BILILICO

BILILICO

Eva Funari
Denize Carvalho
Sonia Dreyfuss
Aqui vai uma dica de leitura para o mês das mães... 


Era uma vez uma mãe muito grande.
Ela se chamava Bi e tinha um filho pequenininho chamado Bililico.
Um dia, Bililico estava pulando na cama da mãe. Escorregou num buraco, subiu engatinhando, caiu, rolou e trombou com um bicho.
O bicho se assustou e saiu voando...
Lá no alto o botão do pijama se soltou , e Bililico foi caindo...
Por sorte, caiu numa folha bem macia.
Bililico não sabia descer.
Chorou, chorou e adormeceu.
A mãe procurou Bililico por todos os lados, mas não o encontrou em lugar nenhum.
(...)
Depois de tanto susto, a mãe de Bililico encontrou uma solução:
Comprou um apitinho.
E um apitão!

E , MESMO QUE O TEXTO E AS IMAGENS NÃO ESTEJAM NA ÍNTEGRA, POR CAUSA DOS DIREITOS AUTORAIS, VALE MUITO A PENA CONFERIR!

MARIA VAI COM AS OUTRAS

MARIA VAI COM AS OUTRAS
Silvia Orthof
Essa leitura possibilita trabalhar valores, despertando na criança mais cuidado e atenção nos momentos de interação com os amigos em sala, no parque, na hora das refeiçoes, etc.
O respeito, a autonomia assim como a intolerância frente a determinadas situações de convívio.



Era uma vez uma ovelha chamada Maria.
Aonde as outras ovelhas iam Maria ia também.
As ovelhas iam para baixo , Maria ia para baixo.
As ovelhas iam para cima, Maria ia para cima.
Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Polo Sul, Maria foi também.
- Aí, que lugar frio! as ovelhas pegaram uma gripe!!!
Maria pegou gripe também.
- Atchimm!
Maria ia sempre com as outras .
Depois todas as ovelhas foram para o deserto.
Maria foi também.
- Aí, que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação . 
Maria teve insolação, também!
- UF!  PUF!
Maria ia sempre com as outras.

(...)

... mas, continuou fazendo o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram pular do Alto do Corcovado para dentro da lagoa.
Todas as ovelhas pularam.
Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caia na pedra,
quebrava o pé, e chorava  -  mé!
E assim quarenta e duas ovelhas pularam, quebraram o pé e choraram
-  mé!   -  mé!   - mé!
Chegou a vez de Maria pular...





E , MESMO QUE O TEXTO E AS IMAGENS NÃO ESTEJAM NA ÍNTEGRA, POR CAUSA DOS DIREITOS AUTORAIS, VALE MUITO A PENA CONFERIR!

EM BUSCA DA SABEDORIA

EM BUSCA DA SABEDORIA


Aleix Cabrera
Rosa M. Curta


Uma leitura regada de princípios, e a importância de se aprender a respeitar e valorizar o outro.

Pessoas raramente eram vistas no caminho rochoso que levava até a montanha em forma de chifre, onde ficava o Templo da Sabedoria. Mas, desta vez, três crianças de diferentes aldeias encontraram-se naquele caminho e elas queriam atingir o mesmo objetivo: receber o conhecimento do homem mais sábio.
Os chefes de cada aldeia estavam muito idosos e logo alguém teria de assumir o posto deles. Então, eles escolheram os jovens mais inteligentes para receberem o conhecimento do homem mais sábio.
Enfrentando possíveis rivais, as crianças não só tinham que se destacar do restante, mas também surpreender o homem sábio.
Os habitantes dos Portos dos Ventos eram verdadeiros mestres em vidraria, criança mais ilustre, Narciso, destacou-se pela sua originalidade.
Com pequenos espelhos e lentes em suas roupas e um chapéu na cabeça, ele certamente deslumbraria o homem sábio e seria o escolhido.
Nos campos de algodão do sul, os habitantes de Fios Tecidos tinham escolhido Magnólia, convencidos de que ela o homem sábio iria fascinar o homem sábio com toda a sua beleza.
E como eles eram os mais hábeis no uso da agulha e da linha, haviam tecido e costurado camadas e camadas de roupa para produzir o vestido mais elegante para ela.
Em meio a frondosa floresta dos Homens da Madeira, os moradores decidiram escolher Tor por sua força e bravura. Como carpinteiros especialistas que eram, os habitantes haviam derrubado carvalhos centenários e azinheiras para fazer a armadura do garoto, um capacete e um escudo.
As três crianças caminharam ao longo do caminho estreito até a colina solitária.
"Eu sou a mais bela" - pensou Magnólia.
"Eu sou o mais forte"  - disse Tor para si.
"Sou muito mais autêntico que os outros" refletiu Narciso...


