Eu estava na biblioteca da escola
folheando alguns livros e aí, encontrei este livro. Amei!! Encaixou certinho com o momento, perfeito!
O título, as lembranças, não tinha como
deixá-lo lá na biblioteca... Não tinha como não fazer uma adaptação.
Na
noite em que você nasceu
Na noite em que você
nasceu foi muito emocionante, seu pai ali do meu lado, todo confiante.
Estava chorando muito,
um momento delicado e o médico ao meu lado, todo engraçado!
Lembro de suas
palavras, esse nenê não é pra hoje! “E, a minha resposta foi clara,” já! Já! Nasce!”
Estavamos bem
ansiosos... Menino ou menina! Pois, você
nos deixou curiosos.
Na noite em que você
nasceu, a lua sorriu com tamanha admiração que as estrelas vieram espiar você,
e o vento da noite sussurrou:
- A vida nunca mais
será a mesma. E não foi mesmo!
Porque nunca houve
antes alguém como você... no mundo inteiro.
O vento e a chuva
ficaram tão encantados com você que murmuravam o som do seu lindo nome
“Caroline”.
O som do seu nome é
mágico.
Vamos entoá-lo bem alto
antes de continuar. Sem esquecer que foi a Aninha quem determinou, aliás,
Carol, “Caroline não tia, eu quero Carol”
Ele voou bem alto pelos
prados, levado pela brisa...
Quem neste mundo é
igual a você?
Quem? Quem? Quem?
Por cima do oceano...
E por entre as
árvores...
Até que todos
perceberam, todos entenderam que você é única e
especial!
Nunca houve olhos tão
bonitinhos, meigos...
Nem um nariz igual,
arrebitadinho,
E dedinhos dos pés tão
fofinhos, que aliás, a Aninha pensava que estavam sujinhos...
Pensando bem, vou
contar até três, pra você mexer os dedinhos outra vez.
Vou contar até dez pra
seus olhinhos castanhos tornarem azuis, igual o da mamãe!
Nada de igual o do
papai!
Quando os ursos polares
souberam, dançaram até o sol raiar. E, quando você chorava, o tio Paulo também
“dançava” até o sol raiar, balançando , bailando e cantando pra te ninar...
De muito distante os
gansos voltaram. Só pra te admirar...
A lua brilhou no céu
até a manhã seguinte.
E nenhuma das joaninhas
foi embora. Aliás, a vovó Joana, logo, veio de ver...
Então, quando você
duvidar de como você é especial , aliás, duvido que isso um dia aconteça... e
quiser saber quem mais te ama nesta vida, procure ouvir os gansos chegando de
viagem.
( Estão cantando uma música em sua homenagem.)
Ou quando vir os ursos
no zoológico cochilando ( é porque, por você, passaram a noite dançando).
Ou se adormecer ao som
do vento assobiando (preste atenção... o seu nome ele está sussurrando .)
Se a lua da manhã
continuar a brilhar, e se uma joaninha pousar e decidir ficar, ou um passarinho
entrar e não quiser sair, é por que todos querem ver você sorrir... isso,
porque eles sabem que você é a garota sorriso, logo, ouviram falar e, é por isso que estão sempre a te expiar, a te
admirar...
Pois nunca antes em
rima ou história ( que eu saiba ou guarde na memória), ouve uma noite de tanto
esplendor com quando você nasceu, meu amor.
E não para por aí!
À medida que você foi
crescendo, doce e carismática, linda e muito simpática, eu, sempre a te admirar... e, é por isso que
hoje, aproveitei este momento, em meio a leitura, registrei meu pensamento, fiz uns acréscimos e , por admiração, escrevi
esta história num momento de satisfação e emoção.
Ouviu-se o som das
trombetas assim que você escureceu.
Soaram clarim e
cornetas na noite em que você nasceu.
Você tão pequenininha e
nós a te admirar.
Agora você cresceu e nós, a te abençoar...
Lindo !
ResponderExcluir