A criança e o Consumo


A Criança e o Consumo


Desrespeitoso, insensível e por vezes , inaceitável. 

Situações inesperadas diante da busca pelo produto da moda, seja ele necessário ou não. Um brinquedo, uma roupa, um alimento, uma viagem, enfim, o que realmente importa é a constante busca pelo novo, pelo que o outro já tem e que faz questão de exibir, de causar, de tocar, tudo para manter o que se denomina de "Status" , posição social de um individuo perante determinado grupo, está sempre relacionado a destaque, prestígio, renome, e pode estar relacionado a economia também, por exemplo, um destaque econômico. Status é uma situação de uma pessoa, um estatuto privilegiado, determinado indivíduo tem um alto status. Em muitas ocasiões, o status é atribuído de acordo com juízos de valor dos elementos que constituem uma sociedade .
O mesmo se pode dizer do conceito de " Ostentação"  que  é o ato ou efeito de ostentar, quer dizer “apresentar” ou “mostrar” num sentido exibicionista, estando ligado ao orgulho, à presunção ou simplesmente à vaidade. É o ato de alguém que exibe as suas riquezas ou as suas próprias qualidades, sublinhando a importância de algo que tem, que fez ou que é.
O poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato linguístico. Partindo deste pressuposto e considerando que a diferenciação política é fator preponderante e determinante para o favorecimento da diferenciação e que associadas a escrita ou  a imagem , resulta na leitura do mundo.
Considerando que a aprendizagem da leitura se liga ao processo de desenvolvimento global do indivíduo, à sua capacitação para o convívio e atuação social, política, econômica e cultural, há de se considerar que a leitura vai portanto, além do texto e começa antes do contato com ele. E o contexto geral em que ele atua, as pessoas com quem convive passam a ter influência apreciável em seu desempenho e considerando então que a leitura sofre a influência do contexto geral em que o leitor vive, possibilitando  mudanças nas práticas sociais.
Diante disto à criança é alvo de interesses de empresas, pois conseguindo atraí-la desde cedo, possivelmente esta,  será um consumidor em potencial .
A criança é mais suscetível à propaganda, tendenciosa,  principalmente pela pressão do grupo em que está inserida. Dentro das instituições, é comum crianças que são líderes natas, que têm influência forte sobre as outras, ditarem moda, comportamentos, e muitas que não estão “dentro”, que não podem ou que não conseguem por questões sociais,  são excluídas do grupo. E isso para a criança é uma pressão enorme. Há casos, por exemplo, de grandes redes, empresas, centros de interesses que vendem suas marcas sejam elas de perfumes, maquiagem, esmaltes, cremes, roupas, brinquedos, alimentos, entre outros, criando clubes de relacionamento com crianças, querendo saber seus anseios, desejos, e assim criar ou torná-lo um consumidor fiel.
Um brinquedo que tem um custo altíssimo para determinado grupo social fica como exemplo de consumo abusivo, de intolerância e desrespeito social, fruto de uma sociedade individualista, compulsiva e que insiste em apresentar-se ao outro de maneira equivalente, muitas vezes sem a mesma condição, aliás, muito longe disso.
Pais devem estar alertas ao consumismo dos filhos, pois segundo censo do IBGE em meados do ano 2000, haviam 30 milhões de crianças até nove anos de idade  suscetíveis e,  de olho nesses dados o aumento da verba publicitária para esse público aumentou consideravelmente.
E isso não é um fenômeno registrado apenas no nosso país , mas em âmbito mundial.
Para atrair esse público,tão frágil mas ao mesmo tempo tão sensível e antenado,  as propagandas e os produtos tornam-se  cada vez mais atrativos, utilizando-se imagens de atores famosos, personagens infantis, cantores, apresentadores, tudo isso para criar na mente da criança o desejo do consumo.
As publicidades têm criado cenários e circunstâncias  que falam , por meio da escrita, da imagem, das cores, da sonorização, de tudo que diretamente ou indiretamente atinge às crianças, tornando-os consumidores oniomaníacos, que passam a agir por impulso, que passar a adquirir bens e serviços sem a real condição e ou necessidade, porque se deixam levar pela insensatez.
Há um dito popular  "mais vale um gosto que dinheiro no bolso" , que esclarece tal atitude de insensatez, de euforia e com consequências inimagináveis e que precisam ser consideradas.
Mas queremos alertar que o principal fator que ajudará a criança a não se tornar um consumidor compulsivo, é a determinação e orientação dos pais.
Pais que não têm limites, que agem pela impulsividade,  provavelmente irão gerar as mesmas atitudes  em seus filhos.
E será que tais atitudes, hábitos e escolhes fazem parte de um público específico, que tem a real condição para que isso aconteça ? Não, infelizmente , nem sempre. Tais hábitos não tem nada a ver com ser rico ou ser pobre, o consumismo desenfreado e abusivo está se inserindo  em todas as faixas da sociedade. E á criança, por ser mais sensível e mais predisposta merece maior atenção e cuidado.
Cada vez mais, psicólogos são procurados por pessoas que não têm limites para o consumo, são compulsivos e não conseguem parar de comprar, endividando-se dia após dia. Agora, se adultos chegam a precisar de profissionais para orientar, esclarecer e atenuar,  imaginem à criança que é muito mais propensa !?