Por que todos desconfiavam tanto uns dos outros e não perceberam que seria mais divertido e menos cansativo viajarem juntos,onde o  homem sábio vivia...


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Educação Financeira e Educação

Educação Financeira Desde a  Infância.

Consumo Consciente..




Há inúmeras mudanças elencadas no Currículo Escolar e uma delas consiste em acrescentar às diferentes disciplinas, aulas voltadas a Educação Financeira. 
O que não significa ensinar  aos aluno a  economizar, mas sim, ensiná-lo a lidar com o dinheiro. mas. vale ressaltar que  muitos pais ainda acreditam que dinheiro não é assunto para crianças.
A Educação Financeira deve fazer parte do Currículo Escolar desde a Educação Infantil abordando diferentes formas do bom uso do dinheiro. É aprender a ter  um consumo consciente e caber à escola este importante papel.
Tópicos e fundamentos de Educação Financeira podem ser abordados em diferentes disciplinas, associadas a itens do programa tradicional. 
O ideal seria fazer todo um preparo antes. Entretanto, o simples fato de as escolas selecionarem e  incluírem alguns livros paradidáticos ou literários sobre o assunto, além de  jogos,  já estará propiciando e contribuindo, trazendo a tona esta importante questão e logo adiante , a medida que o  grau de escolaridade aumenta e com mais preparo, o tema deverá ser abordado de forma qualitativa e eficaz.
As aulas de Matemática podem contribuir para esse acréscimo de conteúdo, entretanto,  já que a Educação Financeira deve ter início  já na  infância,  o melhor caminho segundo  o MEC se dará através do Ensino Transversal. E com isso, disciplinas por vezes pouco interessantes, ganham um aliado na atratividade,  neste caso, os gastos, o consumismo desenfreado, ou melhor, o dinheiro.
Nas  aulas de Português ao lerem clássicos como A Cigarra e a Formiga, por exemplo, as crianças são levadas automaticamente a refletir sobre prevenção, poupança, falta de controle, imediatismo. E pais e professores podem aproveitar esse gancho para explorar ainda mais outros importantes princípios de Educação Financeira.
Os programas de estimulo à leitura, no que diz respeito a questão financeira deve existir em praticamente todas as Escolas do Ensino Fundamental.
E aqui vão algumas dicas para enriquecer ainda mais o conteúdo.  dentre os livros, temos também:  A Galinha dos Ovos de Ouro; O pé de Meia Mágico; Quero ser rico, Zequinha e a Porquinha Poupança; Versinhos de prosperidade. 
Outra dica relevante, só que aí para adolescentes seria assistir aos filmes "Delírios de Consumo" e "Amor por Contrato", maravilhosos! Essas leituras possibilitarão análises e servirão de  suporte e estímulos, conscientização e consumo responsável por parte do aluno, planejamentos e melhores investimentos por parte dos pais. Temas  naturalmente abordados num espaço onde alunos, pais e professores poderão participar e se beneficia-se. 
As aulas de Artes com seus inúmeros  trabalhos manuais possibilitarão criar /confeccionar objetos tais como cofrinhos com diferentes tipos de materiais, quadros em que a moldura servirá de espaço de armazenamento/suporte,  conscientizando e incentivando o hábito de juntar e guardar dinheiro .
"As questões ligadas a área financeira tornaram-se um grande desafio para muitos pais  juntos a seus filhos , em especial, adolescentes. Pais que, mesmo que tenham um poder aquisitivo mais elevado, muitas vezes se deparam com a necessidade de iniciar uma educação voltada para a aquisição e  valorização do dinheiro", isso é o que observa a psicóloga Ana Lúcia G. Castello.
Essa geração tira proveito dos pais que tendem a se desdobrar para realizar os desejos e caprichos de seus filhos. Muitos, na intenção de não repetir  sua história de vida, suas dificuldades, suas frustrações,   pode cometer  equívocos de não colocar limites para os filhos e despercebidamente poderão ter sérios problemas futuros, além do que, um ciclo vicioso de consumo. Alguns  têm a  real consciência do quanto é pertinente, é necessário,  enquanto que outros, dizem muitas vezes que, se podem dar tudo aos filhos, porque não dariam? 
Os adolescentes têm uma ânsia grande de consumo. A sociedade moderna possibilita e instiga isto através da mídia e da possibilidade dos mesmos de conhecer, produtos/artigos de marcas que estão sendo utilizadas constantemente pelos jovens. assim, há um numero expressivo de gastos com roupas, tênis, festas, baladas, muitas vezes com bebidas, viagens, etc".
O desejo dos pais, somado ao dos filhos, leva a família a um ciclo vicioso e ao consumo desenfreado e, por consequência,  ao endividamento desnecessário.
Cabe ao pais  fazê-los entender que consumo excessivo pode influenciar negativamente no futuro de seus filhos. 
E no orçamento familiar? Esclareça-os quanto as reais necessidades de se "poupar", de ter uma reserva, de priorizar alguns gastos, de saber fazer bom uso do dinheiro, de traçar objetivos para gastos, e isso nos faz lembrar  aquele velho ditado " quem guarda, tem! "  ou "é melhor prevenir que remediar". E quando surgem necessidades específicas,  situações nos pegam despercebidos e que muitas vezes nos deixam em verdadeiros apuros.



