Formação de Valores
Telma Vinha
“O que queremos formar”
A autora forma que seguir valores
implica em perdas concretas.
Para que se tenha dignidade,
sentimento de bem estar é necessário deixar claro seus erros, suas falhas,
assumir tais atitudes, pois se todos sabem o que deve ser feito em determinados
momentos, não o porquê de fazê-lo errado.
Vivemos abaixo de regras e elas
existem para o bem de todos. É importante considerar que uma regra só gera ação
se há consciência.
O valor é um investimento
afetivo. Gera responsabilidades, é uma norma, um princípio revestido de moral.
É o bem estar a si e ao outro.
Para a autora, na personalidade
os valores podem ser centrais ou
periféricos. Muitas vezes, em nome do êxito, eu prefiro perder algo ao invés de
deixar de ganhar, isso para não ferir, desagradar o próximo.
Quanto mais os valores forem
integrados, o valor de respeito, de justiça, melhor será a resolução frente a
determinado conflito. São as pequenas situações de conflito, que forma o caráter,
os valores no individuo, ou melhor, na criança.
Todas as pessoas têm e devem ser
tratadas com respeito. Não se ofende pessoas se o indivíduo tem caráter, tem
moral, pois fará uso dessas palavras.
A criança, quando instruída, fará
uso destes conceitos, começará a resolver seus conflitos, a entender que
determinadas atitudes, levam a determinados resultados e isso se dá por volta
dos oito aos nove anos de idade. É nesse momento que ela fará um balanço e
lembrará de suas experiências negativas, o resultado destas e aí sim, evocando
suas experiências de conflito, construirá seu repertório, analisando a real
consciência e consequência de seus atos.
Os valores são necessários para
que as pessoas vivam bem. Entender que a mentira gera a falta de confiança e
consequentemente a perda do valor moral e que desde pequena a criança deve
estar num ambiente de bem estar, satisfatório. Essa regulação interna,
sendo positiva, gera sentimento
positivos ou vice versa.
A autonomia ocorre quando a
criança tem auto regulação, controle sobre sues sentimentos, responsabilidades
e é a partir dos oito e nove anos que isso , realmente, acontece.
O que qualifica a moral é
refletir o porquê que se tem que seguir determinadas regras e valores. A partir
do momento que ele entende as causas e consequências, ele fará suas escolhas.
Na autonomia o valor se consegue
em qualquer situação, ”Eu respeito o outro por ser humano”, o valor se
conserva. Já na heteronomia o valor é circunstancial “algumas pessoas merecem
respeito, outras não”. O heterônomo só se curva a moral quando todos se curvam,
ele é “Maria vai com as outras”.
Quando se houve “você vai
obedecer porque eu estou mandando” essa frase é circunstancial, ela deixa de
ser circunstancial quando se houve “você vai obedecer porque existem regras e
estas devem ser cumpridas”.
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