Uma dica para contextualizar essa leitura esta no filme "Os Delírios de Consumo de Becky  Bloom", maravilhoso! pois apresenta as facetas do consumismo compulsivo. Mostra de forma divertida o quanto o consumismo pode prejudicar a vida, seja ela pessoal, financeira e psicológica de uma pessoal.
De acordo a Paulo Han o consumo, na qual estamos todos inseridos, mercantilizou dimensões sociais e datas comemorativas, incentivando e mobilizando ações de consumo e consequentemente, fazendo com que o individuo esteja cada vez mais endividados, se sinta cada vez mais inserido neste grupo, motivando para um consumo para além dos ganhos. E, mais do que isso, para além da necessidade, para o desperdício, para o status, para fazer valer , um desejo estabelecido e muita vezes imposto, por um grupo de interesses.
Segundo pesquisa do SPC, roupas, calçados e eletrônicos são os maiores objetos de consumo e endividamento das pessoas, já que estes produtos proporcionam status.
Diante da realidade, percebemos um nivelamento de desejos: crianças pobres e ricas querendo os mesmos brinquedos, adultos de classes sociais distintas tendo as mesmas vontades, reforçadas pelos modelos e padrões de vida apresentados pela mídia, como os gostos e hábitos de celebridades.

Aqui fica outra dica de leitura do mundo -  o filme " Amor por Contrato", também maravilhoso e ao mesmo tempo esclarecedor. Para contextualizar e nos fazer fazer refletir / imaginar até que ponto  pode chegar uma pessoa seja ela um adulto ou mesmo uma criança, além do que, a força exercida por esses grupos, empresas ou instituições, que direta ou indiretamente, trabalham , reafirmando o consumo e o status por trás desta escolha. Onde o respeito fica em segundo plano frente ao interesse de grupos sociais  específicos.
O consumo é parte do nosso cotidiano, pois é um fator crítico para processo de desenvolvimento econômico, aquece o mercado, impulsiona os meios de produção, gera renda e emprego.
Mas como consumir de forma mais consciente e crítica, já que estamos sempre sendo induzidos a consumir em excesso? Estamos sempre gastando o que ainda não foi ganho, pois a facilidade de compra nos impulsionam e nos proporcionam tais atitudes.