O marketing do mundo contemporâneo é extremamente habilidoso e relevante, daí a importância de se  refletir .Definir o que se quer e o que, realmente, se precisa.
Há quem não resista a  modelos novos de eletro eletrônicos, perfumes, roupas, brinquedos, e até mesmo carros, enfim, o mercado trabalha dia e noite para seduzir,  encantar, e fazer consumir. Há uma fonte inesgotável de opções... e, mesmo que estejamos distraídos, quietos a mídia dá um jeitinho de nos tocar. 
vale ressaltar que o desejo de se consumir não vem pelo objeto , pela necessidade em si,  mas muitas vezes, sem que se perceba, como uma forma de diminuir a ansiedade ou um mero momento de insatisfação.
Consciente deste detalhe, aprenda a definir quanto , quando e o que comprar, limitando e  potencializando seus impulsos, suas vontades. 
Agora, imagine a criança vivenciando esses hábitos!? E quando se fala em criança, não tem como não mencionar a palavra brinquedo.
"Ao longo da história dos brinquedos, percebe-se que eles refletem o comportamento, a moda e os costumes de uma época.
 Hoje, quando uma criança acompanha seus pais às compras, ela está atenta a tudo. Percebe que muitas vezes, facilmente adquire determinado produto, consome determinado alimento, tamanha é a facilidade de acesso,  até por que já não se usa mais dinheiro pra quase nada e grande parte dos pagamentos são feitos com o cartão.  Aí está a porta de acesso para o consumo.
 À medida que o indivíduo aprender a analisar suas relações com compras e consumo, ficará mais fácil gerenciar seus gastos. E, o mesmo acontecerá com a criança.
O desconforto de uma situação de consumo desenfreado, e  o desgaste que esta situação promove, evidencia questões que pode perdurar por longos anos.
Quando se faz gastos além do que realmente se ganha, este endividamento traz consigo/ao cliente muitos desgastes. Cobranças e mais cobranças, cartões de crédito estourados, por usos abusivos, limites de créditos também estourados e aí entram outros limites do tipo cheques especial em constante uso e com isso juros que vão muito além do que se deveria cobrar. Sem contar as faturas vencidas e por consequente, contas e mais contas atrasadas, e o mais difícil, a constante falta de dinheiro . É uma verdadeira bola de neve...
E quando chega aquela fatura em que você  em análise, nem se lembra de onde veio, de quem comprou,  " não! essa compra não foi minha" são tantos gastos, tantas lojas, tantas opções de consumo que às vezes você precisa puxar na memória o porquê daquela compra.
E aí nos perguntamos, por que será que o mercado tornou-se tão atrativo? E a resposta está bem a nossa frente e muitas vezes passa desperebida.
Será que é porque os investidores trabalham dia e noite, a fim de buscar atrativos para seus consumidores.
Esteja atento e observe o quanto o cliente é paparicado, é incentivado a comprar  determinado produto. Bata cinco minutos em frente a TV, basta um olhar que já nos perguntam, posso ajudá-lo. Os produtos, por sua vez, parecem brilhar aos olhos dos consumidores, e aí!? Por que será? 
Quando se depara com um comercial de televisão, seja um propaganda voltada para um público infantil, adolescente ou mesmo adulto, observe as palavras, o contexto, o vocabulário, tudo muito bem pensado e articulado para atrair, instigar, seduzir, convencer...
O consumidor, por sua vez, sem perceber, se sente pressionado, sente a necessidade de estar inserido neste contexto, nessa ideologia de consumo, de aquisição, despercebidamente, ele é desafiado, muitas vezes, com palavras dóceis, suaves, mas que entram e se enraiza dentro de si.
Há todo um trabalho muito bem estruturado e articulado e que não é difícil de se perceber, basta uns anos de muito endividamento, e por consequência , sofrimento para se perceber tal contexto.
Quer ver um palavrinha mágica, de grandes efeitos no consumidor "LIQUIDAÇÃO". Que palavra bonita! atrativa! É quase impossível não querer dar uma olhadinha, só pra ver se tem alguma coisa imperdível... 
Observe que há uma grande cobrança por parte da sociedade de que se tem que mostrar, provar, estar a par, inserir-se. Mas o preço disso tudo é muito alto, às vezes, irreparável.
Irreparável, porque logo adiante, vem as perdas,. E não são poucas. 
Com o endividamento perdemos credibilidade, confiança, dinheiro, muito dinheiro e grandes oportunidades. tudo porque insistimos em provar pro outro, que também podemos. Que podemos. 
Imagine que você agora é a personagem principal de uma história que acontecerá conforme a sua vontade. Então, o que se deseja para os próximos meses e anos, quais as expectativas e o que se quer que aconteça neste período de tempo.
E que tal credibilidade? 
Poder planejar... comprar o que realmente se precisa... não querer ostentar. Será que você também quer estar inserido no contexto de que suas marcas te definem, suas roupas, seu carro, os lugares que frequenta, porque se tem que provar o tempo todo o que não se é? o que não se pode/ o que não se tem? 
Segundo Suyen Miranda, consultora de finanças pessoais , atuando no Mercosul Brasil, Portugal e Angola, diz que “(...) sem ter este esboço do que você quer para sua vida fica muito difícil mudar qualquer hábito, pois não há razão para mudanças se não há um sonho a realizar”. (...) “ analise com carinho o que está nos seus sonhos. Isso pode parecer até simples demais, mas o planejar uma vida de sonhos inclui o planejar de uma vida economicamente saudável”.
Portanto, fazer contas, ter controle dos gastos,  projetar resultados é o passo inicial nesse universo. Adquira novos hábitos,  é preciso focar nas questões comportamentais. Não é a toa que boa parte dos educadores financeiros tem formação ou busca apoio e parcerias na Psicologia. Melhorar as posturas e atitudes em relação ao dinheiro trará resultados surpreendentes.
Daí o importante papel da escola , preparar as crianças para serem verdadeiros cidadãos e faz parte dessa missão ensiná-las a usar adequadamente o dinheiro. A educação financeira chegou para ficar e, assim como nas finanças, o fator tempo é preponderante.
Quanto mais cedo, menores os sacrifícios e maiores os resultados.




