Estão sempre conquistando pessoas, remediando crises e conquistando muito mais resultados. Isso porque eles não estudam apenas para saber como falar bem, os líderes buscam a comunicação assertiva para que todo o processo de comunicação seja bem compreendido e não fique espaços para as dúvidas.
Muitos acreditam que a comunicação assertiva é um dom. Que o indivíduo já nasce com essa habilidade. Porém, há estudos que comprovam que toda habilidade é fruto de prática e que é preciso treino, estudos de campo, observação e sensibilidade. Muita sensibilidade...
Uma parte importante do
treino no que diz respeito a Palestras e Apresentações é ensinar como lidar com
um público que está muitas das vezes contrariado, distraído, apático , desestimulado, distraído.
Soluções através de questionamentos!? Como se dá este processo !?
Saber conversar, conquistar,
pedir, questionar, se opor, ensinar, repassar funções, saber discordar das
pessoas, são habilidades com as quais
temos que ter em mão ferramentas afim de convencer as pessoas a fazer aquilo que estamos propondo. E é através dos
questionamentos que os grandes líderes conseguem que seus liderados façam
aquilo que não estavam dispostos num primeiro momento. Uma técnica consiste em fazer perguntas para
quebrar todas as objeções da pessoa com quem você está falando através das
perguntas para que você possa ser assertivo na comunicação. E, normalmente, a primeira
observação nunca é a verdadeira. Então, você precisa criar os questionamentos
para que a pessoa continue te dando informações. O segundo ponto é que você
nunca deve usar critérios que a outra pessoa não estipulou. Os seus
questionamentos e repostas sempre deve usar os mesmos critérios estipulados
pela outra pessoa. E um terceiro ponto
importante é que você também não deve usar “por que”. Essa é uma expressão que
bloqueia o seu ouvinte. Toda vez que ouvimos “por que”, nosso cérebro se fecha
para a conversa. Dessa forma, você precisa usar questionamentos como o que motiva
ou o que impede , até chegar à
verdadeira objeção, ao verdadeiro ponto de interesse.
A eficácia de um trabalho em
equipe, por exemplo, tem a comunicação como um dos pilares. A assertividade se dá quando
você se consegue passar adiante uma informação sem que haja insegurança, dúvidas ou o risco
de enganos e falhas. Ou seja, é preciso que o emissor seja claro para que o
receptor receba o recado de forma correta.
Comunicação Eficaz.
1. Atenção ao que se vai
falar - É preciso ter conhecimento sobre o que você vai abordar antes de sair
dizendo qualquer coisa. Os que falam muito “eu acho” acabam fragilizando seu
discurso e fazem com que os outros não acreditem nele. Tente mostrar o que você
sabe usando suas experiências como exemplo. Isso dá credibilidade à sua fala.
2. Seja objetivo - De nada adianta
falar sem parar se o que você diz não tem significado real. Enrolar, também,
não é uma boa estratégia, visto que a falta de argumentos é facilmente
constatada. Para ser assertivo, você deve ser direto, evitando rodeios
desnecessários. Mas cuidado para não se tornar agressivo, impondo sua opinião e
fazendo julgamento de valores.
3. Atenção ao outro -
Por mais que seu objetivo seja mostrar que você é um bom comunicador, é
preciso, também, deixar o outro falar. Mesmo que você discorde da outra opinião,
deixe que a pessoa conclua o seu raciocínio para que você mostre o seu ponto de
vista com argumentos contundentes.
4. Certifique-se - Esse é um dos pontos para a
boa comunicação. Ao falar, você precisa se certificar de que o outro está
acompanhando o seu raciocínio. É preciso saber se a pessoa captou a mensagem
que você pretendia passar. Para isso, uma boa técnica é usar a empatia. Procure
se colocar no lugar do outro. Será que ele está entendendo o que você fala?
Você conversa deixando que ele também faça parte do bate-papo? Enquanto você
argumenta, pense em como se sentiria se estivesse do outro lado.
5. Cuidado com os deslizes- Esse é um dos principais erros cometidos. É claro que alguns deslizes
passam, mas é preciso tomar muito cuidado com a fala e a escrita. Abandone os termos muito rebuscados que não
representam nada, além de gírias e abreviaturas, que empobrece o discurso.
6. Simpatia e bom humor - Não
há estudos que comprovem que essa tática funciona, mas especialistas afirmam
que pessoas bem-humoradas ganham pontos na comunicação. Isso porque elas
conseguem manter a atenção do ouvinte com mais facilidade.
Mas saiba quem é o ouvinte
para assegurar que esse tipo de postura cairá bem. E não exagere no senso de
humor para não perder a credibilidade.
7. Use a emoção em seu favor - Fale
com entusiasmo para mostrar ao outro que você acredita em suas palavras. Se
você não tiver envolvimento com seu discurso, ficará ainda mais complicado
fazer com que o outro demonstre interesse pelo que você conta.
8. Preste atenção na
linguagem corporal - Não foque apenas na fala e na escrita.
A habilidade de se comunicar de forma honesta sem agredir ou soar ofensivo, mesmo
quando sua posição é contrária a da pessoa com quem está se comunicando. Ela
permite que você conquiste seu objetivo e leve as pessoas a aceitarem o que
você está dizendo.
Nas empresas, a comunicação
assertiva é utilizada por grandes líderes para remediar conflitos e motivar suas
equipes. Isso porque, como já disse antes, o líder não pode saber apenas como
se falar bem, mas ele precisa saber de comunicação como um todo.
Portanto, estude os gatilhos
mentais que podem te ajudar na assertividade.
Cuidado para não ter uma
expressão corporal agressiva e intimidadora.
Sempre pense como estaria no
lugar da outra pessoa.
Seja sempre direto para não
parecer que está enrolando.
Escute o que o outro está
falando.
Não é porque você sabe
colocar sua opinião que você deve fazer isso toda vez.
Tenha certeza de que o outro
está acompanhando o seu raciocínio.
A comunicação assertiva é
muito procurada nos ambientes corporativos porque soluciona conflitos e motiva
pessoas de uma forma incrível, além do que possibilita diálogo entre os pares,
seja num ambiente comercial, num espaço entre amigos ou mesmo num ambiente
familiar.
Basta estar atento, ser um bom observador e, acima de tudo, um
excelente questionador.