É necessário que haja mudanças em nossas escolhas.
Mudanças de atitude, de estilo de vida, de percepção sobre o que nos ditam como ideal,  como necessário e útil. E, a  partir disso, acreditarmos que algo será posto no lugar do consumo.
De acordo a Helio Mattar, temos que substituir o consumo pela arte, pela beleza e pelas relações humanas, defende o presidente do Instituto Akatu.
O papel da televisão torna-se o maior meio para atingir as crianças.
“Sabe-se que cerca de 70% dos bebês assistem à televisão, geralmente com conteúdo impróprio ou que não foi ligada para a criança assistir. Ela se distrai devido aos múltiplos estímulos, sonoros, visuais e de movimento, todavia, se são esses os estímulos , se é isso que atrai, que distrai, que faz com que crianças ficam horas e horas em frente a televisão, por que não trabalhar os sentidos, envolver a criança numa brincadeira, na escolha de musicas para sua faixa etária, no ato de brincar, no hábito de ouvir histórias e assim  responder a tais sentidos, estabelecer bases mais fortalecidas para a construção das habilidades de linguagem.
Segundo  indíces avaliativos , crianças entre 4 e 11 anos ficaram expostas à frente da TV cerca de 5 horas e 51 minutos por dia  e isso torna as crianças brasileiras , campeãs mundiais em horas gastas em frente à telinha. E acontece, devido a falta de orientação, tempo, ou falta de paciência dos pais, preferindo o caminho mais fácil, que na maioria das vezes não é o ideal.
E quais seriam as características de uma pessoa consumista ? Será que positiva ou negativa? Será que feliz ou triste? Será que tolerante ou intolerante?
Em qualquer lugar do mundo, consumidores compulsivos compram para substituir ou compensar algo ou algum problema, como por exemplo, a saudade da família, a ausência de um ente querido, de um amigo, ou seja, uma distração para tentar sair de uma determinada situação.
E para se ter uma coisa, perde-se outra, a vida é assim.
É preciso considerar que de nada adianta querer dar tudo para uma criança, isso porque muitos pais confundem amor com ceder a todos os caprichos dos pequenos. É como se fosse uma forma de compensar, em alguns casos, a ausência diária, a falta de tempo de ficar com os filhos.
Na verdade, na real,  o que a criança está pedindo ou mesmo que não peça, mas faz por onde, é atenção e carinho, e não um  presente.
Por isso é comum uma criança receber o presente que tanto desejava e depois de poucos dias, desejar intensamente outra coisa. Desejando assim  preencher um vazio que brinquedo algum tem capacidade de substituir.
Na era moderna, a Páscoa, o Dia das Crianças,  o Natal, as férias escolares entre outras , deveriam ter um sentido mais significativo  e verdadeiro,  e no entanto ,tornam-se  épocas de intenso consumismo.
Queremos alertar que os presentes e objetos que as crianças avidamente consomem, produzem um prazer rápido e superficial. A emoção torna-se instável e ansiosa. Passados alguns dias, perdem o prazer pelo que consumiram e procuram outros objetos, outros atrativos  para tentar satisfazê-las.

Existiu uma época em que alguns botões serviam para jogar emocionantes partidas de futebol? Ou um pedaço de giz era um elemento indispensável para descer para o parque e brincar de amarelinha? E cinco pedrinhas nos faziam ficar horas e horas brincando de Três Marias. Sem contar as bolinhas de sabão e as brincadeiras de corda e esconde-esconde. E os balanços . E os papelões que serviam de tapete para escorregar  rumo ladeira a baixo, inesquecível!
A gente não tinha computadores, nem tablets, nem celulares...  E brincávamos felizes!
Nossos pais e avós nos diziam que tínhamos mais do que necessitávamos e que eles, quando eram pequenos não tinham muitas coisas.
É comum pensar que as novas gerações têm tudo mais fácil, no entanto, nesses tempos existe uma coisa certa: as crianças recebem demasiados estímulos.


