Educação Especial

Atendimento Especializado a Educandos com Deficiências e Transtornos Globais de Desenvolvimento




Educação Especial ou melhor, Atendimento Especializado a Educandos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento, Altas Habilidades e Superdotação.
 (um pequeno acréscimo a um termo até então empregado pelo Ministério da Educação...).

Alunos com necessidades educacionais especiais, apresentam durante o processo educacional, dificuldades acentuadas de aprendizagem  que podem ser não vinculadas a uma causa orgânica específica ou estar  relacionadas a condição, a algum tipo de  disfunção, limitação ou deficiência, abrangendo dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas, bem como altas habilidades e ou superdotação.


Altas habilidades ou superdotação



Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer um dos seguintes aspectos isolados ou combinados: Capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica específica; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; capacidade psicomotora; talento especial para artes . Aqui fica registrado alguns exemplos, todavia é necessário participação, incentivo e apoio para maior observação e constatação.

Autismo


Autismo é um transtorno de desenvolvimento caracterizado, de maneira geral , por problemas na área de comunicação e interação, bem como por padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades. 
O individuo está totalmente centrado nele mesmo. Parece estar "no mundo da lua", pois seu pensamento parece estar sempre muito longe, distante..
potra característica é  hiperatividade, pois demonstram inquietação, não conseguem ficar parados.
A criança altista, em sua maioria, é  sistemática, organizada, trabalha conceitos de segmentação. Separa seus pertences, brinquedos e objetos por cores, tamanho  e ou modelo. 
E a característica mais acentuada é a não socialização. A criança não olha nos olhos da pessoa com quem está falando para conversar, para  responder alguma pergunta, não gosta de muito afeto, muita aproximação.

Algumas características usualmente exibidas por eles, segundo a Associação Americana de Autismo.

Dificuldade de relacionamento com outras pessoas;
Riso inapropriado;
Pouco ou nenhum contato visual;
Aparente insensibilidade a dor;
Preferência pela solidão;
Modos arredios;
Rotação de objetos;
Inapropriada fixação em objetos;
 Brinca de forma inapropriada ou bizarra;
Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade;
Ausência de respostas aos métodos tradicionais de ensino;
Insistência em repetição;
Resistência a mudança de rotina;
Não tem real medo do perigo;
Procedimento com poses bizarras;
Fixar objetos ficando de cócoras;
Impedir a passagem por uma porta;
Ecolalia, repete palavras ou frases em ligar da linguagem normal;
recusa colo ou afagos;
Age como se estivesse surdo, não responde pelo nome;
Dificuldade em expressar necessidades, limitada linguagem oral ou gestual;
Acessos de raiva, demonstra irritação sem razão aparente;
Irregular habilidade motora;
Desorganização sensorial. Hipo ou hiper sensibilidade auditiva;
Não faz referência social, entra em lugares desconhecidos sem medo ou desconfiança.




Deficiência Auditiva


Perda parcial ou total bilateral de 25 decibéis ou mais, resultante da média aritmética  do audiograma aferidos nas frequencias de 500 Hertz  (Hz); 1000 Hz; 2000Hz; 3000Hz e 4000Hz. derivando de acordo com o nível ou acuidade auditiva da seguinte forma: Surdez Severa Profunda, quando a lkperda auditiva está acima de 71 decibéis. O individuo terá dificuldades para desenvolver a linguagem oral espontantaneamente. Há necessidade de uso de aparelho ou implante , bem como de acompanhamento especializado.
 A pessoa com alto grau de deficiência,faz luso naturalmente da linguagem de sinais/Libras. Já a Surdez Leve Moderada , perda auditiva parcial de 25 a 70 decibéis, deverá fazer uso de aparelho de ampliação sonora individual. O individuo torna-se capaz de processar informações  linguísticas pela audição, consequentemente, desenvolver a linguagem oral.


Deficiência Física


Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do copo humano, acarretando o comprometimento da função física, abrangendo, dentre outras condições amputação, ausência de membro, membros com dificuldades congênitas ou adquiridas, exceto as dificuldades estéticas, paralisia cerebral e há também os que não produzem/apresentam dificuldades para o desempenho das funções.
A Deficiência Mental  caracteriza-se por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual quanto na conduta adaptativa, na forma expressa ou habilidades práticas, sociais e conceituais.
A Deficiência Múltipla é a associação , no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias. (mental, visual, auditiva e física) com comprometimento que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa.


Surdocegueira


É uma deficiência singular que apresenta perdas auditivas e visuais concomitantes, em diferentes graus e que demanda o desenvolvimento de diferentes formas de comunicação para que o indivíduo surdo cego possa interagir no meio social.


