como foco a qualidade total de um produto ou serviço, centrado no indivíduo. De acordo com a demanda e as exigências por mudanças, aprimoramentos e ações mercadológicas e ou industriais, onde suas ações visam uma constante busca por aprimoramento.
As expectativas quanto a excelência na qualidade de um produto ou serviço ganhou espaço e força por volta dos anos 90. Época em que comércio e indústria começaram a perceber e a entender que “inovar” era algo realmente necessário, para além da superioridade tecnológica ou excelência em desempenho e que precisaria haver um diferencial, como que uma vantagem mercadológica.
E, a partir das constantes buscas nasceu o que agora se denomina de “Design Thinking”, abordagem focada no sujeito em meio a conceitos concebidos por várias disciplinas, focados num objetivo comum.
Multidisciplinar, colaborativo e evidente.
Pensamentos e processos, percorrendo caminhos que levam à soluções inusitadas e progressistas e que se dá a partir da comunicação, da interação entre o designer e o objeto ou problema em questão,e que, a partir dessa interação, a procura  por um resultado favorável, um facilitador que seja  funcional e ao mesmo tempo eficaz.
Todo o processo inicia-se no campo da observação, da conversa e da interação. E, a partir disto vem à análise minuciosa, a reflexão e por meio destas considerações é que surgem as ideias, o plano orientador, o modelo de ação.
É preciso adquirir um profundo entendimento do consumidor por meio da pesquisa de campo.  E o uso da abordagem se dá à medida que o indivíduo se coloca no lugar do outro, onde em meio às interações surjam afinidades, o que serve como fonte de inspiração.
Certa sensibilidade e astúcia para descobrir, para perceber a necessidade do outro, o que envolve observação, discussão, buscam e compreensão.
Partindo do campo da observação outro importante aspecto diz respeito à colaboração. Ao trabalho coletivo, as parcerias, aos grupos multidisciplinares, os quais trabalhem de forma interdisciplinar.
Mais adiante, interagir com o grupo para que haja, em meio as análise dos dados, os ajustes necessários,certa previsibilidade, para que se antecipem os resultados por meio da criação de modelos rápidos, protótipos. Com isso se estabelece a visualização dos resultados do processo e a importância de integrar a análise de dados aos resultados.
E é nesse contexto que acontecem as aprendizagens, são estes ajustes que promovem a constante busca, as transformações e os resultados.
Cabe ao Design Think possibilitar o pensamento integrativo atrelado a criatividade, afim de detectar e aprender um ponto de vista mais amplo.
É uma ferramenta para imaginar situações futuras e trazer produtos, serviços e experiências para o mercado. Caracterizado como um processo de design multidisciplinar, passível de ser gerenciado e implementado, porém é um processo que consiste em não se estabelecer o melhor caminho a ser percorrido.
Colocando em “xeque” a sensibilidade e a perspicácia dos envolvidos.
É a inspiração, a percepção quanto à existência de um problema ou a oportunidade que motiva a busca por soluções; a idealização, o processo de gerar, desenvolver e testar ideias; e a implementação é o trajeto, são as escolhas que vai desde o momento da percepção até o momento da transformação, da exploração em busca de uma direção.
Um sistema complexo de ações que visa envolver consumidores, designers e executivos de negócios em um contínuo processo de integração. Permitindo assim soluções coerentes e imediatas, minimizando resistências, amenizando riscos ainda, eliminando custos por vezes, desnecessários, de implementação.
Baseado na praticidade. Surge do concreto para o abstrato e do abstrato para o concreto, a partir de dados específicos, minuciosamente analisados, pensados e repensados, gerando possíveis soluções em meio aos protótipos estabelecidos.
Considerando que a primeira etapa deste processo é o desejo, é a percepção da necessidade de algo novo que agora deve ser possível. Logo após, vem o quesito possibilidade atrelado a praticidade, o que se deve fazer, qual a maneira mais eficaz para que tal desejo seja possível . E mais a frente vem o processo de viabilização. Como fazer para que tal processo ganhe vida, ganhe força, ganhe espaço e qual o melhor caminho a ser percorrido, que material, quais procedimentos, quais alternativas mediante a análise dos custos, de todo o processo.
No processo, diante do modelo apresentado, mediante uma situação problema, deve-se ter uma visão detalhada, específica do cenário e partindo desde pressupostos fazer uma análise dos pontos de deficiência do atual modelo e do que deve ser feito para que tal deficiência seja sanada e ou superada.
Um modelo baseado na praticidade:                 
Para que aconteça tal superação, o ponto de partida é mudar a mentalidade, a linha de raciocínio dos participantes deste processo.
È pensar em estratégias diferenciadas em busca da resolução.
Desta forma, quando se fala em Design Think, se fala numa mudança de plano, de raciocínio, de atitude frente a um objeto de estudo. Trabalhando de forma integrada, onde um novo percurso deve ser percorrido. Um olhar diferenciado, abrangente, estratégico, onde mudanças conjecturais e estruturais aconteçam, onde técnicas e novos ajustes são necessários, apontando os problemas do antigo modelo, destacando as falhas, elencando desafios a fim de alcançar o modelo ideal, motivados pelo desejo de transformação, mediados pelo processo contínuo de aprendizagem na Educação, na Gestão de pessoas, seja qual for o processo.
Para que um produto ou serviço cause impacto na vida das pessoas, para que haja transformações e estas sejam, realmente consideradas, é processo entender que a inovação não se traduz por invenção, é preciso integrá-los ao meio social.
Isso quer dizer colocar a descoberta no mercado, para que o consumidor experimente a ideia. Caso goste, use e reuse, aí sim haverá uma inovação de sucesso. 
Pensar nas pessoas como pessoas.
Conceito de Cidadania, onde o individuo se coloca no lugar do outro, se sensibiliza, sente o que outro sente, percebe, está conectado, antenado, focado, para que as oportunidades não passem despercebidas.
           Uma rede de relações e afinidades, interdisciplinaridades, troca, e que  com base nessas afinidades surge a ideia, a percepção, é o espaço para agir, para entrar na vida desse individuo, do  educando e procurar atender as suas necessidades atuais e  futuras.








          

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