GABRIEL TEM 99 CENTÍMETROS


GABRIEL TEM     99  CENTÍMETROS

Autora:  Annette Huber
Ilustração: Manuela Olten
Tradução:  Hedi  Gnadinger



Uma leitura prazerosa e que nos faz voltar aos tempos de infância , além do que desperta em nós sensibilidade em relação aos meninos e meninas que faz ou já fizeram parte da nossa história...

EU ME CHAMO  GABRIEL E, HOJE DE MANHÂ, MINHA MÃE TIROU MINHA MEDIDA.
AGORA,  EU TENHO  99 CENTÍMETROS.

A MAMÃE ME DISSE QUE É QUASE  1  METRO!



MINHA MÃE É MUITO MAIOR QUE EU. ELA TEM  76   CENTÍMETROS A MAIS.

O NARIZ DELA É  MAIOR QUE O MEU, E AS MÃOS DELA TAMBÉM.

AS PERNAS E OS BRAÇOS SÃO BEM MAIS LONGOS. É QUE ELA JÁ É ADULTA.

SER ADULTO SIGNIFICA QUE A PESSOA NÃO VAI MAIS CRESCER .

SÓ OS CABELOS E AS UNHAS DAS MÃOS E DOS PÉS CONTINUARÃO CRESCENDO.

(...)




QUEM É GRANDE COME MUITO MAIS QUE EU, MENOS SORVETE DE CREME,
NISSO EU SOU CAMPEÃO!

COM SUAS PERNAS CUMPRIDAS, MAMÃE ANDA BEM MAIS RÁPIDO QUE EU. ELA PRECISA DAR MENOS PASSOS.
ÁS VEZES , ELA RECLAMA PORQUE EU ANDO  MUITO DEVAGAR OU FICO CANSADO.
ELA NÃO ACHA QUE SUBIR ESCADA É CANSATIVO, MAS EU ACHO.

NA CALÇADA A MAMÃE TEM UMA VISÃO BEM MAIS LIVRE QUE A MINHA.
ELA NÃO É EMPURRADA MIL VEZES COMO EU.

NO SUPERMERCADO ELA VIVE ENCONTRANDO GENTE CONHECIDA.

ELA ACHA OS CÃES ENORMES UMA GRACINHA!

ANTES,  MAMÃE ME CARREGAVA MUITO NO COLO.
LÁ DE CIMA, EU TINHA UMA VISTA SENSACIONAL!
MAS ESTE ANO ELA DISSE QUE EU FIQUEI MUITO PESADO.



ELA DIZ QUE EU SOU TÃO PESADO QUANTO UM ENGRADADO DE REFRIGERANTES.

MAS, SER PEQUENO TAMBÉM TEM SUAS VANTAGENS.
EU POSSO MONTAR A MINHA SEGUNDA CASA DENTRO DO GUARDA - ROUPA.

(...)






Excelente para se trabalhar grandezas e medidas, independente da faixa-etária...


E mesmo que o texto não esteja na íntegra, vale a pena conferir.

QUANDO ESTELA ERA MUITO, MUITO PEQUENA

QUANDO ESTELA ERA MUITO, MUITO PEQUENA.

Autor:  Marrie Louise Gay
Tradução :  Gilda de Aquino

Esta leitura nos mostra as fases da vida de uma pessoa:  bebê, criança, adulto...



QUANDO ESTELA ERA MUITO, MUITO PEQUENA, ELA ACHAVA QUE ERA UMA TARTARUGA.
DEPOIS, ACHOU QUE ERA UM PEIXINHO-DOURADO...
...MAS SER UM CACHORRO ERA BEM MELHOR.



QUANDO ESTELA ERA MUITO PEQUENA, MUITO PEQUENA, ELA VIVIA EM UMA CASA MUITO, MUITO GRANDE.

(...)

