O GRITALHÃO
Autores: Philip Waechter e Moni Port
Era uma vez uma garotinha chamada Helena.
Ela vivia com a família em uma casinha torta, num vale profundo, à beira de um rio azul.
A vida de helena era quase perfeita. Ela tinha talento musical, seu irmãozinho era tranquilo e sua mãe, bem divertida. Quase perfeita...
É que o pai dela não conseguia conversar normalmente. Tudo que ele dizia era em forma de berros:
ONDE ESTÃO AS MINHAS BOTAS???
ESTOU COM SEDE!!!
QUEM DEIXOU OS SAPATOS JOGADOS NA SALA???
MEU OVO COZIDO FICOU MOLE!!
Helena não se conformava com isso.
- Por que você está triste , minha filha? - perguntou a mãe de Helena, depois de lhe contar uma história de ninar.
- É que o papai sempre grita muito! - sussurrou ela.
- Ah, é, você não sabe ... - disse a mãe - é que seu pai é um gritalhão,
- Um gritalhão? - perguntou Helena, surpresa.
- Sim, um gritalhão - respondeu a mãe.
- E como é que alguém vira um gritalhão? - perguntou a menina.
A mãe teve que pensar bastante antes de responder, pois era uma pergunta difícil. Finalmente disse:
- Os pais do papai já eram gritalhões e o avô dele era um gritalhão famosos...
(...)
E agora , só acompanhando as imagens contidas na história e finalizando a leitura para saber o que aconteceu. Será que a menina aceitou ou não aquela situação? E, de antemão eu digo que o final é surpreendente, por isso vale muito a pena conferir.
Nesta leitura , a proposta de atividade é retomar as palavrinhas mágicas e também fazer uma roda de conversa com os alunos e levantar questões do tipo:
Quem aqui fala bem baixinho? Quem fala alto? Quem precisa gritar pra ser ouvido? Será que aqueles que estão a nossa volta gostam de gritos?
E assim, fazer com que reflitam sobre tal atitude e percebam que assim como Helena, ninguém gosta quando alguém fala gritando.
Pra descontrair, brincamos como a musica "casinha torta", contextualizando a leitura da história.