Deficiência Visual



É a perda total ou parcial, congênita ou adquirida da visão, variando de acordo com o nível ou acuidade da visual da seguinte forma.
Cegueira: perda total ou residual da visão, que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura ou escrita.
Baixa visão ou visão subnormal: caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, mesmo após tratamento ou correção, a pessoa com baixa visão possui resíduos visuais em grau que lhe permite ler textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos especiais.


Síndrome de Down


O indivíduo apresenta alteração genética cromossômica do par 21 que traz como consequência, características físicas marcantes. Traz também implicações tanto para o desenvolvimento fisiológico, quanto a aprendizagem.

Dislexia


A dislexia é um termo comumente usado por neurologistas caracterizado como algumas disfunções de aprendizado.
A dislexia não é meramente uma distração e sim uma deficiência intelectual do individuo, que desde a infância carrega consigo, características marcantes favorecendo o diagnóstico.
A dificuldade escolar é passageira/momentânea, já a dislexia não, é um fator significativo e marcante.
O individuo apresenta falhas no processo de aquisição da informação. Cada parte do nosso cérebro tem uma função, havendo falhas em determinadas áreas, haverá disfunções.
A partir do diagnóstico será necessária uma intervenção e ou estímulo e a busca por resultados a fim de que o indivíduo supere tais deficiências. Há um longo caminho a ser percorrido, "trabalho de formiguinha"...
A Dislexia segundo pesquisadores é um distúrbio específico da leitura e da escrita, de ordem neurológica e genética. 
O individuo/aluno apresenta algumas dificuldades do tipo: dificuldade em associar, letra, som e a forma das letras; omite ou troca de ordem e direção letras e sílabas; dificuldade em compreender textos escritos; expressa-se melhor oralmente; apresenta dificuldades na assimilação de símbolos da matemática e decorar tabuadas; comete inúmeros erros na construção de um texto; apresenta dificuldades na soletração de palavras; difícil assimilação de rimas...
Quanto ao tratamento, logo que diagnosticado, o que envolverá inúmeros especialistas, não só o Neurologista, o disléxico se beneficiara de terapias com psicopedagogos, que fará uso de métodos multissensoriais para auxiliá-lo no tratamento quanto ao processo de aquisição do aprendizado da leitura e da escrita, orientando inclusive a escola, em como avaliar e incluir o disléxico de forma adequada e eficiente.
Por se tratar de Inclusão, a escola necessita de um amparo legal, que é o diagnóstico médico, para que o aluno possa desfrutar de seus direitos/ adaptações necessárias e pertinentes, a fim de superar e contornar tais deficiências.



Boa leitura

Trabalhando o Gênero Receita

Trabalhando o Gênero Receita
Na Educação Infantil

A macaca na Cozinha




Estes textos devem ser oferecidos às crianças, durante o processo de alfabetização .
Pode ser oferecido diferentes opções de leitura e suportes. Esta variedade é necessária para que a criança perceba os diferentes objetivos de um texto escrito e seu uso no dia-a dia, de acordo com as necessidades e oportunidades...


Com as Crianças na cozinha



Além da leitura, o livro apresenta graciosas ilustrações com massinha de modelar.
Há também algumas dicas nutricionais, enriquecendo ainda mais o tema.

E por falar em receita, aqui vão mais duas opções de leituras: A Galinha Xadrez e A Galinha Ruiva

As leituras mostram o conceito de amizade.



Certo dia a Galinha Xadrez resolve fazer um bolo de milho e convida seus amigos , o porco, o pato e o rato para ajudarem na compra e preparo dos alimentos para o bolo, só que infelizmente, todos estão "muito ocupados" e não podem ajudá-la. Entretanto, logo que o bolo está pronto, todos querem experimentar. Será que ela deixa eles experimentarem? 
Sim , ela estava tão cansada por ter preparado tudo sozinha que foi descansar um pouco...
Eles, tamanha gula e falta de atenção, comeram todo o bolo.
E agora, como fazer para reparar o erro. O jeito foi fazer outro bolo para amiga galinha.




Quanto a Galinha Ruiva, é quase a mesma situação. 
Certo dia ela resolve fazer um bolo bem gostoso para o lanche da tarde e assim como a Galinha Xadrez, ela convida os amigos da fazenda para ajudá-la a preparar o bolo. Infelizmente, todos estão ocupados e ela acaba fazendo tudo sozinha. Entretanto, logo que o bolo está a mesa, todos querem participar do lanche.
Será que ela deixou os "amigos" participarem?

Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé? 
Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho? 
Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo? 
Foi pensando nisso que a galinha ruiva encontrou seus amigos: 
- Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo? - Eu é que não, disse o gato. Estou com muito sono. 
- Eu é que não, disse o cachorro. Estou muito ocupado. 
- Eu é que não, disse o porco. Acabei de almoçar. 
- Eu é que não, disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora. 
Todo mundo disse não. 
Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno. 
Quando o bolo ficou pronto ... 
Aquele cheirinho de bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca. 
Então a galinha ruiva disse: 
- Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho,os demais ingredientes para fazer o bolo? 




