Educação de Jovens e Adultos
Seguindo os ideias de Paulo Freire, não basta a teoria...
Considerar à prática do educando, suas vivências, suas experiências , torna a leitura
e o aprendizado eficaz.
A Educação de Jovens e Adultos é destinada aqueles que não tiveram acesso na idade própria.
Por ser uma demanda internacional de políticas públicas , há exigências, direcionamentos, a fim de que se cumpra com os objetivos propostos a nível internacional. Atrelado as outras demandas e acordos internacionais econômicos, ambientais e democráticos. oportunizando acesso aqueles que não o tiveram.
Com a Declaração Internacional de Direito do Homem, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10/08/1948 do artigo 22 ao 27 , e diante da grande urgência e pressão dos acordos assim se estabelece. Em 1988 , por meio da primeira Constituição, a nível nacional, fica assim estabelecido tais direitos. E muitos contribuíram para que tais ações fossem concretizadas e grande foi a participação de Paulo Freire; Miguel Arroyo; Leôncio Soares; Giovanetti Volvo; Kleimem Paiva; Osmar Favero, e o tratado de Jontiem, favoráveis a esses direitos.
Paulo Freire traz uma nova visão de ensino, um método diferenciado e que muito contribuiu para o processo de ensino e aprendizagem.
Miguel Arroyo e Leôncio Soares tratara a questão do analfabetismo funcional, digital, pois é preciso saber fazer uso das novas tecnologias. E assim , cada qual, foi abordando novos conceitos e aprimorando o processo de aprendizagem, desse grupo. Um grupo diferenciado . E por conta disso, muitos cursos diferenciados foram criados , exigindo assim profissionais específicos, com formação também específica, levando em conta o perfil de cada educando e assim desenvolvendo um trabalho a partir desta perspectiva.
No primeiro Encontro Internacional do EJA foram apresentados, estabelecidos matérias diferenciados, específicos, direcionado a essa diversidade , onde haveria um cruzamento de ideias e metodologias direcionadas para o conceito de cidadania e voltadas para o mercado de trabalho.
A Unicamp também tem participação ativa e estabelece o primeiro encontro para tratar questões e metodologia especificas para o EJA. Apresentando pesquisas, estudos específicos e debates com um método previamente estabelecido, tornando o trabalho mais fácil, porém , essa formação específica é o ideal, assim sendo , articula as ações, familiariza-se com os conteúdos, com o grupo, com as normas estabelecidas, participa dos colóquios e demais eventos , para que tais debates, esclareçam e direcionem o trabalho do professor.
A EJA estabelece uma educação popular, elaborada para e com o povo. Um processo de diálogo, de troca, avançando a partir de propostas frente as perspectivas dos educandos e com todo esse movimento em prol de uma educação , onde não tiveram acesso, 37 % de toda a nação passa a se alfabetizar, e aqueles que não puderam concluir seus estudos na idade própria, agora podem. Essa emancipação se deu por conta dos incentivos sobrepostos pelos tratados, por grupos de interesses em prol de uma sociedade mais justa i igualitária. Produzindo algo peculiar , atendendo as disparidades sociais, influenciando aspectos econômicos e sociais.
O principal objetivo é atender a demanda daqueles que não tiveram acesso à Educação Regular, garantindo oportunidades aqueles que não foram contemplados com o Ensino Fundamental e Ensino Médio.
E quem são estes sujeitos : são de caráter diverso, aquele que surge as margens dos ensinos regulares, devido a uma demanda, vindo das camadas populares, trabalhadores , pessoas que vivenciam situações de opressões, de camadas sociais periféricas, que fazem parte de grupos étnicos raciais, que sofrem pré - conceitos pela sua cor, sua religião, sua condição social. Daí a necessidade de uma didática diferenciada.
O que o aluno espera : Auto estima; autonomia; concluir seus estudos; progressão; valorização pessoal e profissional. Se sentem oprimidos por não saber ler nem escrever.
Por conta das exigências educacionais , pessoas que cumprem penas e que também desejam dar continuidade aos estudos , os LA também fazem parte deste grupo, e muitas vezes não tem interesse e até atrapalham o campo de estudo, porém é um direito e precisa ser preservado.
A liberdade assistida é um direito concedido.
Todo preso tem direito à educação.
Além da Constituição Federal, garantem o acesso dos detentos brasileiros aos estudos seja no próprio cárcere ou nas escolas, de acordo as especificidades de cada situação prisional, de acordo a Lei de Execução Penal (LEP), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394) e o Plano Nacional de Educação (PNE).
Em 2011, houve um novo incentivo para que os presos retomassem os estudos. A Lei 12.433 previu a redução de pena, que já ocorria com o trabalho, também para quem estuda. A cada 12 horas de frequência escolar o preso tem um dia a menos de pena a cumprir, incluindo ensino fundamental, médio, profissionalizante, superior ou ainda curso de requalificação profissional alguns presos. Com isso há os incentivos, o direito em si, porém nem sempre há o real interesse, o que acaba por atrapalhar o andamento dos estudos em sala de aula.
