Afetividade e Inteligência, Campos
Indissociáveis.
Por Isabel Galvão
A escola é um contexto privilegiado, é o espaço da observação e cabe a pedagogia oferecer campo de atuação para investigação, aprimoramento da prática pedagógica.
A Escola é um contexto privilegiado, o espaço da observação e cabe a
pedagogia oferecer campo de atuação para investigação, aprimoramento da prática
pedagógica. Cabendo a ela estudar o campo da consciência, do movimento, da emoção,
da inteligência e também o pessoal.
O Campo do Movimento é o primeiro sinal de vida do ser humano e nele há
duas dimensões expressivas, está na base da emoção e exerce ação direta sobre o
meio.
Já as emoções são as primeiras manifestações afetivas, fundamentadas no
processo de interação com o meio.
O Campo da Inteligência Discursiva se expressa e se constitui por meio
da Linguagem.
E articulando-se aos demais e ao
mesmo tempo independente, está o campo da pessoa, abstraindo a noção do eu, a
consciência de si sobre o meio.
À infância em suas dimensões é um estágio provisório, que tem um sentido
a si próprio ou se olha a criança no seu estado atual ou se olha como um ser
inacabado. Articulando-se essa dupla dimensão.
Passamos então para a terceira
dimensão que diz respeito à História da Criança, suas vivências, seu
repertório, que é o ponto de partida para articular as demais.
A emoção por se inserir no campo da afetividade, peculiar, mais
claramente identificado pelo indivíduo e modificado por seu organismo, tem por
função o processo de socialização, o acesso à linguagem, no processo de
interação.
Uma característica relevante do campo da emoção é o contágio, criando
situações positivas e negativas. O tom de voz, a expressão, o olhar, isso gera
ou não entusiasmo.
A postura corporal, os gestos da criança sinalizam questões importantes.
Portanto, impedir a criança de se movimenta é impedi-la de aprender. pois há um complexo processo para que esse autocontrole impere e determine ações e novas ações. É preciso saber quando determinado movimento deve ser coibido.
Portanto, impedir a criança de se movimenta é impedi-la de aprender. pois há um complexo processo para que esse autocontrole impere e determine ações e novas ações. É preciso saber quando determinado movimento deve ser coibido.
A inteligência se constrói, se constitui graças ao primeiro movimento de
difusão social.
O acesso à linguagem, no qual a criança vai se construindo e a inteligência, baseada na linguagem se constitui como um campo importante da psique, se apoiando fortemente no ato motor.
O Gesto que representa uma ideia é um processo gradual, um exemplo deste processo é perceber o quanto o individuo mexe as mãos, para se comunicar.
O acesso à linguagem, no qual a criança vai se construindo e a inteligência, baseada na linguagem se constitui como um campo importante da psique, se apoiando fortemente no ato motor.
O Gesto que representa uma ideia é um processo gradual, um exemplo deste processo é perceber o quanto o individuo mexe as mãos, para se comunicar.
De acordo a Wallon o Sincretismo evoca mistura, globalidade, confusão. A
criança não separa a “qualidade” em determinadas situações, ela expressa uma
não aceitação (confusão) de que os outros tenham algo muito pessoal que ela
tenha, um exemplo é o nome de alguém da família, dos pais em especial, “a ‘minha’
mãe se chama Maria”.
Já no Pensamento Categorial Wallon afirma que é por meio da interação
que a criança vai construindo, incorporando e articulando tais pensamentos. O adulto automaticamente exerce tal pensamento,visto que o sincretismo permite
operações conceituais que é anterior ao pensamento categorial, todavia, relevante para novas criações.
A consciência de si é a unidade diferenciada do outro.
O Percurso de Desenvolvimento faz com que à criança se diferencie do
outro, trabalhe para isso.
Na relação com o outro, se identifica em um duplo movimento, primeiro a incorporação do outro por meio da imitação, alargando as fronteiras do seu eu, posteriormente a expulsão do outro, quando a criança nega o outro, rejeitando, se opondo, diferenciando-se.
Na relação com o outro, se identifica em um duplo movimento, primeiro a incorporação do outro por meio da imitação, alargando as fronteiras do seu eu, posteriormente a expulsão do outro, quando a criança nega o outro, rejeitando, se opondo, diferenciando-se.
Logo adiante entra a Fase do Personalismo, quando a criança se
opondo ao outro , afirma-se, independentemente.
Este processo acontece também na adolescência, ao dizer não ao adulto
ela está se diferenciando, se construindo e há uma progressiva diferenciação
conforme a pessoa e ou situação.
Portanto a construção é um resultado linear, se dá na relação desses
vários meios em que a pessoa está inserida, seja à família, à escola, a
comunidade, enfim, tudo que permeia e envolve tal relação.
Diante disto cabe à escola criar relações, posturas e condutas
diferentes do ambiente familiar.
Articulando, quebrando a suposição de que é necessário total sintonia
entre família e escola.
O potencial da escola caminha lado a lado com à família, possibilitando
situações diferenciadas, construindo uma educação para todos, ao mesmo tempo singular, que venha fazer sentido para cada um que
tem esse acesso à escola, independente da condição social.
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