Especialistas acreditam que a Educação Financeira pode começar logo aos 5 anos, e,  em simples situações vividas e vivenciadas pelas crianças. 
Uma boa oportunidade são os jogos. 
E, o grande clássico é o famoso Banco Imobiliário (Monopoly) que há 66 anos no mercado brasileiro teve mais de 33 milhões de unidades vendidas. O jogo de tabuleiro, agora chamado de Super Banco Imobiliário, ganhou uma nova cara. Ao invés das cédulas de papel, super coloridas, a criançada vai usar uma reprodução da máquina de cartão de crédito. E já que a intenção é despertar o bom uso do dinheiro, o jogo ainda tem dicas de educação financeira,estratégias, uma forma delas aprenderem conceitos de administração, contabilidade e de como poupar de forma divertida, conhecimentos que sem dúvida serão bastante úteis no futuro.,
Desde cedo, a criançada lida com o mundo dos números e das finanças. Quando elas começam a ter noções sobre os números, aprendem a contar e até compram seu próprio lanche na escola ou figurinhas numa banca de jornal, isso significa que já sabem usar o dinheiro.
Orientar as crianças sobre como lidar com dinheiro é um dos deveres dos pais. 
Há épocas do ano que os pequenos ficam inquietos, querem brinquedos e aparelhos eletrônicos, mas muitas vezes eles não têm ideia do quanto estes mimos custam.
Quanto à mesada, é importante considerar que está nunca deverá servir como recompensa.
Seu filho deve ajudar nas tarefas de casa sem esperar receber dinheiro como recompensa. Se isto ocorrer ele poderá se negar a ajudar se não estiver precisando de dinheiro e você perderá a autoridade de educador. 
O mesmo ocorre às atividades escolares, procure não condicionar o dinheiro ao bom desempenho escolar. O educador financeiro Álvaro Modernell, autor de alguns livros dedicados ao público infantil, é taxativo: não! "De maneira geral, digo que isto não deve ser feito, pois pode contribuir para o desenvolvimento de uma personalidade mercenária na criança, que começará a exigir dinheiro para cumprir qualquer tipo de obrigação". Um comportamento que, segundo Modernell, acaba complicando todo o relacionamento familiar. "A criança pode deixar seu rendimento escolar cair propositalmente em algum momento para depois negociar com os pais, em troca de dinheiro, a elevação ou a manutenção das notas. E isso pode se repetir muitas vezes. Há crianças que são mestres em manipular os pais. Imagine se forem remuneradas por isso" e se o pai ficar desempregado, o filho repete de ano?
De acordo a Álvaro Modernell ,  a mesada deve ser uma iniciativa voluntária dos pais, não uma obrigação. "Trata-se de um instrumento de educação financeira que serve para as crianças vivenciarem experiências que lhes serão úteis para a vida toda. E também para que criem um certo grau de independência, inclusive nos aspectos financeiros". Além disso, ele adverte que á  mesada não livra os pais do compromisso de orientarem os filhos, seja nas questões financeiras, seja nas questões escolares. "Em vez de atrelar a mesada ao bom desempenho na escola, os pais devem demonstrar para os filhos a importância do estudo para o futuro das crianças". Isto porém, não impede que a criança seja premiada ao longo do ano. "Se em determinado momento os pais desejarem premiar a criança por seu bom desempenho, tudo bem, pois servirá até como um estímulo para os bons resultados".
È  fundamental que os filhos cresçam cientes da realidade da família.
Ás crianças estão atentas por novos conhecimentos. É necessário desenvolver-se  aprendendo a ter responsabilidade social, conscientizar-se e estarem  preparadas para lidar com suas finanças, com o consumo consciente  e a realização de seus sonhos. O diferencial está na habilidade interpessoal, na criatividade, na competência, na dedicação, no respeito ao dinheiro, no controle das contas, na limitação dos gastos, no hábito de fazer economia e poupança, adquirindo o hábito e  a prática de planejar. Sempre planejar!
De acordo a Cássia D!Aquino, Educadora com especialização em Educação Infantil, autora de artigos e livros sobre Educação Financeira. Criadora e coordenadora do Programa de Educação Financeira em inúmeras escolas do País,   a partir dos três anos de idade as crianças já entendem o valor de troca que o dinheiro possui,e  é nesse momento que se deve dar início a Educação Financeira.