Em 2011, houve um novo incentivo para que os presos retomassem os estudos. A Lei 12.433 previu a redução de pena, que já ocorria com o trabalho, também para quem estuda. A cada 12 horas de frequência escolar o preso tem um dia a menos de pena a cumprir, incluindo ensino fundamental, médio, profissionalizante, superior ou ainda curso de requalificação profissional alguns presos. Com isso há os incentivos, o direito em si, porém nem sempre há o real interesse, o que acaba por atrapalhar o andamento dos estudos em sala de aula.
Voltando, muitos foram os estudos em prol de uma educação de qualidade.
Na década de 60 a UNESCO/ONU fomentou ações e a busca pelo desenvolvimento , junto as nações internacionais . Por meio de doações e verbas , mobilizando e estabelecendo diretrizes.
Na década de 60 a UNESCO/ONU fomentou ações e a busca pelo desenvolvimento , junto as nações internacionais . Por meio de doações e verbas , mobilizando e estabelecendo diretrizes.
Em 1990 , O Tratado de Jontem, estabelecendo acordos em prol da educação.
Um importante trabalho realizado por um aluno de mestrado da Universidade da Bahia, apresentando estudos de campo, materiais específicos .
E em 2012 a Unicamp com sua tese direcionada ao trabalho com a EJA.
Em 2015 houve o I Seminário nacional EJA tb promovido pela UNICAMP.
E o objetivo, a pauta, o foco em questão é estabelecer diretrizes, metas para que o analfabetismo seja erradicado.
Daí os inúmeros investimentos governamentais, frente aos países subdesenvolvidos.
Daí os inúmeros investimentos governamentais, frente aos países subdesenvolvidos.
Hoje a preocupação, o foco é a questão ambiental. E os investimentos no âmbito educacional conduzem ao desenvolvimento econômico e social, com novas exigências no que tange as questões ambientais. E por meio do ECOSOC, e a conferência do Rio mais 20 , agora o foco está na questão ambiental.
Assento permanente - é o que a ONU - Organização das Nações Unidas promove aos países, se estes atenderem a algumas especificidades, em prol de uma sociedade mais justa, conferindo responsabilidades em meio ao desenvolvimento.
O Brasil busca um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas há 70 anos, desde a fundação da ONU, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Uma das formas de os Estados Unidos atraírem o Brasil para combater junto com os aliados foi justamente acenar com a possibilidade de participarmos de uma espécie de Comitê de Segurança depois do conflito.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas é um órgão da Organização das Nações Unidas cujo mandato é zelar pela manutenção da paz e da segurança internacional. É o único órgão do sistema internacional capaz de adotar decisões obrigatórias para todos os 193 Estados-membros da ONU, podendo inclusive autorizar intervenção militar para garantir a execução de suas resoluções. O Conselho é conhecido também por autorizar o desdobramento de operações de manutenção da paz e missões políticas especiais.
A medida que 65 milhões de indivíduos, em meados dos anos 2000 ainda não tinham sido contemplados com a Educação. Daí as cobranças , a fim de garantir participação no Assento Permanente ONU.
A identidade própria do EJA , considerando os perfis dos estudantes, tem liberdade de ação frente as Diretrizes Curriculares Nacionais. Autonomia para mudar, direcionar, buscar ações , adequando a fim de promover uma educação igualitária. Pautada pelo conceito de equidade.
Equidade consiste na adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça. Pode-se dizer, então, que a equidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Ela é uma forma de se aplicar o Direito, mas sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes. Essa adaptação, contudo, não pode ser de livre-arbítrio e nem pode ser contrária ao conteúdo expresso da norma. Ela deve levar em conta a moral social vigente, o regime político Estatal e os princípios gerais do Direito.
As escolas indígenas no artigo 24 dispõe de normas específicas, contendo resoluções também específicas.
São três os órgãos públicos que se responsabilizam - União - Estado - Município. Todos em regime de colaboração, porém , cabe a PMSP atender ao EJA.
Cabe ao Estado, atentar-se ou atender ao Ensino Fundamental e Ensino Médio, caso haja necessidade de intervenção por falta de verba, aí sim, o Estado entra em ação.
Cabe ao Estado, atentar-se ou atender ao Ensino Fundamental e Ensino Médio, caso haja necessidade de intervenção por falta de verba, aí sim, o Estado entra em ação.
Tendo a resolução de 05/07/2000 CNE/CEB sob o artigo I as Diretrizes Curriculares para todo o território Nacional , documento base para direcionar o trabalho do professor.
São 5 as modalidades do EJA
MOVA- CIEJA - CMTC ( Profissionalizante) - EDUCAÇAO MODULAR - REGULAR
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