A Princesa Sabichona


A Princesa Sabichona

Babette  Cole




Nesta leitura tornou-se  interessante trabalhar os nomes dos príncipes, orientando e  solicitando aos alunos mais alguns nomes que condizem com características físicas ou psicológicas dos personagens. Possibilitando  continuidade a leitura, trazendo para história mais alguns candidatos interessantes.

Eu sugiro o Príncipe Dorminhoco, pois imagino que a princesa queira um candidato que assim como ela, goste de passar noites e noites conversando com a lua e com  as estrelas no céu. 
 Será que ele conseguiu !?  E , ai dele se não conseguir, afinal, como não conseguir uma realizar uma tarefa tão simples.



A Princesa Sabichona não queria se casar.
Gostava de ser solteira.
A Princesa era muito bonita e rica, por isso todos os príncipes queriam e casar com ela.
A Princesa Sabichona queria viver sossegada no castelo, com seus bichos de estimação, fazendo o que bem entendesse.

- Está na hora de criar juízo - disse sua mãe, a rainha - chega de só ficar as voltas com esses bichos ! trate de arranjar um marido!

- Um monte de pretendentes chatos  ficavam o tempo todo rodeando o castelo.

- Tudo bem !  declarou a Princesa.
Sabichona  . - quem passar pela prova que eu determinar, terá minha mão em casamento, como se costuma dizer.

Ela ordenou ao Príncipe Adubo que fizesse as lesmas pararem de estragar o jardim.  " Que difícil..."

Mandou o Príncipe Ousado alimentar seus animais de estimação. " Foi quase engolido..."

Desafiou o Príncipe Roque para uma maratona de patinação.  " Impossível..."

(...)   e foram tantos desafios, a tantos Príncipes .

Deu ordens ao Príncipe  Mergulhão para tirar seu anel mágico do tanque de peixinhos. "Imagine os peixinhos..."

Nenhum dos príncipes conseguiu cumprir a tarefa que lhe coube.

- Então, nada feito - disse Sabichona, pensando que estivesse livre.

Mas, então, apareceu o Príncipe  Fanfarrão.



Ele fez as lesmas pararem de estragar o jardim... alimentou os animais de estimação... patinou e rodopiou até o dia amanhecer...  rodou centenas de quilômetros de moto...

Ele resgatou  a Princesa do alto da torre.
Foi buscar lenha na floresta.
Até domou o potro selvagem.
... levou a rainha - mãe para fazer compras e tirou o anel mágico do tanque de peixinhos.

O Príncipe  Fanfarrão não estava olhando a Princesa  Sabichona.
Então, ela lhe deu um beijo mágico... e, adivinha o que aconteceu !?

Obs.: Por causa de Direitos autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.


Crianças e Mentiras

Crianças e Mentiras


Para entender, é necessário conhecer mais sobre o mundo da imaginação infantil, as crianças vivem num universo desconhecido e estão sempre em conflito entre a fantasia e a realidade.
De acordo com a psicóloga Ângela Clara Correa, a fantasia acompanha a criança durante uma parte da infância, que vai de um a sete anos.

"A mentira de uma criança é aceitável somente quando os valores não foram criados e percebidos por ela".

De acordo a Andréa Meneguete/Portal Educação, a criança pequena não sabe lidar com as frustrações e ausências - sejam elas emocionais, financeiras ou comportamentais-, fazendo com que sintam a necessidade de mentir para compensar a falta gerada por algum motivo ou circunstância.
Vamos pegar como exemplo uma criança que vai à escola após um fim de semana e a professora pergunta qual foi a diversão dos últimos dias. Ela, sem malícia ou premeditação, responde: fui passear numa linda fazenda com os meus pais! Mas, na verdade, ela não saiu de casa, ficou em frente à tv por todo o tempo. Houve uma mentira, porém isto nada mais é do que um sinal aos pais que devem dar mais atenção ao filho. À ida ao parque de diversões pode ser o suficiente para que a criança não minta.
A solução aparece justamente quando os pais percebem que o filho necessita de atenção e auxílio no seu desenvolvimento, em vez de punições severas e algumas palmadas. Os pais precisam entender que são os responsáveis e condutores pelo amadurecimento do filho.
Imagine para uma criança compreender o que é certo e errado e no que se deve acreditar ou não só por meio de palmadas e gritos? A psicóloga Ângela Clara Correa alerta ainda que as palavras dos pais têm muito poder no momento de repreender o filho. Por isso, o ideal é que utilize as palavras de formas claras e sem agressividade. 
Se o filho mentir, faça com que ele perceba a atitude errada e mostre o quanto é importante ser sincero. A especialista em comportamento infantil Suzy Camacho afirma que só exige a preocupação dos pais no combate às mentiras quando elas tiverem o objetivo claro de fugir da responsabilidade e de não enfrentar certas situações. "Torna-se uma mentira perversa quando é premeditada para prejudicar outras pessoas, com intenção de tirar proveito de uma situação ou forma de não assumir responsabilidades de seus atos".

