Cocô de Passarinho
Eva Furnari
A leitura traz em si o dia a dia de um determinado grupo social, que mora numa pacata cidade.
Nos remete ao ciclo natural da vida, onde o tempo ; os dias, os meses e os anos é que ditam as pequenas mudanças , que acontecem de maneira lenta e progressiva.
Tudo a seu tempo e no seu espaço. Sem pressa...
É uma boa leitura para trabalhar conceitos de onomatopeias. maravilhoso!
E outra dica para confirmar se houve mesmo atenção a leitura , por parte dos alunos, seria questionar sobre os nomes das flores que nasceram nos chapéus, dos filhotes de passarinhos e também dos filhos dos moradores. Só aí já temos três questões avaliativas.
Quanto as ilustrações, maravilhosas! Pois, contextualizam e complementam de maneira belíssima a leitura.
Era uma vez uma cidade bem pequena.
Tinha só 6 habitantes.
Todo fim de tarde eles se encontravam na praça central.
Tinha só 6 habitantes.
Todo fim de tarde eles se encontravam na praça central.
Gostavam de conversar.
Sentavam sempre no mesmo lugar e diziam sempre as mesmas coisas.
- Puxa, que calor!
- Calor horrível!
- Como vão os negócios?
- Vão mal.
- O ano que vem vai ser pior.
- Vai.
Os passarinhos da praça também pousavam sempre nos mesmos galhos e piavam sempre as mesmas coisas.
- Piu!
- Piu!
- Piu, piu!
- Piiiu.
- Piu, piu, piupiu!
- Piu.
Os seis moradores da pequena cidade tinham um grande problema.
Todos os dias , os passarinhos faziam cocô na cabeça deles e isso os deixava aborrecidos.
Certo ia, eles ficaram mais aborrecidos que o normal e resolveram que era hora de dar um jeito naquilo...
A conversa dos passarinhos mudou um pouco...
- Burp!
- Piu!
- Piu, piu!
- Pi-iu.
- Glurp.
Três meses depois.
- Nasceram os filhotes. Vamos escolher os nomes.
- Popoguto, Ticotinho e Zululeco?
- Ou Popotinho, Ticoleco e Zuluguto?
Quatro meses depois.
- Eu gosto quando eles dançam valsa.
- Eu prefiro tango, é mais divertido.
Um ano depois...
No dia da festa os passarinhos piavam animados.
- Piu!
- Iupii! Pip-urra!
- Piup!
- Hic!
- Inhé. sgluf, spling!
- Piau!
E os moradores conversavam e dançavam entusiasmadas....
Alguns anos depois, nasceram os filhos dos moradores da cidade: Popin, Tukin e Zulin.
E assim, a vida da pequena cidade ficou ainda mais alegre e mais cheia de chapéus.
Obs.:Por causa de Direitos Autorais , tanto o texto quanto as ilustrações não se encontram na íntegra.
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