QUANDO ESTELA ERA MUITO, MUITO PEQUENA, AS PALAVRAS PARECIAM FORMIGAS CORRENDO DAS PÁGINAS.
BORBOLETAS VOAVAM NAS PAREDES, E AS XÍCARAS CAIAM DA MESA SEM MAIS NEM MENOS!
TODAS AS NOITES, ANTES DE DEITAR, ESTELA OUVIA AS ÁRVORES CONVERSANDO.
ELAS CONTAVAM HISTÓRIAS DE COMO SEGURAVAM O CÉU COM SEUS GALHOS E DE COMO FAZIAM CÓCEGAS NA BARRIGA DAS NUVENS MENORES.



(...)

AGORA QUE ESTELA CRESCEU, AS FORMIGAS DE SEUS LIVROS VIRARAM PALAVRAS, E AS PALAVRAS VIRARAM HISTÓRIAS.





E mesmo que o texto não esteja na íntegra, vale a pena conferir.


Para contextualizar essa graciosa história a sugestão é apresentar aos alunos a música "Quando eu era Neném "  de  BIA BEDRAN


Quando eu era neném,
neném, neném,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era menina,
menina, menina,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mocinha,
mocinha, mocinha,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era casada,
casada, casada,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mamãe,
mamãe, mamãe,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era vovó,
vovó, vovó,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caduca,
caduca, caduca,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caveira,
caveira, caveira,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era neném,
neném, neném,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era menino,
menino, menino,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mocinho,
mocinho, mocinho,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era casado,
casado, casado,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era papai,
papai, papai,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era vovô,
vovô, vovô,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caduco,
caduco, caduco,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caveira,
caveira, caveira,
Eu era assim... Eu era assim



COMO SE COMPORTAR NA ESCOLA

COMO SE COMPOTAR NA ESCOLA


                                                                                              Arianna Candell/Rosa M. Curto


Essa leitura nos dá a oportunidade de vivenciar o dia a dia em sala de aula. Perceber como a aula acontece, quais os pormenores na relação entre os alunos assim como, professor e aluno. 

E, como a autora assim  escreve, os país podem aproveitar o início do livro para explicar à criança que nem todo mundo gosta de ir à escola . E, que o fato de pode ir à escola, é uma sorte grande, um privilégio ...


Volta à Escola


João mudou de escola. Faz alguns dias que ele não quer ir para a escola nova. 
Ele diz que não conhece seus colegas, não conhece a professora nem a sala de aula...

Ana, uma menina da classe, não gosta de ver João triste. Por isso, quando ela o vê na porta da escola, vai buscá-lo e o pega pela mão.

Quem chega cedo?


Ana e João ficaram muito amigos. Ela é sempre a primeira a chegar à sala de aula. É madrugadora. Já Pedro, outro colega, vive chegando atrasado. Ele tem muita dificuldade para se levantar. Parece que os lençóis viram chumbo e não deixam sair da cama. Mas, como ele sabe que os colegas estão esperando, faz um esforço enorme para pôr logo os pés no chão.

E você é madrugador?

Seja paciente?


(...)

PSIIUU!!    PSIIUU!!     PSSIIUU!



As aulas começaram já faz alguns dias, e João, cada vez que vai para a aula, fia mais feliz! Ele tem tantos amigos e tantas novidades para contar !  João não para de falar, e, quando tem que escutar a professora ou estudar em silêncio, nem sempre consegue. isso prejudica os colegas que querem ouvir a explicação da professora. Ela tem que chamar a atenção deles diversas vezes.

(...)


João, Ana, Pedro, Laura, Bete, Paulo, Lucy, Maria, André, Davi, Raquel e Adriano estão quase terminando o curso. Aprenderam a conviver com o grupo, a se respeitar, a ajudar uns aos outros. Esses aspectos são tão importantes quanto estudar matemática, línguas, desenho, música ... Que sorte eles têm! Aprenderam a partilhar muitas coisas ...

Somos todos diferentes!


Como você viu, nem todos gostam de fazer as mesmas coisas; uns desenham muito bem, outros leem melhor ... mas, quando é preciso, todos sabem ajudar.  
Não existem duas pessoas iguais, e é justamente por isso que sempre podemos aprender alguma coisa de todo o mundo.




Obs.: Mesmo que o texto não esteja na íntegra, vale a pena conferir.