Andréa Meneguete dá dicas de como agir com filhos em situações de mentiras e roubos 

Não chame a criança de mentirosa. Isso só reforça uma imagem negativa e a continuidade do comportamento inadequado. 

Explique com calma as conseqüências negativas de uma mentira com exemplos práticos. Se prejudica alguém deixe claro porque é errado fazer isso e se ela gostaria que alguém agisse assim com ela. 

Não grite com a criança para obrigá-la a dizer a verdade. Isso só a intimida mais. 

Se suspeitar que a criança está mentindo faça perguntas genéricas. Como foi o passeio? Estava bom na escola? Depois de algum tempo volte a fazer as perguntas e compare as respostas. 

Castigá-la duramente não é a melhor tática. Só fará com que minta mais para fugir da punição. Sua reação deve ser firme mas controlada, sem agressividade. 

O exemplo dos pais é fundamental. Nada de mentirinhas úteis: "Diga que a mamãe não está . Fale que estou tomando banho". Não minta e nem peça para seu filho mentir.



Segundo Sara Tarrés Corominas do Guia estudantil,  as primeiras mentiras podem aparecer por volta dos 3-4 anos e aparecem de um dia para o outro nessa idade mágica onde fantasia e realidade se misturam constantemente. Estas primeiras mentiras têm um papel de exploração, um modo em que a criança se dá conta que seus pensamentos pertencem a ela e a ninguém mais.

Todas as crianças passam por esta fase de enganos e mentiras porque devem adquirir um marco no seu desenvolvimento cognitivo: superar o egocentrismo, o que caracteriza esta etapa entre os 3 e 6 anos.



Outro tipo  de mentira é aquela que a criança mente para evitar uma repreensão ou um castigo e podem ser do tipo ‘não fui eu’, ‘foi culpa de fulano e ciclano’...  Nesses casos tão pouco devemos ser excessivamente rigorosos nem clamar ao céu. O melhor é educar na sinceridade sem castigar severamente, já que os castigos aumentam a probabilidade de que a criança volte a mentir por medo de ser repreendido novamente. Um labirinto que não podemos escapar.


Levando em conta o caráter de exploração dessas mentiras e que fazem parte do seu desenvolvimento intelectual, os pais devem tratar delas sem excessiva importância. Em algumas situações as crianças mentem com a clara intenção de fazer mal a alguém, assim estará brincando, deformando a realidade ou tentando evitar um castigo. 

Aqui vão mais algumas dicas.

1. Ser os melhores modelos a seguir. Para que nossos filhos compreendam a importância da sinceridade, eles devem ver como os seus principais referenciais, seus pais, nunca mintam para eles ou os enganem. Isso não significa que a gente deve falar tudo a eles, já que em algumas situações teremos que nos calar ou ocultar algumas informações ou apresentá-las de uma maneira menos impactante.  

2. Evitar chamar nossos filhos de mentirosos. Quando qualificamos a uma criança como mentirosa estamos sendo injusto, é incorreto e não serve para nada e por sua vez não é educativo. Ao chamá-lo assim podemos cair no erro de que não se pode mudar. 

3. Ignorar as mentiras triviais. Muitas das mentirinhas que os nossos filhos nos dizem são simples brincadeiras e não devemos dar tanta atenção, como se nada tivesse acontecido, incentivando assim a importância da sinceridade. 

4. Dar a oportunidade de dizer a verdade. Diante de uma grande mentira, especialmente grave ou perigosa, como alguma relacionada com dinheiro ou as chaves de casa ou objetos pessoais de valor, a criança deve ter a oportunidade de que a criança possa explicar a verdade antes de começar a gritar ou dar lições de moral sem sentido. Existe um ditado que diz: ‘mentira confessada, metade perdoada’. 

5. Não humilhar em público. As mentiras devem ser tratadas em particular para evitar humilhar a criança em público.

Dica de leitura: Um Punhado de Mentiras de Pilar Mateos que conta as travessuras de Bolão, um menino com grandes dotes para mentir.
Outra dica é assistir ao filme Pinóquio, que conta a história de um boneco de madeira que passaria a ser um menino de verdade , se não mentisse...  vale a pena conferir!

Parlenda para refletir...

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado






GATO PRA CÁ, RATO PRA LÁ.

GATO  PRA  CÁ,
RATO  PRA  LÁ.

Autora: Silvia  Orthof
Ilustrações: Graça  Lima

Era um gato muito viajado, 
que andava pulando por sobre o telhado,
 e encontrou , de repente, de cinza vestido, 
um ratinho choroso que estava perdido.
O gato, de fato, que não gosta de rato,
quis morder, quis pegar seu eterno inimigo,
(...)
Dona lua , redonda, que a tudo assistia,
viu o rato sofrendo, naquela agonia,
saiu lá do alto da sua morada,
desceu cá pra perto, chegou apressada,
usando, de prata, uma escada rolante,
pousou no telhado, a lua brilhante.
(...)
A lua, tão gata, tão prata, sorria.
O rato cinzento, aproveitou o sossego,
pulou no luar e virou um morcego.

Essa história, segundo a autora é pra ler um pouco e imaginar muuuuuiiiito.




Obs.:Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.