O mundo da infância tem sido afetado pelos tempos que vivemos, em que numa determinada faixa etária, sair de casa sem um Smartphone é como sair sem sapatos. Não usar determinado objeto ou determinada roupa, o faz se sentir diferente, fora de determinado grupo
E, ao final, toda a voragem tecnológica e as oportunidades que estão ou que aparentemente estão  ao  alcance exercem grande impacto . Estimula  e faz com que determinado produto se torne  indispensável . Sempre considerando que os programas são direcionados, pensados e repensados para o público alvo em questão, as crianças!
Não podemos negar que vivemos em uma era tecnológica, e não podemos isolar nossos filhos e não permitir-lhes que tenham acesso ou utilizem certos dispositivos, mas sim podemos controlar o seu uso e vigiar o que fazem. Também podemos acercá-los aos livros, das brincadeiras de rua, dos  passeios pela cidade que trazem consigo a tão importante interação e a troca .
É possível que tenhamos que parar para pensar em quantas coisas nossas crianças fazem ao longo do dia.
Quantos estímulos recebem e se estes realmente lhes permitem desfrutar, aprender, avançar, pensar e desenvolver hábitos e atitudes positivas. 
O consumismo crescente e desenfreado se apresenta de forma a estabelecer na  criança, o constante desejo e apreciação pelo novo, pelo que o outro tem, por um lançamento digital, um brinquedo novo que seus amiguinhos já possuam ou uma roupa de marca. E isso é maléfico porque tem gerado crianças vulneráveis, suscetíveis  e ansiosas.
Essa quantidade de informações e a busca pelo ‘ter’ tem causado enormes prejuízos na sociedade e em especial , nas crianças.
O individuo ou mesmo à criança consumista não se contém, não consegue , não enxerga, não percebe que se deixa levar por um ato meramente compulsivo, desnecessário mas que lhe dá prazer momentâneo.
Recebe algo novo e em poucos dias ou mesmo em poucas horas já demonstra desinteresse e ou insatisfação pelo produto e, muitas das vezes até percebe o quanto foi desnecessário. 
Por isso, antes de comprarem ou de adquirirem novos produtos ou mesmo  brinquedos e eletrônicos para os seus filhos, pensem se o que eles estão precisando é realmente disso ou se o melhor, o ideal seria o de ter  mais tempo para eles , o de ofertar mais amor, mais companheirismo, mais atenção e cuidado. 
Invista mais tempo com os seus filhos. Eles vão agradecer pelo resto das suas vidas.

Crianças que têm convívio estreito com pais e entendem melhor os valores da vida são crianças mais felizes e com uma excelente autoestima.                    

Esses textos foram retirados do Guia Infantil e vale a pena conferir!



“Publicidade rima com liberdade”

De acordo a Orlando  Marques, presidente da associação de propaganda  ABRAP,  publicidade rima com liberdade. E afirma que nunca nos comunicamos de forma tão ampla e franca como hoje. Nosso apetite por liberdade de expressão é tão grande que há que se produzir comunicação como nunca para saciá-lo. Mérito de nossa consciência do direito à informação, que merece ser protegido sistematicamente.
Mas, em pleno século 21, ainda se ouvem vozes contrariadas, questionando tamanha liberdade, por estreiteza de pensamento ou conveniência política.
Circulam no Congresso Nacional dezenas de projetos de lei propondo restrições ou censura à comunicação. Um dos alvos preferidos é a publicidade, com justificativas as mais variadas e, quase sempre, bizarras: que ela engorda, embebeda, deseduca, corrói o orçamento etc.
Todas essas teses carecem, principalmente, do respaldo da sociedade. O que faz todo o sentido.
Que sociedade, democrática, atentaria contra o direito à informação? É natural que esses discursos obscurantistas de gente sectária não repercutam de maneira significativa, não tenham adesão relevante e sirvam apenas para criar embaraços econômicos a quem produz, gera empregos e paga impostos, além de buscar o obscurantismo para o ambiente político. Mas não será por acaso que o objetivo maior, disfarçado na ideia de tutela, seja o desarranjo econômico da democracia, parte do ritual maquiavélico da construção do totalitarismo.
Afinal, sabemos que uma sociedade de livre mercado é sustentada na total interdependência entre os atores do mercado. A sustentabilidade econômica é a base da plena e verdadeira liberdade de expressão. Toda iniciativa de intervenção em prejuízo desse processo atenta, por ignorância ou má-fé, à saúde do sistema.
Se hoje a sociedade brasileira dispõe de uma grande variedade de canais de comunicação é porque esses meios têm suficiente saúde financeira para entregar um produto à medida do interesse de seus públicos.
Lembremos aos radicais inimigos da publicidade que o Brasil é, por opção, uma sociedade capitalista. Marcas competem por corações e mentes, numa efervescência positiva, geradora de novos negócios, de mais empregos e impostos. A publicidade é a atividade intermediária que reverbera conceitos, apelando aos consumidores, necessariamente pela mídia. É essa dinâmica que mantém vivo o potencial de mobilização para a conquista de bens e ativa a decisão de compra.
Como em qualquer atividade, a publicidade tem regras a cumprir, que asseguram aos cidadãos o direito de se defender das ilicitudes e promover a punição dos que cometem abusos. São diversos os instrumentos legais, começando pela Constituição Federal. Mais: o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Portanto, seria bom que os que tanto se empenham em criar novas leis para restringir a publicidade atentassem para tudo o que já está em vigor, porque alguns projetos de lei são cópias explícitas do que existe, e buscassem aprender por que gostamos tanto de propaganda. É possível que aprendam uma lição fundamental: propaganda significa liberdade de escolha."