A intenção é fazer com a criança adquira o hábito e aprenda corretamente o manejo do dinheiro em busca de uma vida financeiramente saudável. Ela vai aprender que  quanto melhor ele for usado, mais frutos ele ira render e isso proporcionará conforto, realização de sonhos, equilíbrio emocional/  profissional, pois sabemos que o dinheiro é uma dos pilares para um futuro promissor. 
Também é preciso ter cautela para não assustar a criança. "Os pais devem iniciar o tema de forma simples, com os assuntos financeiros do dia a dia da família”. Sem muitas cobranças, mostrando á criança, de onde vem o dinheiro, para onde vai, para que serve o cartão de crédito, de débito, o cheque e, aos poucos, fazê-la entender, mostrando que há muito o que fazer com o dinheiro e que é preciso saber gastá-lo, saber usá-lo!
Os filhos têm nos pais o exemplo a ser seguido, por isto é importante que se mostre a eles que se consegue por em prática aquilo que se sugere que eles façam. Por exemplo, só gaste dinheiro depois que você já o recebeu. Evite cartões de créditos ou cheques. Façam com que eles notem que dinheiro é só o meio para se chegar à felicidade e é bom ressaltar que não importa a quantia a ser administrada, quem não sabe gerir pequenas quantidades não saberá lidar com valores altos.
Segundo Cassia D’aquino, “A virtualidade dos meios de pagamento confunde as crianças e até mesmo os adultos. Creio, inclusive, que boa parte das causas para a recente crise global teve a ver com a falta de materialidade do dinheiro e como já foi mencionado, a facilidade do acesso.





