Diálogos Interdisciplinares

Diálogos interdisciplinares  :

Direitos de aprendizagem do ciclo interdisciplinar.




Razões que defendem o direito de aprender.

Em primeiro lugar houve um ciclo interdisciplinar como direito, este foi o primeiro documento constitucional , datado em 1988 pelo ECA com proposta de currículo onde 5 grupos compõem este documento : Eixos; Infância; Cultura; Avaliação formativa; Cidadania.

O início do saber, o reconhecimento de que à escola precisa ser universalizada.

Em 1990 por meio da Conferência internacional de Jomtien. Esse evento ficou mais conhecido como Conferência Mundial sobre Educação para Todos e resultou no documento intitulado de Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Suas principais determinações e objetivos foram acatados por diversos governos, principalmente o brasileiro, tal fato é visível na elaboração dos seguintes documentos estudados nesse trabalho: LDB (1996) e PCN (1997). Impacto e mudanças relevantes.  
Em 1996 essa necessidade é apontada, acrescentada através da LDB, Lei de diretrizes e bases, com a proposta de uma organização seriada, em ciclos. posteriormente, em 1998 surge a ideia de uma organização em áreas e ciclos.

Surge o Regimento Comum das Escolas, onde Estado e Prefeitura se adequam a proposta de dois ciclos. Ensino Fundamental I  E  II. E posteriormente uma nova visão política, a gestão marcada por subprojetos, visando a qualidade social da Educação, com ação permanente e sistemática da organização, tipo á escola aberta, á educação integral, a gestão compartilhada. E assim foram surgindo inúmeros programas de incentivo e apoio . 
Surge o programa Ler e Escrever, surgem os materiais didáticos, o uniforme  e um conjunto de prática numa visão interdisciplinar  de currículo. 
A cada nova gestão, novos projetos, mudanças e oportunidades.
Na gestão atual, uma educação democrática, onde á escola não apenas reproduza mas que de fato socialize, onde há espaço para a diferença, para que as diferentes culturas se entrelacem, onde há trocas, criando condições para que haja mudanças , comprometimento profissional, percepção critica e o retorno dos ciclos de aprendizagem. Respeitando o tempo e os percursos a serem percorridos. A singularidade do aluno, sua condição social, cognitiva e afetiva.

Onde se faz necessário envolver os educadores á equipe, toda equipe trabalhando junto, pensando junto, fazendo junto. Um espaço de criação dentro do ciclo disciplinar, integrando saberes, compartilhando projetos, articulando e  planejamento. Tudo documentado. Para que alunos se beneficiam de um mesmo assunto por diferentes professores, pela escola, .

Ações coletivas.

Começam a surgir ideias de infância com uma categoria estrutural, de acordo as possibilidades e a contribuição que cada indivíduo traz para a escola. Sua cultura, suas especificidades.
Sem moldes.
A interdisciplinaridade não é uma opção é necessário e oportuno, intensifica o diálogo, promove trocas, constrói metodologias  que revelam a relação cognitiva e a relação entre o saber trazido e o saber adquirido, articulando as diferentes áreas, de maneira organizada, revelando a relação entre o sujeito e o objeto. Um espaço de diálogo!

A Avaliação agora diz respeito à ética, referenciando-se a critérios do bem, do quesito aprendizagem. Busca coerência entre o agir e o pensar. Avaliar para buscar , para mudar o procedimento didático, para se auto avaliar, para mudar a prática, fazer ajustes, reavaliar.

Articula-se entre a definição, a organização e a condução da prática. Envolve a coleta de informação que se dá por meio dos registos diários, semanais, mensais, bimestrais.  O antes, durante e depois. Onde o professor promove ações, caminhos e oportunidades de aprendizagem. Onde há o juízo de valor.  Percebendo como o aluno aprende, qual o melhor caminho, estabelecendo critérios, ações conjuntas, ele e o aluno, na sua singularidade, num processo de equidade, de garantia .




Interligado a interdisciplinaridade está ligado a transdisciplinaridade -  que nada mais é do que um enfoque pluralista do conhecimento que tem por objetivo, através das inúmeras faces de conexão/ compreensão  com o mundo , alcançar a unificação do saber.

Unindo-se as várias áreas do conhecimento, as diferentes disciplinas, abrangendo a complexidade crescente do mundo pós-moderno,  um fluir de ideias, um movimento de reflexão sobre tais conceitos, o papel social do homem e o processo de interação com o universo, independente de suas escolhas.

Um olhar social critico, voltado para um vasto campo de ação,  estes, mesmo que independentes se conectam e  interconectam,  dependem uns dos outros par que se forme o todo.

Num processo de simbiose, de vantagens mútuas  entre as disciplinas, simultaneamente; todavia preservando a singularidade , as especificidades de cada disciplina.


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