Mas não é o que afirma a psicopedagoga Maria Irene Maluf. 
Diz que antigamente não existiam tantos grupos para discutir a publicidade, então ela corria mais solta, não era vista como a vilã da história como acontece atualmente. Para ela há uma questão a se discutir, há o que se considerar...
Mudaram as crianças ou mudou a forma como os adultos educam as crianças?
A psicopedagoga diz que é preciso impor limites, para tratar dos desejos criados pela publicidade infantil. 
É inviável impedir que as crianças tenham acesso a publicidade, em algum momento ela estará exposta a isso, seja na televisão, na internet ou nos shoppings. Afirma e  aponta que apenas culpar a mídia e a publicidade infantil, não é suficiente para dizer que os filhos estão se tornando consumistas. 
Da mesma forma que a educação das crianças está cada vez mais terceirizada, muitos pais procuram uma justificativa externa para justificar os maus hábitos dos filhos.




De acordo à Dorothy Law Nolte as  crianças aprendem o que vivenciam

Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é
respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si
mesmas e naqueles que as cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que
o mundo é um bom lugar para se viver.

                                                                                                     





Portanto o que faz a diferença é mesmo a orientação familiar é o exemplo dado no cotidiano.
E, a orientação que se dá diante da mídia, que se faz presente no dia a dia, nos exemplos que direta ou indiretamente se oferece a criança, muitas vezes é prejudicial, pois foge as condições e a real necessidade , entretanto , trabalha-se  de forma a convencer, a manipular e a induzir quem o vê. Despercebidamente!
E necessário reconhecer que  a TV realiza o papel de "babá" de inúmeras crianças.
Infelizmente o tempo é curto para a devida  atenção,  que  á criança exige e necessita. 
Precisamos ter  noção da nossa realidade , assim como da  realidade da criança e intervir e estabelecer tempo para a interação .
A valorização do relacionamento entre pais e filhos é de suma importância e faz toda a diferença no desenvolvimento da criança e consequentemente, no processo educativo.
Como já vimos o consumismo é uma realização pessoal e por vezes, fruto de uma carência emocional.
Lembrando que o consumista é tido como aquele que compra sem necessidade e, a partir do uso , deixa de ser "consumismo".
Desde quando o "NÂO" pode trazer traumas a uma criança.
Não podemos generalizar, entretanto faltam limites, diante de uma geração mais agitada e autônoma, como já mencionados,  carente de atenção e interação.
Quem é que não percebe o quanto as crianças amam quando brincamos com elas? 
Elas querem atenção, querem  ser ouvidas, querem e exigem um olhar atento sobre si, seus atos, suas escolhas, suas atitudes.
È importante considerar que o individuo que cresce com carinho, consegue repassar aos outros, convive melhor, é mais seguro de si, não se deixa influenciar com facilidade.
Já àquele que nada teve, nada tem a oferecer...

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