Adaptação da Criança a escola

Adaptação Escolar


Com certeza, se a escola é um lugar apreciável aos olhos dos pais e responsáveis, certamente, assim o será para a criança também!


Prepare seu filho para que chegue a escola com certa  autonomia. Livre de preconceitos. Seguro, muito seguro de que a escola é um espaço de convívio, interação, socialização com muitas outras crianças e com adultos também.
Pessoas que farão parte de sua história assim como sua família...



 Na maioria das vezes os pais se sentem inseguros pois a criança fica com a mãe  o tempo todo desde que nasceu, por outro lado é importante pensar  que vai ser bom pra ela para que ela se solte mais e conviva com mais crianças pois, é muito sozinha e não tem com que brincar. 

Muitas das crianças ao chegar na escola ainda não sabem ir até o banheiro sozinhas. Não sabem se alimentar sozinhas e fica difícil para os pais aceitarem uma mudança , aparentemente tão brusca. Mas podem ter certeza que não é. 
A criança desde cedo, já no primeiro ano precisa desenvolver essa  autonomia, ser incentivada a comer sozinhas, sem preocupações, sem medo, sem receio de que ela não vai se alimentar direito, via se sujar. O que importa e trabalhar essa questão o quanto antes, para que a criança sinta - se a vontade, ois na escola, assim será.
Na escola ela terá o olhar da professora acompanhando e pense bem , em casa , ela terá olhar maias que atencioso do responsável, que está ali, auxiliando neste processo. O que na escola , com certeza, não será tão preciso, até porque tem que se levar em conta quantidade de alunos para olhar atento de um profissional.
Saibam que na escola, os bebês já são são incentivados a comerem sozinhos desde o berçário.
Comidinha na boca é para bebês de meses de idade. O quanto antes, melhor!



Outra questão também relevante se dá no incômodo que muitos pais tem em relação as mordidas.
A criança é rápida e precisa, ela tem um sistema de defesa que por mais que se esteja atento, torna-se inevitável.
O importante é conversar com a criança que morde,até  que entenda e perceba que não pode, que machuca, que causa danos tanto na criança mordida quanto aos pais e responsáveis. Amenizar ao máximo a situação, que por vezes se repete, pois é comum da idade. 
É importante considerar o outro, é  preciso se colocar no lugar do outro, em ambos os casos, tanto da criança que tem nessa atitude , na maioria das vezes, um sistema de defesa, assim como dos pais, pois muitas vezes foge ao controle ou parece descaso .  O que sabemos que não é.
Quando se trabalha na educação infantil com alunos de 4 anos aos 6 anos, acabam-se as mordidas, porém, chegam os desentendimentos, e há muito o que fazer para amenizar também esta situação. Entretanto há que se considerar que ao mesmo tempo que brigam, que há o entrevelo, há também a amizade, o vinculo. A criança se irrita e demonstra essa contradição por meio da agressão , porém, logo está papeando com o "inimigo", considerando que nessa idade são muito inocentes, portanto, não há espaço para o rancor.
Muitas vezes os pais não aceitam, aí fica difícil! Até porque uma das primeiras coisas que os pais perguntam aos filhos , no horário da saída ou logo que chegam em casa é , tudo bem? tudo tranquilo?alguém de machucou? Isso , quando a criança , se fazendo de vítima, já passa os informe ali mesmo, na escola, no momento da saída, e , em alguns momentos, os pais,  querem resolver de imediato o problema. Confiando plenamente no filho, no que ele disse, na maneira como disse. Sem saber ao certo o que realmente aconteceu, o porquê da situação e, a partir disso, amenizar e por fim resolver  o problema em questão. 
O erro está na questão mal formulada, incompleta. Então, por que não perguntar o porquê do desentendimento? quem promoveu tal situação? em que parte da história o filho está envolvido?

Muitas vezes temos  que interferir na conversa do pai, do responsável, com o aluno e questionar, e fazê-lo pensar e por fim, falar o que realmente aconteceu. Isso sem contar nas inúmeras vezes que nada aconteceu e a criança passa aos pais uma situação de agressão.

As vezes há um toque, uma atitude mínima em que a criança leva para o lado da agressão. Demonstrando fragilidade e indefesa diante de situações banais, que ao invés da interferência do adulto, deveria haver o incentivo a conversa, ao processo de socialização, passando a criança autonomia para sair de algumas situações , e não, querer resolver tudo para eles e por eles.


Nossa capacidade de adaptação às novas situações não se pode comparar com a capacidade de uma criança quando se depara com pessoas e lugares diferentes como a escola. Nós levamos uma bagagem de experiências que fazem com que a adaptação seja uma situação mais suave e controlada. E isso não é o caso das crianças na escola. Na primeira infância, tudo é novo para elas. E somente nós, os pais, podemos ajudá-las com o apoio e as exigências dos filhos.



Conselhos retirados do Guia estudantil para uma boa adaptação na escola.

- No princípio, leve a criança por algumas horas e pouco a pouco vá aumentando o horário. 
Cada criança necessita de seu tempo.

- Deixe que a criança leve, se assim o desejar, seu brinquedo favorito, algo que seja familiar e o mantenha unido a sua casa, seu ambiente familiar,  seu lar.

- Não prolongue as despedidas em excesso. Tem que passar segurança à criança de que o que está fazendo é o melhor para ela.

- Quando sair da creche, deve dedicar-lhe mais tempo à criança, brincando com ela. É bom que ela descubra que o que faz no centro não é tão diferente do que faz habitualmente em casa. Anime-a a compartilhar contigo as experiências que aprende na creche. E demonstre alegria e entusiasmo por seus progressos.


- É conveniente que a mãe e o pai levem e tragam a criança. Isso proporcionará segurança. E ela  se acostumará , terá mais segurança, facilidade quanto a adaptação e  à mudanças. E estar na escola é uma mudança considerável na vida de uma criança.

- Sempre que considere necessário, fale com a professora sobre suas dúvidas, inquietudes e sobre alguma mudança observada pela criança.

- Busque estar informada sobre as atividades que estão desenvolvendo na sala de aula: leituras, canções novas, datas comemorativas, etc, para entender e potencializar suas conquistas.

- Os aspectos da evolução da criança devem ser coordenados com as educadoras (retirada da fralda, da chupeta, etc.).

- Procure levar em conta o que é servido a cada dia na escola, quais alimentos são oferecidos, para poder oferecer-lhe uma dieta mais equilibrada e também  para incentivar a criança a comer .

- Nada de pressa pela manhã. Procure despertá-la com tempo para que tome o café da manhã tranquilamente e se dirija sem pressa a escola. 

Seja forte, passe segurança a criança.
Saiba valorizar esse momento tão importante na vida da criança.

Observe a imagem abaixo e reflita. Será que a escola, os profissionais, os professores e o mais importante, os filhos já presenciaram essa cena, já estiveram em alguma situação parecida.

Pois acredite! É muito comum!

Valorize!
Se os pais gostam  e respeitam o ambiente escolar, com certeza,  os filhos também farão o mesmo. 

Caso contrário...

Obs.:Por causa de Direitos Autorais , tanto o  texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.







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