Educação e Diversidade
A escola é um espaço de saber e poder, que veicula significados e práticas sociais. Que abre as portas do conhecimento para que possamos adentrar no mundo e fazer valer os direitos socialmente concebidos e que também precisam ser apropriados pelos demais sujeitos.
O entendimento de que o exercício cotidiano da experiência de ação democrática promove a garantia de acesso a todos, independente de sua origem, etnia, gênero, classe social, etc. Cabendo à educação o desafio , admitindo possibilidades de ressignificar os projetos e as formas de acontecer as relações educativas, considerando superar as formas padronizadas, as vezes , estereotipadas dos programas escolares.
E esta ação deve acontecer sem autoritarismo, pautadas pelo diálogo, em fundamentos de ações coletivas e no respeito a subjetividade de ambos, escola e comunidade, educadores e educandos.
E esta ação deve acontecer sem autoritarismo, pautadas pelo diálogo, em fundamentos de ações coletivas e no respeito a subjetividade de ambos, escola e comunidade, educadores e educandos.
O reconhecimento do direito a ser diferente exige compreensão de que não existe o diferente em si; a diferença é o resultado da comparação com o que não é considerado diferente e constitua a norma ou padrão. Assim, afirmar diferença significa eliminar o padrão homogeneizante, que impõe a negação da diferença.
Tornar à escola um espaço em que se respeite a diversidade e se realizem os direitos humanos constitui, ao mesmo tempo , um desafio e um avanço em uma sociedade tradicionalmente marcada pelas desigualdades e pelo desrespeito ao direito do outro.
Concebido, desde o início, como um espaço que abriga as diferenças e que traduz as próprias tensões e divergências da escola, e da sociedade. De todos os equipamentos do estado, à escola é o que tem contato contínuo e frequente com todas as situações que retratam as condições de vida dos educandos, sejam eles crianças, jovens ou mesmo adultos. Daí suas responsabilidades e possibilidades de atuação.
Uma educação de qualidade transcende as politicas educativas e se inscreve no centro das politicas sociais de desenvolvimento e à escola aproxima, estabelece e direciona , compartilha e dissemina .
A constituição do Conselho de Escola revela-se como importante condição de expressão dos vários segmentos da comunidade escolar. Este promove nos participantes um sentimento de pertencimento.
É necessário o envolvimento de todos, pais, alunos, comunidade, escola, professores, colaboradores, pautados por uma gestão participativa, traçando horizontes, embasados por objetivos comum a todos, com resultados que garantam aproximação, consideração e efetiva participação.
É importante considerar e lembrar que o conceito de cidadania abrange as condições politicas, sociais e culturais e que deve ter por princípio básico o direito a igualdade, o respeito integral aos direitos humanos, o repúdio a toda forma de poder , aos privilégios, pautados na confiança e na certeza da participação, onde os participantes são sujeitos pensantes, ativos e proativos.
Uma ação democrática, onde o grande desafio de que tanto se busca, onde o direito igualdade e a questão ética prevalece, garantindo sem exceção, num contínuo processo de interação, de troca, pautados nas relações de confiança, de escuta, do direito voz, da participação, em favor da redução das desigualdades e na incessante busca pelo conceito de equidade, onde há espaços garantidos a todos, independente de suas condições.
A vida social é também vida politica. E qualquer regime coletivo exige negociação e acordo e, a educação cumpre este importante papel ou pelo menos deveria cumprir. . .
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