Quando na companhia de crianças menores de seis anos, por exemplo, é recomendável se pagar as compras em espécie. A atenção que se dá ao troco, conferindo a quantia recebida, fornece indícios importantes sobre o cuidado com o dinheiro. E aqui vai uma boa dica, o The Money Camp, este é um tipo de jogo/método que visa ensinar crianças e jovens a lidar com dinheiro. 
O aprendizado é feito com auxílio de jogos e de maneira bem interativa. "As crianças aprendem do jeito que elas mais gostam: brincando", diz a educadora sobre a importância do método para os pequenos. Os pais podem começar a passar este aprendizado através de livros como "Pé de Meia Mágico"e "O Poço dos Desejos" do autor Álvaro Modernell, que abordam este tema e discutindo o assunto com os filhos, sempre de maneira descontraída. Alambert também recomenda jogos como "Banco imobiliário" e "O jogo da vida".
O fato é que, na correria diária, nos esquecemos de tirar proveito de inúmeras situações  para educar nossas crianças em relação ao bom uso do dinheiro.
A transformação dos hábitos e costumes torna-se essencial para o equilíbrio financeiro . E a medida que os limites são vivenciados, ás crianças e adolescentes começam a lidar com a frustração de não terem tudo o que querem de maneira mais natural.

Quando soube que o tema precisa ser inerido na Educação escolar, fiz algumas pesquisas e foram inúmeras leituras e o apanhado de várias conceitos sobre educação financeira.
 Um tema que traz interesse e habilidades e maior controle para lidar com o consumo...





Boa Educação

Boa Educação é um guia de boas maneiras, maravilhoso para se trabalhar em sala de aula.
Em meio a leitura nos deparamos com inúmeras situações do nosso dia a dia e percebemos a importância de se ressaltar algumas atitudes, mostrando e enfatizando, junto aos educandos, atitudes positivas e ou negativas e as possíveis consequências.
O texto explora o cotidiano e possibilita trabalhar com a criança e o adolescente também!
E claro que eles vão achar muito infantil, mas a partir da leitura eles vão percebendo que em muitas situações, se encaixam perfeitamente!