Agora, podemos pensar também, como acréscimo, as músicas que foram criadas por conta dessas histórias. 
Pesquise, você vai gostar e os alunos vão adorar!!!

Palavrinhas Mágicas no preenchimento dos relatórios

Palavrinhas Mágicas




Pois é!!
Sabe quando a gente quer se expressar com sinceridade, porém sem causar danos e mágoas!?
Na Língua Portuguesa denomina-se Eufemismo,  um tipo de linguagem que substitui um termo, ou uma expressão rude, por outro mais suave e agradável, para que  não haja  constrangimentos. O eufemismo tem o objetivo de suavizar uma palavra ou expressão.

Aqui vão algumas dicas para conversar, escrever ou alertar,  sobre questões ligadas a comportamentos inadequados dos alunos na Educação Infantil.
Quando o professor se depara com situações do tipo:

- O aluno não sabe.
- O aluno não atingiu os objetivos propostos, está em fase de aprendizado.

- O aluno não tem limites.
- O aluno apresenta dificuldades de auto-regulação pois insiste em não atender ao que lhe foi solicitado...

- O aluno é nervoso.
- O aluno ainda não desenvolveu habilidades para o convívio no ambiente escolar.

- O aluno tem o costume de roubar.
- O aluno apresenta dificuldades de autocontrole quando...

- O aluno é agressivo.
- O aluno demonstra agressividade em situações de conflito, usa de meios físicos para alcançar o que deseja.

- O aluno é bagunceiro, relaxado.
- O aluno ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene pessoal,  com seus pertences.

- O aluno não sabe nada.
- O aluno aprendeu algumas noções, mas necessita desenvolver...

- O aluno é largado da família.
- O aluno aparenta ser/estar desassistido da família, pois...

- O aluno é desobediente.
- O aluno costuma não aceitar e compreender as solicitações dos adultos. Tem dificuldades em cumprir regras e combinados.

- O aluno é apático, distraído.
- O aluno ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas; muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus pensamentos.

- O aluno é mentiroso.
- O aluno costuma utilizar inverdades para justificar seus atos ou relatar as atitudes dos colegas.

- O aluno é fofoqueiro.
- O aluno costuma se preocupar com os hábitos e atitudes dos colegas.

- O aluno tem a boca suja.
- O aluno utiliza-se de palavras pouco cordiais para repelir ou afrontar.

- O aluno possui distúrbio de comportamento.
- O aluno apresenta comportamento fora do comum para sua idade e para o convívio em grupo, tais como...

- O aluno é egoísta.
- O aluno ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva.

- O aluno é sonso e dissimulado.
- O aluno em situações de conflito coloca-se como expectador, mesmo quando está clara sua participação.

- O aluno é preguiçoso.
- O aluno não realiza as tarefas, aparentando desânimo e cansaço, porém logo parte para brincadeiras e outras atividades.

- O aluno é mimado.
- O aluno aparenta desejar atenções diferenciadas para si, solicitando que sejam feitas todas as suas vontades.

- O aluno é tagarela.
- O aluno costuma falar mais do que o necessário, não respeitando os momentos em que o grupo necessita de silêncio.


A Tartaruga Infeliz

A Tartaruga Infeliz


Balila, uma tartaruguinha tímida, porém amiga de todos, e que está sempre a observar seus amigos, comparando suas características tanto físicas quanto psicológicas e sempre tecendo comentários..
Atenta as qualidades dos outros/amigos e desatenta a suas qualidades.
Até que um dia...


E há de se considerar quantas pessoas tem a mesma atitude, onde a imagem, o gesto ou mesmo a palavra do outro tem muito valor, as vezes, por mera insegurança e ou falta de estima.

A Lógica De!

A Lógica De!


  
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebra-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros  chegaram e viram o que tinha acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno  e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.


Albert Ainsten


Pois é!! Nem sempre acertamos, e muitas vezes erramos achando que estamos dotados de razão.

Caramba

Caramba 



Caramba parecia um gato como outro qualquer. Tinha o pêlo macio e um longo rabo listrado. Comia peixe. Ronronava.  Fazia longos passeios.
Mas Caramba era diferente dos outros gatos...
Ele tinha uma limitação...
Ele não sabia voar.
Isso o assustava muito.


Ele tinha uma grande  amiga , Olga, e que também se sentia diferente, ou pelo menos usava essa argumentação, como forma de apoiar o amigo, deixá-lo menos triste. Se sentia diferente  porque era uma porquinha  rosa e gordinha. 
E Olga estava sempre se justificando, sempre respondendo/questionando "mas eu também não sei voar"...
Caramba ouvia e nem discutia e sempre tinha uma resposta pronta... "porcos não voam mas gatos, sim".
Era, realmente, muito difícil! Entretanto, eles eram inseparáveis e estavam sempre juntos no maior bate papo!

