Competência nos remete a aptidão, transformação, adequação e na Educação há uma constante necessidade de transformações a
fim de enfrentar a crescente heterogeneidade no ambiente escolar.
De acordo a Felipe Perrenoud há um diferencial relevante à formação
contínua do profissional, assim como em todas as áreas ,o profissional competente deve estar antenado, em constantes atualizações e/ ou aprimoramento do seu trabalho, segundo suas escolhas.
Com inúmeras reformas da formação inicial, adequando/
acomodando, aperfeiçoando, individualizando e diversificando os percursos de
formação no processo, onde a responsabilidade cabe a
todos os envolvidos, a equipe.
A noção de competência é designada como a capacidade de
mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar determinadas situações em
seus diferentes aspectos.
As competências profissionais constroem-se em formação,
experiências e vivencias, no dia a dia , na Educação, no relacionamento professor/ aluno; aluno/ aluno; aluno/ escola e
professor/escola.
É necessário conceber e administrar situações ajustadas ao nível e as possibilidades dos alunos.
Adquirir uma visão longitudinal frente á proposta
estabelecida.
Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem.
Alfabetização Cooperativa
Alfabetização cooperativa e /ou aprendizagem cooperativa é
um método de ensino que se refere a
grupos pequenos e heterogêneos de alunos trabalhando em conjunto para
alcançarem objetivos em comum e em que são responsáveis não somente pelo seu
próprio aprendizado, bem como pelo de seus colegas do grupo.
È uma estrutura alternativa á competição e que une uns aos
outros. Despertando a consciência dos
envolvidos, uma atitude saudável no campo das relações sociais e que pode ser
usada em quase todas as disciplinas e áreas do conhecimento nas diferentes
etapas.
Na certeza de se estar cultivando um caminho que nos guie em
direção a inclusão, ampliando a participação e a integração dos alunos assim
como dos demais envolvidos.
Ao aprender a
cooperar, estamos destacando a ação cooperativa dos participantes, promovendo
normas de convívio até então, impensadas e inoportunas, para atingir objetivos
comum a todos, jogar uns com os outros e não contra, para juntos superar
desafios e compartilhar sucessos.
O confronto é eliminado e abre espaço /lugar ao encontro, a
troca de saberes, a curiosidade, a superação, a crítica, a compreensão, a união
dos envolvidos, a eliminação das barreiras, do medo, do fracasso, na real
certeza de que dois pensam melhor que um.
Aqui não deverá existir a preocupação em ganhar, não cabe a
competitividade, a prepotência, o egoísmo, onde o objetivo é que todos
participam e contribuam para poder alcançar uma meta comum, a medida que a
colaboração de todos é fundamental e faz toda a diferença.
Como num jogo as regras cooperativas devem ser flexíveis, é os participantes podem
contribuir para mudar o “jogo”, no qual a espontaneidade e a alegria de “jogar”,
compartilha, une as pessoas, elimina o medo/rejeição/fracasso e reforça a uto
confiança e o sentimento de aceitação, respeito e valorização das diferenças.
Aqui as discriminações
e o espírito de competitividade abrem
espaços a união das partes, formando o todo.
E por falar em competição, este se dá num processo de interação social, em
que todos objetivos são mutuamente
exclusivos, as ações são isoladas ou em oposição umas as outras, e os
benefícios são concentrados somente para alguns.
Numa situação competitiva o indivíduo submete-se a vários
tipos de exigências, inclusive a social, pois a participação faz com que um se
exponha ao julgamento de outros, podendo
obter ou não status dentro do grupo social em que está inserido.
Ao se trabalhar com uma perspectiva competitiva, parte dos
participantes / alunos apresentam sentimentos
de derrota, alguns são e se sentem excluídos por sua falta de habilidades
enquanto que outros se realizam. Os “perdedores” desconfiados, simplesmente de
tornam observadores, não se solidarizam e ficam felizes quando algo de ruim
acontece aos bem sucedidos, parece haver uma torcida, um desejo para que isso
aconteça.
A derrota desenvolve no indivíduo um sentimento de desistência face as intolerâncias
e dificuldades apresentadas e/ou adquiridas.
Em contra partida, numa perspectiva
cooperativa , os alunos têm sentimentos de vitória, entrosamentos, vínculos e não
há espaço para discriminações. Cria-se alto nível de aceitação, mútua.
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