Nosso amigo Lobinho ás vezes exagera nas gentilezas,
Enquanto em outras situações é um verdadeiro mal-educado.
Por isso há sempre alguém que o repreende.
Lobinho gostaria de saber o que significa realmente " comportar-se bem".
Vamos explicar isso a ele.

Para começar, é preciso saber que os mal-educados são aqueles que não respeitam os outros.
Ignoram, ofendem, enganam as pessoas.
Não querem saber das necessidades, das preferências e das expectativas dos outros.
Eles se julgam os mais firmes, fortes e importantes,
Mas na verdade são apenas prepotentes...
Pelo menos , até que encontrem alguém mais mal-educado!

A boa educação, ao contrário, ensina a considerar e respeitar as exigências das pessoas das pessoas que estão ao nosso lado, ensina a ajudar quem está necessitado ou, simplesmente, quem tem o prazer de se sentir considerado e respeitado.


Quando você comer...

Nosso amigo Lobinho tem sempre uma fome de lobo, naturalmente... e demonstra isso empanturrando-se, esvaziando o prato e enchendo a pança em poucos segundos.
Um espetáculo desagradável:

Mas quando Lobinho está à mesa com o porquinho Lelo, perde a fome.
O seu amigo põe as pernas na mesa, pega a comida com as mãos, suja-se da cabeça ao rabo, deixa cair comida da boca e faz todo o tipo de rumor quando mastiga. Se exibir assim num espetáculo desagradável pode parecer divertido,  presenciá-lo certamente tira o apetite. Por isso é melhor sentar-se á mesa em posição normal ( as cadeiras não são poltronas), usar corretamente os talheres (sem agitá-los de modo que se atinja quem está por perto), evitar mastigar com a boca aberta (fazendo barulho de um triturador) e evitar a satisfação do arroto final: isso é coisa de bebê.

E, quando você comer...

Ao mastigar, não abra a boca, nem pra falar; você poderia se transformar numa espécie de vulcão
que expele migalhas e pedaços de comida.

Não brinque com a comida: ela foi preparada para ser saboreada, e não para ser desperdiçada com brincadeiras só para se divertir.

Não ponha os dedos na boca; se algo o incomoda, use a língua ou em ultimo caso, a escova de dentes... mas no banheiro e não na mesa!

Quando você encontrar alguém...

(...)

No entanto, nunca exagere nas gentilezas; geralmente, basta um "obrigado" a quem foi gentil conosco, ou um "de nada"a quem nos agradeceu pela gentileza.

Quando você pedir...

Quando nosso amigo Lobinho quer algo, pede: exige
Grita, pula, faz manha, se agita, bate os pés... Uma encenação vergonhosa.

Mas quando seu amigo Sérgio, o leão, quer algo dele e o expressa sem muita cortesia, lobinho não fica nada contente. 
E gostaria tanto de explicar-lhe que, se todos temos o direito de pedir, ninguém tem o dever de nos contentar.

Por isso se você quer algo, deve conformar-se em pedir gentilmente, esperando pelo melhor e estando preparado para receber um "não".
O importante é a sua gentileza, que lhe deixará aberta a estrada para um novo pedido.
Mais tarde, porém!

Não implore desesperadamente, chorando de joelhos, esperando comover: na maioria das vezes você só conseguirá irritar a outra pessoa.

Não fique de cara feia com quem diz "não": procure entender as razões da recusa.
O seu próximo pedido, talvez, seja atendido.

Se alguém diz "sim" ao seu pedido, não se comporte como se ele estivesse cumprindo um dever mas agradeça: é o mínimo que você deve fazer para quem foi gentil com você!

Quando você brincar...

E são tanos os momentos em que a educação precisa se fazer presente , 
e nós, mais e mais consciente.






E , MESMO QUE O TEXTO E AS IMAGENS NÃO ESTEJAM NA ÍNTEGRA, POR CAUSA DOS DIREITOS AUTORAIS, VALE MUITO A PENA CONFERIR!