(...)

Todavia, Caramba era dotado de certa habilidade que os demais gatos não tinham.
E, em meio as tentativas de aprender a voar, ele, só ele, conseguia tal façanha. Era incrível!!


Agora, pra você descobrir tal façanha, só lendo o resto da história.

M U L I

Muli



Lúcia Hiratsuka
Faça um careta bem feia e venha conhecer o Vale dos Monstros.
Sejam mal vindos!


Os monstrinhos do vale se juntavam para treinar suas pequenas e grandes monstruosidades, pois logo aconteceria o encontro internacional dos monstros.
Só Muli vivia se escondendo. Afinal, só ele tinha a barriga pelada, que os outros achavam graça e riam.
Mas monstro não tinha que ser engraçado, tinha que assustar.
Muli gostava de dar saltos, piruetas e... cambalhotas. Mas monstro não devia dar cambalhotas. Tinha que assustar.
"E se ninguém tiver medo de mim?"
_Esse era o maior medo de Muli.
Mas monstro não tinha que ter medo.
Tinha que assustar.
(...)


E assim,  no decorrer da leitura perceber-se essa contrariedade, insistência e comparação. 
O tempo todo ela era cobrado e estava sempre querendo se justificando e lutando por sua liberdade de escolha. Dificil!!,
De repente, do nada, nasce uma pequena flor na barriga de Muli. Isso para piorar ainda mais a sua situação perante os demais monstros.
 Que dificil!!
Que confusão!!
O que fazer!?


Se Muli já se sentia discriminado, e agora?

Agora? Só lendo o resto da história pra ver.

(...)

E agora os monstrinhos acham que estão mais assustadores do que nunca.


As coisas que a gente fala

As coisas que a gente fala

Ruth Rocha


As coisas que a gente fala,
saem da boca da gente
e vão voando, voando,
correndo sempre pra frente.
Entrando pelos ouvidos
de quem estiver presente.





Mas as vezes as palavras 
vão entrando nas cabeças, 
vão dando voltas e voltas,
fazendo reviravoltas 
e vão dando piruetas.

(...)

Sejam palavras bonitas 
ou sejam palavras feias;
Sejam mentira ou verdade,
ou sejam verdades meias;
são sempre muito importantes
as coisas que a gente fala.
Aliás, também tem força
as coisas que a gente cala.
Ás vezes importam mais
que as coisas que a gente fez...

Mas isso é outra história,
fica pra outra vez...


Essa leitura trata a questão do poder da palavra quando bem ou mal colocada. 

A Ovelha Rosa da dona Rosa

A Ovelha Rosa da dona Rosa



Imagine tudo cor-de-rosa...  Pois é!!
A ilustração é belíssima, um mimo!!

A Fazenda Santa Rosa da dona Rosa não é uma fazenda comum.
Há um pequeno detalhe que a torna especial...
A ovelha Rosa.
Dona Rosa amava muito a cor rosa. Tanto que pintou a casa, o celeiro, o curral, o galinheiro e o chiqueiro, tudo de rosa por dentro e por fora. Sua paixão pelo rosa era tanta, que dona Rosa deixava latas de tinta rosa do lado de fora da casa para alguma emergência.


Isso explica porque existe uma ovelha rosa na Fazenda Santa Rosa. 
Um dia a ovelha distraída, tropeçou nas latas de tinta e saiu toda pintada. Tomou banho no riacho, no bebedouro, até banho de chuva tomou, mas ela continuou rosa.
Depois que a ovelha tropeçou nas latas de tinha rosa, dona Rosa passou a dar maia atenção a ela. Dona Rosa a achava até mais bonita assim, além da ovelha adivinha qual era o outro animal  que a dona Rosa tinha um carinho especial?
Era o porquinho rosa, claro. A fazendeira o chamava de Pink...



(...) a galinha sabendo que era a cor rosa que deixava a ovelha diferente, resolveu pintar-se de rosa também.
A partir disto, todos os animais se pintaram também.
Os animais agora rosados brincavam juntos.


 De repente, o céu escureceu e uma forte chuva caiu...
Imaginem o que aconteceu!!

Obs.:  O texto não está na íntegra mas vale muita a pena conferir...




Trabalhando a questão da intolerância , tanto por parte do personagem principal- a ovelha- como de sua dona , que tem verdadeiro fascínio pela cor rosa e que não mede consequências frente as suas próprias vontades, o autor criou um final para essa narrativa, entretanto, podemos recriar este final, dando asas a imaginação...
Experimentem parar a história num determinado momento/contexto e peça aos alunos para criarem ou imaginarem  o final da história...
A gente acaba se surpreendendo com a criatividade de alguns alunos que vão muito além do esperado...
Confiram!