Parlendas
Parlendas são
versinhos com temática infantil recitados em brincadeiras de crianças. Muitas
parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas, elas fazem representam
uma importante tradição cultural do nosso povo e elas são de ritmo fácil e de forma rápida. Não são
cantadas e, sim, declamadas em forma de texto, estabelecendo-se como base a
acentuação verbal, fazendo as crianças repeti-los é ter o desafio de
reproduzi-los sem errar.
Algumas vezes, é chamada de trava-línguas, quando é repetida de forma
rápida ou várias vezes seguidas, provocando um problema de dicção ou paralisia
da língua, que diverte os ouvintes.
“O tempo perguntou para o tempo
qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo
de dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem".
Hoje
é domingo
Pede cachimbo
o cachimbo é de
barro
Bate no jarro
o jarro é fino
Bate no sino
O sino é de ouro
Bate no Touro
O touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo
“Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis”.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis”.
“O pelo do peito do pé do pai do padre Pedro é
preto, quem disse que o pelo do peito do pé do pai do padre Pedro não é preto é
porque tem o pelo do peito do pé mais preto que o pelo do peito do pé do pai do
padre Pedro, que já é preto”.
“A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada”.
“Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem,
vaivém não vai”.
“A vida uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem
sucessivamente, sem suceder o sucesso...”
“Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não
sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se
somos sabedores”
“ O doce perguntou pro doce qual era o doce que era mais doce e o
doce respondeu pro doce que o doce que era mais doce era o doce de batata-doce”.
“A sábia não sabia que o sábio sabia
que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia
não sabia que o sabiá sabia assobiar”
“Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre
pintor português, pinta perfeitamente, portas, paredes e pias, por parco preço...”
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